Monsanto é condenada a pagar US$289 mi em 1º julgamento de câncer relacionado ao Roundup

Um juri da Califórnia declarou a Monsanto culpada em um processo aberto por um homem que a alega que os pesticidas baseados em glifosato da empresa, incluindo o Roundup, causaram câncer nele. A companhia foi condenada a pagar 289 milhões de dólares como indenização. O caso do zelador de escola Dewayne Johnson foi o primeiro processo a ser julgado que afirma que o glifosato causa câncer. A Monsanto, uma unidade da Bayer, adquirida pelo conglomerado alemão por 62,5 bilhões de dólares, enfrenta mais de 5000 processos semelhantes nos Estados Unidos.

Homens morrem depois de confundir inseticida com bebida alcoólica em Teresina

Dois homens morreram e um jovem de 18 anos está internado em estado grave após a ingestão de inseticida, no povoado São Vicente de Baixo, na zona rural de Teresina, na noite dessa quinta-feira (9). Os dois mortos eram cunhados e o sobrevivente filho de um deles. O envenenamento teria acontecido por acidente. O jovem está internado na UTI do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) em estado grave.

Campo registra menos empregos e mais agrotóxicos, diz IBGE

O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), Gilmar Mauro acredita que os dados mostram um país com renda e terras "altamente concentrada" e que continua a "aumentar o processo de concentração de riquezas". "Nós nascemos como colônia, exportando produtos agrícolas e minerais desde o famoso e malfadado descobrimento. E continuamos dessa forma. Mas há um agravamento dessa situação, principalmente a partir da década de 1980 e da crise econômica brasileira, e do grande déficit nas contas gerais do Brasil, se apostou bastante na exportação de produtos agrícolas como forma de obter superávit, para equilibrar todo o balanço de pagamentos", diz Mauro à Sputnik Brasil.

Sem freio, cresce o uso de agrotóxicos em Minas – Portal de Notícias Jornal de Uberaba

A pesquisa chega num momento oportuno, em que comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou, em 25 de junho, projeto de autoria do ministro da Agricultura, Blairo Maggi,o, derrubando restrições à aprovação e uso de agrotóxicos. O país lidera o ranking mundial no consumo de defensivos, volume de 7,3 litros ingeridos anualmente por pessoa, em média, por meio de grãos, legumes, verduras e frutas contaminados, de acordo com levantamento de dados divulgados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“O veneno está na mesa” e o uso de agrotóxicos está na pauta do Natureza Viva

No momento em que o Congresso Nacional discute projetos de lei contra e a favor de uma Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (PNARA), o Natureza Viva entrevista a repórter Sumaia Vilela da equipe de radiojornalismo da EBC. Ela fala sobre o uso e abuso do agrotóxico nos limites dos estados do Ceará e Mato Grosso, abordado na série "Agrotóxicos!".

Operação Webcida apura comércio ilegal de agrotóxicos pela internet

A operação é nacional e busca o fim imediato desse comércio e da divulgação das substâncias controladas. A lei restringe a propaganda de agrotóxicos aos agricultores ou profissionais, proíbe a venda sem recomendação prévia de agrônomo em receituário, proíbe a venda desses produtos por estabelecimento ou pessoa física que não esteja registrada nas agências estaduais de defesa agropecuária e proíbe o seu transporte pelos Correios, entre outras restrições.

Agroecologistas divulgam dossiê contra projeto dos agrotóxicos; produtores rebatem

Pesquisadores da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e da Associação Brasileira de Agroecologia lançaram, nesse sábado (28), uma versão atualizada do dossiê científico contra o projeto de lei que tramita no Congresso Nacional, que busca flexibilizar o uso de agrotóxicos no Brasil. O documento apresenta 15 notas técnicas contrárias ao projeto conhecido como PL do Veneno. O vice-presidente da Associação Brasileira de Agroecologia, Paulo Peterson, rebateu o argumento de que sem agrotóxicos não há como combater as pragas nas lavouras.

Aviação agrícola no Brasil: setor cresce à sombra de acidentes e agrotóxicos

Excelente reportagem sobre os perigos da aviação agrícola, não só para quem recebe a chuva de venenos, mas sobretudo para os próprios trabalhadores desta atividade. Os dados não deixam dúvidas: a atividade é uma das mais perigosas na aviação brasileira. Para pulverizar uma plantação inteira, os pilotos precisam voar em baixa altitude e executar manobras semiacrobáticas. Profissionais experientes no setor são minoria: a maior parte chega ao mercado, em média, com idades entre 23 e 28 anos, e poucas horas de voo na bagagem.