"Durante a gravidez, parte do tecido adiposo é usada para produção de leite materno, e este, por sua vez, torna-se um veículo de excreção de agrotóxicos. Em estudo de revisão, percebeu-se que as gestantes que trabalhavam expostas aos agrotóxicos apresentavam maior concentração dessas substâncias no leite", diz trecho.
Informação foi publicada em Diário Oficial na última quarta (9) e é interpretada como vitória dos movimentos populares do Brasil de Fato O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), sancionou na última quarta-feira (8) a lei que proíbe a pulverização…
No Paraná:
Morador de Xambrê, o agricultor Devanir Favoreto e sua esposa Elza Aparecida Favoreto tiram o sustento da família de uma horta agroecológica há quatro anos. Os produtores deixaram seus empregos na cidade em busca de qualidade de vida e também promover uma mudança no conceito alimentar dos possíveis clientes. “Nossa meta era trabalhar em algo nosso e minha esposa teve a ideia da horta sem agrotóxicos, após muitas pesquisas. Hoje procuramos assistência para aprimorar cada vez mais nossa produção”, informou.
Em Medida Provisória, Bolsonaro extingue órgão que prestava consultoria em temas como agrotóxicos e agricultura familiar Por Nadine Nascimento Combate à fome, alimentação saudável, merenda escolar, agricultura familiar, presença de agrotóxicos ou de componentes geneticamente modificados em alimentos…
Notícia altamente preocupante. E tão preocupante quanto o fato de haver detecção de agrotóxicos na zona urbano, são os escolhidos como "especialistas" pela redação da RBS:
* José Otávio Menten, defensor árduo do agronegócio e seus agrotóxicos, defende que tudo é questão de mau uso e não se pode "criminalizar" os agrotóxicos.
* Angelo Trapé, toxicologista assessor das indústrias de agrotóxicos.
* Iniciativa 2,4-D , grupo de empresas produtoras do 2,4-D que fazem "pesquisa" para comprovar que o 2,4-D não faz mal à saúde.
Ta serto...
Em média, os chamados “defensivos agrícolas” deixam de pagar R$ 1 bilhão ao ano em impostos. Apenas entre 2011 e 2016, foram R$ 6,85 bilhões em isenções para o setor, segundo dados consultados pelo Intercept nas atas da Receita Federal. Apesar de bilionário, o número apenas arranha a superfície da extensão total desses privilégios, já que levam em conta somente a isenção fiscal da Cofins, a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, e do PIS/Pasep.
Transgênicos e agrotóxicos também merecem verbetes no guia. "As alterações no patrimônio genético das nossas plantas e sementes estão diretamente ligadas ao aumento do uso de agrotóxicos, pois muitas sementes são modificadas para que sejam resistentes a estes produtos químicos. Desde 2003, conquistamos a obrigatoriedade de ter a informação no rótulo de produtos com qualquer quantidade de transgênicos, garantindo que possamos escolher o que queremos".
"O Brasil que foi de Lutzenberger é agora o país da musa do veneno transformada em ministra da Agricultura."
"Tá andando devagar porque a gente não tem dinheiro para investir, mas de acordo com o que vai sobrando, das despesas, a gente vai investindo. A gente está vendo um resultado positivo, estão andando as coisas", conta o horticultor Isaías Alves.
Em nota divulgada nesta quinta-feira, o Sindicato dos Engenheiros do Paraná seguiu a posição do MP e, em substituição à revogação, sugere que seja feita a atualização necessária da norma, com a permanência da indicação de distância adequada para a aplicação de agrotóxicos. “Há, de fato, itens obsoletos na Resolução de 1985. No entanto, a saída mais segura não é a revogação, e sim a atualização da norma, como forma a garantir que o uso dos agrotóxicos não cause mais prejuízos à saúde das populações e do meio ambiente”, diz o documento.
"É a primeira vez na história recente do Brasil que não se reconhece que temos uma questão agrária no país. Os governos militares aprovaram em 1964 o Estatuto da Terra, dizendo textualmente que o Estado tem a obrigação de garantir o acesso à terra para quem nela vive e trabalha."
Pedro Uczai (PT/SC) foi um dos deputados que lutou pela aprovação da PNaRA na Comissão Especial:
"Com a Pnara incentivamos a redução no uso de agrotóxico e não o seu fim, quem utiliza venenos não será proibido e aqueles que querem produzir orgânicos receberão incentivos. A política vai aumentar a produção agroecológica e isso fará com que os preços dos produtos orgânicos sejam reduzidos. O projeto segue para votação pelo plenário da Câmara em 2019 e sua aprovação depende da mobilização da sociedade."
Abrasco Divulga se pronuncia sobre o fim do Consea:
"A Abrasco repudia a extinção do CONSEA e a arbitrariedade do desmonte de um espaço de participação popular importante para o monitoramento do Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável no Brasil. O CONSEA é uma instância institucional fundamental de articulação entre o governo e a sociedade civil na condução da política e questões relacionadas à temática de saúde, alimentação e nutrição."
Oferecer saúde para a população através da produção de alimentos sem uso de agrotóxicos e com a preparação do solo biologicamente correto. Esse é o principal objetivo de um projeto de cultivo desenvolvido em uma área no distrito do Coração, na Zona Oeste de Macapá, que vem ganhando braços nas escolas estaduais, municipais e em unidades de conservação do Amapá.
Origem de diversas políticas públicas, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) não resistiu ao primeiro dia de governo e foi extinto, o que já provocou protestos generalizados. "Governantes católicos e evangélicos dizem colocar Deus acima de tudo, mas ignoram Sua Palavra", escreveu em rede social o bispo Mauro Morelli, que estava à frente do Consea original, criado em 1993, durante o governo Itamar Franco, extinto na gestão FHC e reorganizado sob o governo Lula.