Nota lançada pelo Centro Sabiá e diversas …

Nota lançada pelo Centro Sabiá e diversas organizações sobre a matéria veiculada pela Rede Globo no programa dominical Fantástico, exibido em 31.01.2016. A matéria denuncia a venda de produtos não orgânicos em feiras orgânicas/agroecológicas, umas delas em Recife da qual não faz menção do nome da referida feira. Outra coisa que a reportagem também não mostrou é que reduzir o uso de agrotóxico no Brasil é uma luta que os movimentos sociais e diversas organizações vem travando contra o agrohidronegócio, que tem a seu favor a bancada ruralista e a ministra da agricultura Kátia Abreu que, por sua vez não permitiu que seu ministério, o MAPA, aderisse ao PRONARA - Programa Nacional de Redução do Uso de Agrotóxicos. Este Programa como consta na nota abaixo foi "construído com propostas de órgãos do Governo e movimentos sociais, já foi aprovado na Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO) e espera a adesão do Ministério da Agricultura desde meados de 2015 (dos 10 Ministérios envolvidos, o único que falta aderir), para que seja regulamentado e, em seguida, colocado em prática efetivamente." Para acabar com os agrotóxicos no Brasil PRONARA Já!!!! Para acabar com campanhas midiáticas falaciosas, DEMOCRATIZAÇÃO DA MÍDIA JÁ!!!!

Das três substâncias que são reavaliadas desde …

Das três substâncias que são reavaliadas desde 2008, Anvisa quer manter duas no mercado. Para isso, vai contra o parecer da Fiocruz e se apoia nas próprias empresas fabricantes dos agrotóxicos. A proteção da saúde humana vai ficando cada vez mais longe da atuação da Anvisa. A regulação, ao que tudo indica, fica à cargo dos próprios regulados.

via Articulação no Semi-Árido

via Articulação no Semi-Árido: "Para mim, a lição que fica é o alerta sobre os agrotóxicos, pois sabemos que são perigosos e causam danos á saúde. É uma maravilha não ter mais que fazer uso dessas substâncias". Elizênio Benício Coelho, agricultor de Araripina (PE). Saiba mais: http://migre.me/sZCgH

Anvisa recusa banimento de agrotóxico baseado em parecer dos próprios fabricantes

Das três substâncias que são reavaliadas desde 2008, Anvisa quer manter duas no mercado. Para isso, vai contra o parecer da Fiocruz e se apoia nas próprias empresas fabricantes dos agrotóxicos

da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa publicou neste mês seu parecer sobre a reavaliação de 3 tipos de agrotóxicos que estavam sob análise desde 2008. No caso do Carbofurano, a indicação é de banimento da substância, porém para o Tiram e Lactofem, a indicação é de permanência. Os pareceres técnicos estão agora disponíveis para consulta pública no site da Agência.

O detalhe intrigante é a influência aberta dos fabricantes dos Tiram na avaliação do produto. A Anvisa havia solicitado um parecer sobre o produto à Fiocruz, entidade pública notadamente comprometida com a saúde da população. No parecer técnico final da Anvisa, há um trecho no mínimo curioso:

Segundo a TTF, os estudos derivados da literatura científica revisados pela Fiocruz, na Nota Técnica enviada à Anvisa, possuem falhas graves e não deveriam ser utilizados para análise de risco. Sendo assim, a TTF conclui que essa revisão não inclui qualquer informação nova e confiável que altere a classificação de risco do Tiram (PICCIRILLO & KOENIG, 2015).

TFF é a sigla para Tiram Task Force, em português Força Tarefa para o Tiram. Ela é formada pelas empresas Taminco US Inc., Arysta Life Science e Chemtura Europe, todas fabricantes de agrotóxicos à base de Tiram. A referência citada (PICCIRILLO & KOENIG, 2015) é uma comunicação privada da TFF para a Anvisa, à qual o público não tem acesso. Assim como também não teve acesso à Nota Técnica da Fiocruz. Apenas a TFF teve.

