Coletânea: confira oito materiais produzidos pela Campanha

  A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida completa oito anos em abril! Fruto de uma intensa articulação entre movimentos sociais do campo, organizações de apoio à agroecologia, sindicatos e entidades pública de pesquisa, especialmente no campo da…

Syngenta tem patente de tomate revogada na Europa

Escritório Europeu de Patentes comprovou que o tomate era resultado de uma reprodução convencional e não uma invenção da empresa O Escritório Europeu de Patentes (EPO, na sigla em inglês) revogou oficialmente a patente EP1515600 da Syngenta, que reivindicava sementes…

Licenciamento recorde de novos agrotóxicos

André Trigueiro: “Quem determina quais produtos químicos os agricultores devem usar, e em quais dosagens, é o varejista”, afirma uma fonte da Embrapa. Além de não dispor do conhecimento técnico necessário para indicar a melhor resposta para todas as situações, o vendedor ainda recebe comissão pelas vendas desses produtos químicos. Curiosamente, o próprio relator do “Pacote do Veneno”, deputado Luís Nishimori (PR-Paraná), esteve à frente de duas empresas que vendiam agrotóxicos (Nishimori Agricultura e Mariagro Agrícola Ltda.), mas, segundo ele, à época da votação, as empresas estariam “desativadas”. Em tempo: o conflito de interesses no Congresso alcança de forma avassaladora vários parlamentares ligados ao agronegócio, mineração, indústria das armas, etc.

Testes de urina comprovam níveis alarmantes de pesticidas nos alimentos

Na primeira semana, as famílias consumiram alimentos típicos de suas respectivas dietas, da agricultura convencional (não-orgânicos). Na semana seguinte, eles comeram apenas orgânicos. Os resultados surpreenderam até mesmo os pesquisadores: dos 14 químicos testados na urina, todos os membros das famílias tiveram níveis detectáveis. Após seguirem a dieta orgânica, esses níveis caíram drasticamente.

Antes do Ceará, 8 municípios já haviam proibido fumigação aérea de agrotóxicos

Enquanto no Congresso Nacional avançam projetos de lei que buscam flexibilizar e impulsionar o uso de agrotóxicos no país, diversas cidades brasileiras já possuem leis que proíbem a sua pulverização aérea. Além do estado do Ceará, o primeiro a proibir a prática em todo o território, um levantamento inédito da Agência Pública e Repórter Brasil revela que 8 cidades proibiram a prática para proteger a saúde da população. Além delas, três municípios também vetaram o uso em Áreas de Proteção Ambiental (APAs). E outros três impuseram restrições, como um perímetro de segurança nas áreas urbanas. Outras quatro cidades estão com projetos de lei tramitando nas Câmaras Municipais.