MST denuncia mais um caso de risco à vida e contaminação ambiental no Pontal do Paranapanema

Por MST e Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.

Reprodução MST.

Menos de 10 dias após a última denúncia sobre pulverização aérea de agrotóxicos, assentados registraram novamente a ação criminosa, agora no Assentamento Dom Tomás Balduíno, em Sandovalina, São Paulo.

Vídeo gravado por um morador da região, mostra um avião aplicando veneno na monocultura de cana-de-açúcar da usina Umoe Bioenergy, do mesmo município, a pulverização despeja venenos na borda do assentamento onde há famílias assentadas que se ocupam da produção de alimentos saudáveis e livres de veneno, a aeronave ainda manobra em cima da casa das famílias.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) denuncia que o caso, que se repetiu nos assentamentos de Martinópolis, tem sido cada vez mais comum no Pontal do Paranapanema. Em publicação nas redes sociais, o movimento afirma que não permitirá a “normalização da ilegalidade e da morte, vamos denunciar amplamente junto à sociedade civil e procurar medidas jurídicas para punir o agronegócio”.

Recentemente, agricultores e agricultoras familiares do Assentamento Chico Castro Alves, em Martinópolis/SP relataram graves casos de contaminação ambiental e humana provocados por uma “chuva de veneno”. Os agrotóxicos pulverizados pela usina Atena na monocultura de cana-de-açúcar mataram abelhas, peixes e causaram sintomas de contaminação humana.

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