Diante da guerra de interpretações, consideramos …

Diante da guerra de interpretações, consideramos que o mais prudente é publicar e ler novamente a Nota Técnica assinada por diversos Grupos de Trabalho da Abrasco. A nota não estabelece uma relação explícita entre o larvicida Pyriproxyfen e os casos de microcefalia. Mas é bem claro ao alertar os perigos que a população corre ao ser exposta a este e outros venenos: "(...) houve, em 2014, a introdução do larvicida Pyriproxyfen, e mesmo sabendo-se de sua toxicidade como teratogênico e de desregulação endócrina para o mosquito, foi considerado de baixa toxicidade. E, mais uma vez, o MS recomenda o seu uso em água potável, para ser adicionado nos reservatórios e caixas de água, independentemente da quantidade de água no seu interior, tornando a concentração mais elevada quando em situações de racionamento de água. "Diante de produtos que têm efeito teratogênico em artrópodes, o que pelas normatizações para registro de agrotóxicos seria vedado seu uso na agricultura, por razões de segurança alimentar, perguntamos como aceitar o uso em água potável destinado ao consumo humano? O que dizer desse uso em um contexto epidêmico de má formação fetal? No estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional, recentemente decretado pelo MS, conforme noticia a grande mídia, está sendo preconizado o uso de larvicida diretamente nos carros-pipas que distribuem água nas regiões do Agreste e Sertão do Nordeste. Alertamos que esta é a mais recente medida sanitária absurda e imprudente imposta pelos gestores do modelo químico de controle vetorial."

Apresentação do relatório elaborado pelo grupo …

Apresentação do relatório elaborado pelo grupo Organon, da Universidade Federal do Espírito Santo. Fundamental o trabalho sério e comprometido, função essencial da Universidade Pública.

Não é somente através dos agrotóxicos que as …

Não é somente através dos agrotóxicos que as multinacionais evenenam a população mundial, sobretudo as mais pobres. O relatório A CARBONATAÇÃO DO MUNDO – A comercialização e o impacto de bebidas com açúcar na saúde, em países de baixa e média renda, mostra como a indústria de bebidas açucaradas busca compensar as perdas nos países ricos por meio de agressiva estratégias de aumento de consumo e de vendas nos países de baixa e/ou média renda, como Brasil, Índia e México. Leia notícia completa no site da Abrasco Divulga:

Em abril de 2014, o jornalista Melquíades Junior …

Em abril de 2014, o jornalista Melquíades Junior produziu para o Diário do Nordeste a série de reportagens "As viúvas do veneno". O excelente trabalho entrevistou famílias de vítimas fatais dos agrotóxicos em diversos estados brasileiros e deu um retrato humano à tragédia que muitas vezes vemos apenas através de números. Agora, está em andamento um projeto para produzir um documentário internacional sobre o tema, alertando justamente aos países importadores de produtos agrícolas do Brasil o risco que se corre. Relembre as reportagens aqui: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/regional/silencio-e-dor-se-multiplicam-nos-campos-brasileiros-1.269133 Veja o trailler do documentário:

O “moderno” agronegócio que “sustenta” o Brasil …

O "moderno" agronegócio que "sustenta" o Brasil não apenas envenena nossa comida; O "moderno" agronegócio que "sustenta" o Brasil não apenas desmata o Cerrado e a Amazonia para produzir soja; O "moderno" agronegócio que "sustenta" o Brasil não apenas utiliza mão-de-obra escrava; O "moderno" agronegócio que "sustenta" o Brasil não apenas expulsa a população do campo para as já insuportáveis cidades; O agronegócio assassina a sangue frio. Por Irmã Dorothy, e todas as lutadoras e lutadores que tombaram na luta contra o agronegócio: NEM UM MINUTO DE SILÊNCIO, MAS TODAS AS NOSSAS VIDAS DE LUTA! Saiba mais sobre a vida de Dorothy: https://www.youtube.com/watch?v=25BdfKA3wH4