O Agro não para…de destruir, poluir e matar!

Por Luiz Fernando Leal Padulla
Do Diplomatique

Casos de intoxicação por agrotóxicos usados nos latifúndios do agronegócio, e que foram notificadas no Brasil entre 2007 e 2017, apontam 41.612 pessoas contaminadas, ou seja, uma média de 4 mil por ano, ou 10 casos diários. No entanto, cientistas acreditam que, somando-se as subnotificações, esse valor pode ser até 50 vezes maior 

As mentiras que o agronegócio segue propagando não tem fim. Comprando espaço na mídia, perpetua a falaciosa ideia de que sem ele, não há alimento. No entanto, como explicar que o Brasil, em plena pandemia, bate novo recorde na produção de grãos ao mesmo tempo em que mais de 116 milhões de pessoas passam fome e/ou insegurança alimentar?1,2 Esse é o calcanhar de Aquiles desse sistema. Afinal, quando se trata das quatro culturas que são a base da alimentação – arroz, feijão, trigo e mandioca – a própria área de produção perdeu espaço no país para a produção de commodities. A resposta para essa pergunta é clara: o agronegócio não alimenta, apenas gera lucros nas bolsas de valores. 

Vale lembrar que entre os plantios que alavancam tais lucros, destacam-se a soja, milho, algodão e cana-de-açúcar, culturas majoritariamente transgênicas e, consequentemente, impregnadas de agrotóxicos. Citando apenas o exemplo da soja, a produção nacional é de 97% das variedades transgênicas, sendo responsável pelo uso de mais de 50% dos pesticidas3,4. Para que se tenha um exemplo prático – e cruel – a área utilizada para o plantio de soja no Brasil, equivale a área total de um país como a Alemanha5. 

Mais do que omitir que não produz o verdadeiro alimento para as pessoas, também esconde que a área de plantio não aumentou, mas o uso de agrotóxicos segue crescendo, derrubando a teoria de que os organismos geneticamente modificados poluem menos. 

Uso abusivo de agrotóxicos 

Casos de intoxicação por substâncias químicas usadas nesses latifúndios, e que foram notificadas no Brasil entre 2007 e 2017, apontam 41.612 pessoas (com média de 4 mil por ano, ou 10 casos diários). No entanto, cientistas acreditam que, somando-se as subnotificações, esse valor pode ser até 50 vezes maior6. Dados oficiais do Ministério da Saúde – também muito provavelmente subnotificados – as mortes causadas pelos agrotóxicos entre 2007 e 2014 foram de 1.186 (uma vida perdida a cada 2 dias e meio)7. 

O problema relacionado com os agrotóxicos são diversos. Muitas vezes atrelam seu perigo “apenas” com a questão da contaminação alimentar. No entanto, é preciso ir além, com uma visão mais holística, ecológica. A mortalidade de espécies não-alvo, como as abelhas, é de extrema preocupação. Afinal, são esses insetos os responsáveis pela polinização de aproximadamente 80% das angiospermas (plantas que produzem flor). Com a crescente mortalidade desses animais, o risco de uma maior desestabilização na produção de alimentos é real. Dois dos grandes causadores desse extermínio apícola são o sulfoxaflor e fipronil que, mesmo proibidos na Europa, seguem sendo liberados e aplicados no Brasil8. Acefato e atrazina, também banidos na Europa pela relação direta com doenças e problemas ambientais, também tem utilização constante no país9. 

Soma-se a essa contaminação a crescente devastação de biomas. Trabalho recente publicado por cientistas brasileiros e britânicos apontou que a destruição da Floresta Amazônica está promovendo alterações na coloração das borboletas, colocando várias espécies em risco de extinção e, ainda mais preocupante, afetando todo o equilíbrio da teia ecológica com a perda da biodiversidade de inúmeras espécies10. 

A vida silvestre, ainda que longe dos centros explorados e degradados pelo agronegócio, também já sofre com os resíduos químicos. As ameaçadíssimas araras-azuis, por exemplo, estão sendo intoxicadas por organofosforados, conforme revelou trabalho científico de Vicente e Guedes (2021)11. As antas, importantes animais para o equilíbrio do bioma pantaneiro – consideradas as “jardineiras do Pantanal” – também estão sendo vítimas dos agrotóxicos, justamente pela dispersão desses químicos também pela forma aérea, além da contaminação da água da própria água – incluindo a que nos abastece12, 13. 

A presença dos agrotóxicos na água é cada vez mais preocupante e, até então, um problema longe de ser resolvido, afinal, uma vez nos corpos hídricos, não há tecnologia aplicada para sua retirada14. Estudo diversos apontam que vários princípios ativos estão relacionados com alterações genéticas, más-formações embrionárias e doenças diversas. Distúrbios endócrinos, por exemplo, estão causando puberdade precoce em crianças, onde se vê meninas de dois anos de idade com desenvolvimento das mamas e pelos pubianos15,16. Casos de câncer, má formação fetal, disrupção endócrina e tentativas de suicídio estão diretamente relacionadas com as áreas que usam agrotóxicos. 

