O Curso de Formação em Agrotóxicos, Saúde e Agroecologia foi promovido pela Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida em parceria com a FASE e Terra de Direitos, junto com os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais de Santarém e de Mojuí dos Campos (STTR), Cáritas, Instituto de Saúde Coletiva/UFOPA e Núcleo de Agroecologia e Bem Viver na Amazônia/UFOPA, Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP), e Associação de Moradores do Bairro Pérola do Maicá/AMBAPE e Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ).
Nesta quarta-feira (8), a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, em articulação com outras organizações, estará presente em uma audiência pública na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para expor os graves impactos dos agrotóxicos, em particular na saúde reprodutiva. Além disso, as organizações tem como objetivo pressionar os Estados a adotarem medidas eficazes para proteger os direitos de meninas e mulheres e comunidades afetadas pelos agrotóxicos.
O agronegócio é frequentemente visto como sinônimo de produção agrícola em grande escala. No entanto, é crucial compreendê-lo não apenas como uma forma de agricultura, mas como um modelo que se sustenta a partir da apropriação dos recursos naturais e da biodiversidade, deixando um rastro de destruição por onde passa. Ao mesmo tempo, a agroecologia se anuncia como uma alternativa a esse modelo, focada na defesa da vida, da saúde, da proteção ao ambiente e na soberania alimentar.
Um estudo envolvendo diversos centros de pesquisa estrangeiros sugere que a explosão de leucemia infantil pode ser explicada pelo uso do glifosato, agrotóxico mais usado no mundo. Dados iniciais de um estudo global sobre a substância (GGS, da sigla em inglês), divulgados nesta quarta-feira (25), mostram que mesmo em doses baixíssimas, o herbicida causa leucemia em ratos. E que metade das mortes dessas cobaias ocorreu em idade precoce.
Por Roberta Quintino l Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida. Iniciou na quinta (26) o primeiro Encontro Nacional de Comunicadoras e Comunicadores Contra os Agrotóxicos, em São Paulo. O evento, que acontece até sábado (29), tem como objetivo…
Como parte das ações do Participatório em Saúde e Ecologia de Saberes da Fiocruz, aconteceu nos dias 17 e 18 de outubro, uma jornada de Vigilância Popular em Saúde na cidade de Limoeiro do Norte, Ceará. A atividade teve como objetivo celebrar os 10 anos do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador(a) e Saúde Ambiental (CERESTA) e a Lei Zé Maria do Tomé.
A pesquisadora Larissa Bombardi afirma que Lula deveria adicionar mais um ponto na lista de ações que pleiteia junto com a comunidade internacional, a criação de um Marco Regulatório Internacional para Agrotóxico.
A retomada das políticas de reforma agrária no Brasil, após anos de desmonte dessas mesmas políticas, traz uma expectativa muito grande para os movimentos de luta pela democratização da terra e pela garantia dos direitos fundamentais no país.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) foi à Justiça para cobrar que a Anvisa cancele o registro da atrazina, ingrediente ativo presente em 5% dos agrotóxicos comercializados no país. A atrazina é um dos herbicidas utilizados para matar plantas indesejáveis para a agricultura. O uso também está autorizado na capina química em estradas e sob redes de alta tensão, expondo ao risco de contaminação trabalhadores, comunidades e o meio ambiente, inclusive mananciais que fornecem água para a população.
A Jornada de Agroecologia chegará a sua 20ª edição entre 22 a 26 de novembro, e promete ser histórica. Curitiba (PR) será novamente a anfitriã deste que é um dos maiores eventos brasileiros dedicados à temática. Pelo segundo ano consecutivo, a Jornada será no campus Rebouças da Universidade Federal do Paraná (UFPR), no bairro Rebouças - ao lado do shopping Estação.
Por decisão unânime, o Supremo Tribunal Federal (STF) validou a constitucionalidade da Lei Zé Maria do Tomé (Lei 16.820/2019), reforçando assim a proibição da pulverização aérea de agrotóxicos no estado do Ceará. A medida representa o reconhecimento da lei que é um marco na proteção ambiental e na saúde pública, garantindo que a prática da pulverização aérea seja efetivamente proibida.
A luta por terra e território no Sul de Minas Gerais foi o tema da 4ª edição do Polo em Prosa, realizada pelo Polo Agroecológico no Sul e Sudoeste de Minas, no mês de agosto, por meio da plataforma Youtube. A prosa foi mobilizada a partir de duas experiências da região, a da Aldeia Ibiramã Kiriri do Acré, em Caldas/MG, e a do Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio/MG.
O Conselho Nacional de Saúde (CNS) aprovou, neste mês de agosto, a Resolução nº 719 que reúne diretrizes, propostas e moções endossadas durante a realização da 17ª Conferência Nacional de Saúde. A resolução serve como um guia das demandas de saúde que a sociedade civil brasileira definiu como prioritárias para fortalecer e ampliar o alcance do Sistema Único de Saúde (SUS).
A comunidade de São Bento do Juvenal, em Peritoró (MA), nos dias 23, 24 e 25 de agosto, foi o palco do V Encontro Maranhense de Agroecologia (EMA). O encontro, que marca os 25 anos da rede de agroecologia do estado, é uma iniciativa da Rede de Agroecologia do Maranhão (Rama) em parceria com a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida e reuniu mais de 100 representantes de diversas organizações e movimentos populares do estado na luta pela agroecologia.
A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida vai realizar uma oficina virtual para jornalistas e comunicadores voltada para aprofundar a compreensão sobre o "Pacote do Veneno" e a forma como ele pode ser abordado na cobertura jornalística.