No ar, a nova edição do Boletim POLITIZANDO, uma …

No ar, a nova edição do Boletim POLITIZANDO, uma publicação do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Política Social da UnB (NEPPOS/UnB). O novo número versa sobre o tema da alimentação de qualidade, da soberania alimentar e agroecologia. Confiram: http://neppos.unb.br/politizando/POLITIZANDO20.pdf

Os riscos de esterilizar plantas nativas e …

Os riscos de esterilizar plantas nativas e silvestres dos ecossistemas globais faz parte desse contexto. A sobrevivência de bilhões de pessoas que dependem de suas sementes crioulas para produzir alimento também. Porém, mais do que tudo isso, está o delírio de uniformizar o planeta, de controlar o alimento de cada um, de embolsar todo o dinheiro possível para os acionistas das corporações e também destruir países inimigos, ou projetos concorrentes. As tecnologias de restrição genética na verdade, se viabilizadas no mundo, podem se tornar uma arma química.
EBC

Transgênicos: a estratégia da inovação de exterminadores e traidores

 As sementes exterminadoras e traidoras agregam um mecanismo composto de vários transgenes que bloqueiam o seu uso, destruindo a biodiversidade mundial.

Najar Tubino, na Carta Maior

EBC

Trata-se de um caso histórico de dominação, via tecnologia, de um setor estratégico na vida das populações mundo afora – o das sementes. O assunto voltou à tona no Brasil, com a iniciativa do deputado federal Alceu Moreira (PMDB-RS), cuja profissão original é comerciante, de alterar a Lei de Biossegurança, de 2005, que proibiu o uso de tecnologias genéticas de restrição, GURT, na sigla em inglês. Na linguagem científica definem como variedades V-GURT ou T-GURT, que mundialmente ficou conhecida como semente exterminadora (terminator) e traidora (traitor). A primeira é programada para não reproduzir na segunda geração, portanto, uma semente estéril, e a outra, só reproduzirá se for induzida por um agente químico, lógico, o mesmo produzido pela empresa.
 
A mudança que a bancada ruralista pretende emplacar na Comissão de Agricultura é para tornar possível o uso das tecnologias em qualquer cultura onde o resultado é considerado benéfico. Mas essa iniciativa não é uma proposta solta no mercado, embora o Brasil seja o segundo país no plantio de transgênicos – soja, milho e algodão. A tecnologia de restrição foi criada na década de 1990, no auge do neoliberalismo. O governo dos Estados Unidos, por intermédio do Departamento de Agricultura, contratou o cientista inglês Melvin Oliver, para desenvolver um sistema de proteção de tecnologias inseridas em sementes, patenteadas em 1998, juntamente com outra ação da Delta & Pine Land, empresa posteriormente comprada pela Monsanto. 

Hoje será apresentado o programa Profissão …

Hoje será apresentado o programa Profissão Reporter sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde. O Dossiê ABRASCO foi documento de referência e a princípio todas as sugestões de territórios a visitar e pessoas a conversar foram levadas em consideração.

via Fran Paula …

via Fran Paula A Alemanha é o principal produtor de carne da Europa e, por essa razão, é um dos principais importadores de soja brasileira. Ciente disso, o líder do partido alemão “Aliança '90/Os Verdes”, visitou o Brasil e, mais especificamente, o estado de Mato Grosso, para analisar os impactos sociais e ambientais desse comercio, tentando assim conscientizar a sociedade alemã e europeia. Vamos conferir? http://bit.ly/GiasAHM

O mito do “Caçador de Mitos” e os agrotóxicos ingeridos pelo povo brasileiro

por Cléber Folgado

No último dia 22 de outubro de 2015, numa página de internet da Veja, Leandor Narloch - o auto-intitulado "Caçador de mitos", buscou (des)construir o suposto mito em relação aos dados divulgados amplamente por diversos meios de comunicação de que o consumo de agrotóxicos no Brasil equivale a 5,2 litros de agrotóxicos por habitante. A reflexão feita pelo caçador de mitos merece nosso breve comentário.