De acordo com a Portaria de Consolidação nº5 (de 28/04/2017), 27 princípios ativos de agrotóxicos devem ser monitorados. No entanto, atualmente existem mais de 500 desses compostos químicos, e mais de 3.000 produtos liberados para o uso no Brasil. Além de ser uma análise insuficiente, pouca ação é feita quando se constata a presença desses agrotóxicos. Pela legislação brasileira, por exemplo, a quantidade máxima permitida de glifosato (um dos agrotóxicos mais utilizados) é de 500µg/L, enquanto a Comunidade Europeia impõe o limite de 0,1 µg/L – ou seja, 5000 vezes maior!5. Ainda mais alarmante é que dos sete agrotóxicos mais vendidos no Brasil, três são proibidos na União Europeia devido à sua toxicidade. 

Uma possível explicação é justamente o lobby da bancada ruralista, financiada pelo capital das empresas multinacionais de agrotóxicos, como Bayer/Monsanto, Syngenta, DowAgroSciences e cia. Conforme já escrevi em artigo anterior, relatando as atitudes da Bayer/Monsanto e suas táticas escusas para liberação dos OGMs e seus agrotóxicos, em recente reportagem, foi a vez de cientistas denunciarem as mesmas artimanhas e perseguição, desta vez realizada pela Syngenta para com os pesquisadores sérios que alertavam para os riscos dos agrotóxicos17. No Brasil, um caso semelhante e mais recente desse tipo de perseguição e intimidação pelo agronegócio se deu com a pesquisadora Larissa Mies Bombardi18. 

Capa da edição 166 “Agro é fome” do Le Monde Diplomatique Brasil (Ilustração: Cesar H. Paciornik)

Com todo o avanço das pesquisas e comprovações científicas, pode-se afirmar claramente que não há limite seguro para o uso de agrotóxicos! Não à toa, a ciência atualmente vem sendo atacada por (des)governos negacionistas que atendem aos interesses do capital. 

Mais do que essa contaminação ambiental e dos organismos, o agronegócio é diretamente responsável pelos desmatamentos – associados aos incêndios criminosos – incluindo terras indígenas. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)19, nos dois anos com Bolsonaro e sua milícia no poder, houve um aumento de 150% nessas áreas. Nem mesmo as áreas de preservação escaparam dessa política ecocida, uma vez que tiveram aumento de 62%. As denúncias do aparelhamento de órgãos responsáveis pela fiscalização e aplicação de multas ambientais são constantes, provando a política de destruição que Bolsonaro e sua milícia plantaram no país. 

Em recente pesquisa publicada na revista Science, 62% do desmatamento ilegal no Cerrado e na Amazônia – os maiores biomas brasileiros com as maiores taxas de desmatamento – estão concentrados em apenas 2% das propriedades agrícolas20.  

Como reflexo indireto – mas não menos importante – dos índices recordes de desmatamento amazônico, por exemplo, influenciam nos regimes de chuva no país, justamente porque o processo de evapotranspiração florestal é reduzido, diminuindo a formação dos chamados “rios voadores” e toda umidade necessária para a formação de nuvens. Com isso, menos chuva, menor volume de água nos reservatórios que geram energia “limpa”. Consequentemente, acionam-se as termoelétricas (altamente poluidoras pela queima de combustíveis fósseis, por exemplo, o que potencializa o problema do aquecimento global), e o preço energético vai para a conta do consumidor, aumentando ainda mais o custo de vida…em plena pandemia, associada aos recordes de desemprego e fome. Resumindo: os mais pobres sofrem ainda mais!  

Vale apontar aqui que o relatório da Oxfam, que comprova que os 10% mais ricos são responsáveis por 52% das emissões de CO₂ do planeta. Já os mais pobres são os mais atingidos pelas mudanças climáticas. Segundo a Oxfam, elas já obrigaram mais de 20 milhões de pessoas por ano a deixarem as suas casas na última década. De acordo com estimativas do Sistema de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Observatório do Clima, em 2018, o desmatamento no Brasil representou 3,4 % das emissões globais, valores maiores que o de todos países europeus, do Japão e Austrália20.  

Além de ser preocupante por ser um país com maior utilização de agrotóxicos, associa-se a isso a ingerência e incompetência do atual (des)governo para com a pandemia, tornando o momento de extrema preocupação pelos resultados ainda mais catastróficos que surgirão nas próximas gerações, tanto pela contaminação ambiental e possibilidade de novas pandemias. Afinal, como alerta Wallace em seu livro, “esses surtos não são apenas resultados de má sorte. Todos estão ligados, direta ou indiretamente, às mudanças na produção ou no uso do solo associadas à agricultura intensiva (…) que impulsiona o desmatamento e os empreendimentos que aumentam a taxa e o alcance taxonômico de patógenos (…) e através do comércio global que agora caracteriza o setor, as cepas recém-desenvolvidas podem ser exportadas para o mundo todo”21. Outro ponto preocupante são os efeitos já relatados nos organismos pelas alterações epigenéticas22,23. 

Ainda que a pressão popular e de entidades da sociedade civil tenham sido positivas para a demissão do criminoso ex-ministro Ricardo Salles, seu sucessor é tão perigoso quanto. Afinal, Joaquim Álvaro Pereira Leite, integrante de uma família de fazendeiros ligados ao café, está ligado com a disputa de terras indígenas, corroborando com os interesses do agronegócio e a política de etnocídio – também escancarada pelo abusivo PL 490, que inviabiliza a demarcação de terras indígenas, destruindo os direitos dos povos originários através do chamado “marco temporal”, ignorando a existência das comunidades tradicionais antes de 5 de outubro de 198824. 

Assim, um possível – e provável – governo progressista que assuma o comando da nação que hoje sucumbe à deriva do caos, deve se comprometer com políticas de incentivo e valorização da agroecologia, rompendo com as entranhas do agronegócio. No entanto, dado o histórico dos governos anteriores, não sou muito otimista com tal possibilidade. Por isso mesmo devemos cobrar que se comprometam com tais propostas, o que inclui, de maneira urgente, a reforma agrária. É preciso parar os danos do agronegócio, que ao longo dos governos legitimou, através de uma construção política, a destruição do ambiente e da sociedade. Isso se faz necessário para que o imperialismo ecológico e suas compensações financeiras para o livre direito de poluir, desmatar e matar, não se transforme também em um imperialismo ambiental, ou seja, que as garras neocoloniais estrangeiras não se apoderem de nossos biomas sob a justificativa de que não somos capazes de cuidar dos mesmos. 

O avanço do agronegócio caminha junto à morte e desmatamento, fazendo jus à propriedade privada e seu rastro de sangue e fogo. Tal como os sionistas de Israel se referem aos palestinos, legítimos donos da terra, eis que o agronegócio, na tentativa de inferiorizar os povos nativos e toda sua biocultura, desde a invasão promovida pelos presidentes-ditadores durante o Golpe Militar de 64, dizia que a Amazônia precisava ser ocupada para “homens sem-terra a uma região de terras sem homens”. Como destacam Malheiro et al. (2021)25, “a escolha pelas commodities, atrelada à ilusão de que a tecnologia é capaz de produzir uma economia sem limites, não apenas degradou ecossistemas, tirando-lhes a fertilidade, mas também ceifou a fertilidade do pensamento crítico que influenciou distintos projetos políticos para o Brasil, demonstrando que a chamada modernização da agricultura não apenas gera pilhagem, dominação do território, violência e devastação, mas também […] uma amnésia biocultural, ou seja, o sepultamento dos saberes comprometidos com a vida para se pensar a vida”. 

A máscara do agronegócio precisa cair de vez. É preciso mobilização, denúncia contra todos esses crimes ambientais, etnocidas e de saúde pública. As alternativas para derrotar esse sistema devastador não só existem como sempre existiram, mas desde a invasão colonial, foram surrupiadas, menosprezadas em defesa do capital. A retomada da preservação dos ecossistemas e todas as populações envolvidas, assim como a agricultura limitada e fragmentada, que respeite o ambiente florestal, são os únicos caminhos que permitirão um novo equilíbrio e, consequentemente, a sobrevivência das espécies – incluindo o ser humano. 

Sejamos essa mudança, sejamos essas vozes que ecoam e educam em defesa da real preservação e produção alimentar. E lutar contra o agronegócio é lutar pela defesa da vida, da saúde, dos povos tradicionais, e só assim conseguiremos sair dessa encruzilhada que o capital nos jogou. 

Luiz Fernando Leal Padulla é professor, biólogo, doutor em Etologia, mestre em Ciências, especialista em Bioecologia e Conservação. Autor do blog “Biólogo Socialista” e do podcast “Professor Padulla”. Instagram: ProfPadulla 

Referências: 

1.Produção de grãos bate novo recorde. Disponível em:https://www.agrolink.com.br/noticias/producao-de-graos-bate-novo-recorde_437929.html 

2. Mais de 116 milhões de brasileiros não têm comida suficiente ou passam fome, diz pesquisa. Disponível em:https://www.istoedinheiro.com.br/mais-de-116-milhoes-de-brasileiros-nao-tem-comida-suficiente-ou-passam-fome-diz-pesquisa/ 