A massificação desta informação se deu a partir do ano de 2011, quando em 7 de abril, em referência ao dia mundial da saúde, foi lançada a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida. A Campanha tem por objetivo visibilizar os problemas causados pelos agrotóxicos e ao mesmo tempo apresentar as alternativas agroecológicas, rompendo assim com as barreiras impostas pela mídia e meios de comunicação que em geral a respeito do tema. A mídia frequentemente omite dados importantes em relação aos problemas causados pelos agrotóxicos na população brasileira.

Obviamente, nenhum brasileiro bebe 5,2 litros de agrotóxicos, pois se assim o fosse estaríamos todos mortos. Aqui já se mostra como a informação é tergiversada, pois o que foi divulgado pela Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida e pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) é que o consumo de agrotóxicos no Brasil EQUIVALE a cerca de 5,2 litros de agrotóxicos por habitante. Aliás, esse já é um dado ultrapassado, que refere-se ao ano de 2008, quando o Brasil se tornou o maior consumidor de agrotóxico do mundo. Atualmente, o consumo de agrotóxicos no Brasil equivale a cerca de 7,3 litros de agrotóxicos por habitante se dividimos a quantidade de litros vendidos pela população brasileira.

Dossiê Abrasco é lançado no Maranhão e fortalece movimentos locais

Atividade aconteceu durante a Semana de Ciência e Tecnologia do Maranhão e debateu, entre outros temas, o polêmico projeto MATOPIBA, da Embrapa da Abrasco Por iniciativa liderada pelo Fórum Maranhense de Economia Solidária, em articulação com os grupos que constroem…

Diga não aos exterminadores de sementes

Diga não aos exterminadores de sementes! Contra o Projeto de Lei 1117/2015 no Brasil (antes, PL 268/2007) Vamos impedir que nossas sementes se tornem suicidas No mês em que se comemora o Dia Mundial da Alimentação, mais uma vez está tramitanto no Congresso brasileiro um Projeto de Lei (PL) que afeta diretamente a soberania alimentar e os direitos dos agricultores no Brasil e no mundo. Trata-se de um Projeto de Lei que visa legalizar a tecnologia Terminator, que não está permitida em qualquer país, graças à moratória internacional que foi aprovada pelas Nações Unidas (Convênio de Diversidade Biológica) em 2000. A tecnologia Terminator é a esterilização genética de sementes. Se o Brasil legalizar esta tecnologia, estará violando a moratória internacional e permitirá que as empresas transnacionais pressionem outros países para liberá-la. O PL 1117-2015, apresentado pelo Deputado Alceu Moreira (PMDB/RS), permite isenções específicas para o uso do Terminador mas, ao mesmo tempo, a redação deixa uma lacuna gigantesca que permite que a tecnologia Terminator seja usada para qualquer cultura, quando for considerada benéfica para a biossegurança. Por quase duas décadas, a tecnologia controversa Terminator foi amplamente condenada por agricultores, organismos científicos, governos e sociedade civil/movimentos sociais como uma ameaça à soberania alimentar, biodiversidade e direitos humanos. Em maio, o Papa Francisco escreveu sobre a ameaça representada pelas "sementes inférteis.” É muito importante que, do Brasil e do mundo, nos manifestemos junto aos Deputados da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural sobre os graves riscos desta liberação, demandando a rejeição ao PL. Com Terminator, os produtores serão escravos das transnacionais de sementes, que vão decidir sobre a comida de todos! Esta é uma campanha organizada por: ActionAid Brasil ANA – Articulação Nacional de Agroecologia AS-PTA Centro Ecológico Centro Sabiá CONTAG Cooperativa AECIA Cooperativa Econativa CTA - ZM FASE - Federação de Órgãos para a Assistência Social e Educacional FBSSAN - Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional FESANS/RS Grupo ETC GEA - Grupo de Estudo em Agrobiodiversidade Movimento dos Pequenos Agricultores MMTR-NE MST Multirão Agroflorestal Plataforma Dhesca Brasil Rede de Mulheres Negras para Segurança Alimentar Rede Ecovida de Agroecologia Terra de Direitos Via Campesina Brasil Assine aqui: https://goo.gl/QL7mFe