3. Brazil is the second largest producer of biotech crops in the world. Disponível em: https://www.isaaa.org/resources/publications/biotech_country_facts_and_trends/download/Facts%20and%20Trends%20-%20Brazil.pdf  

4. Transgênicos entregam inovação para agricultores alcançarem uma produção segura e sustentável. Disponível em:https://croplifebrasil.org/noticias/transgenicos-entregam-inovacao-para-agricultores-alcancarem-uma-producao-segura-e-sustentavel/ 

5. BOMBARDI, L.M. 2021.Geography of Asymmetry: the vicious cycle of pesticides and colonialism in the commercial relationship between Mercosur and the European Union. Disponível em: https://ocaa.org.br/publicacao/geography-of-asymmetrythe-vicious-cycle-of-pesticides-and-colonialism-in-the-commercial-relationship-between-mercosur-and-the-european-union/  

6.Dados de intoxicação.SINITOX. Disponível em: https://sinitox.icict.fiocruz.br/dados-nacionais  

7.Relatório Nacional de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos. Ministério da Saúde. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio_nacional_vigilancia_populacoes_expostas_agrotoxicos.pdf  

8. Situação regulatória internacional de agrotóxicos com uso autorizado no Brasil: potencial de danos sobre a saúde e impactos ambientais. 2021.Disponível em:  http://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/artigo/1383/situacao-regulatoria-internacional-de-agrotoxicos-com-uso-autorizado-no-brasil-potencial-de-danos-sobre-a-saude-e-impactos-ambientais  

9. Mostafalou, S.;Abdollahi, M. 2017. Pesticides: an update of human exposure and toxicity. Archives of Toxicology, 91: 549–599. 

10.SPANIOLet al. 2020. Discolouring the Amazon Rainforest. Biodiversity & Conservation. 29: 2821–2838. 

11.VICENTE, E.C. &GUEDES, N.M.R. Organophosphate poising of Hyacinth macaws in the Southern Pantanal, Brazil. Scientific Reports,11, 5602. 

12.MEDICI et al. 2021.Lowland tapis exposure to pesticide and metals in the Brazilian Cerrado. Wildlife Research.  

13.Pesticides residues in river sediments from the Pantanal wetland, Brazil. 2008.Journal of Environmental Science and Health Part B. 43: 717-722. 

14.Vocêbebe agrotóxicos? Disponível em: https://portrasdoalimento.info/agrotoxico-na-agua  

15. AGUIAR, A. C. P.Más-formações congênitas, puberdade precoce e agrotóxicos: uma herança maldita do agronegócio para a Chapada do Apodi (CE). 2017. 199 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. Disponível em: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/30896

16. Agrotóxico mais usado do Brasil está associado a 503 mortes infantis por ano, revela estudo. Disponível em:https://www.bbc.com/portuguese/brasil-57209799 

17. Como a Syngenta passou décadas questionando e perseguindo cientistas para abafar seus alertas sobre riscos de agrotóxicos.https://reporterbrasil.org.br/2021/05/como-a-syngenta-passou-decadas-questionando-e-perseguindo-cientistas-para-abafar-seus-alertas-sobre-riscos-de-agrotoxicos/ 

18.Após intimidações por luta contra agrotóxicos, pesquisadora decide deixar o país. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2021/03/19/apos-intimidacoes-por-luta-contra-agrotoxicos-pesquisadora-decide-deixar-o-pais  

19.Com Salles e Bolsonaro, desmatamento em terras indígenas aumenta 150%. Disponível em:https://www.brasil247.com/meioambiente/com-salles-e-bolsonaro-desmatamento-em-terras-indigenas-aumenta-150-fymjukij  

20. RAJÃO et al. 2020. The rotten apples of Brazil’s agribusiness.Science, 369: 246-248.

21.WALLACE, R.Pandemia e agronegócio – doenças infecciosas, capitalismo e ciência. Ed. Elefante. 2020. 608p. 

22. ZANNAS, A.S. 2019.Epigenetics as a key link between psychosocial stress and aging: concepts, evidence, mechanisms. Dialogues in Clinical Neuroscience 21(4): 389–396. 

23.NILSON, E.E.; SKINNER, M.K. 2015. Environmentally Induced Epigenetic Transgenerational Inheritance of Reproductive Disease.Biology of Reproduction. 93(6): 145, 1-8. 

24. Ex-assessor de ruralistas, novo ministro do Meio Ambiente é ligado a disputa de terra indígena. Disponível em: https://www.redebrasilatual.com.br/ambiente/2021/06/novo-ministro-meio-ambiente-disputa-terra-indigena-assessor-ruralistas-agronegocio/ 

25. MALHEIROS, B.; PORTO-GONÇALVEZ, C.W.; MICHELOTTI, F.Horizontes amazônicos – para repensar o Brasil e o mundo. São Paulo: Fundação Rosa Luxemburgo; Expressão Popular. 2021. 288p.

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