Químicos do ABC se somam a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos

4 de março de 2013

Da Página do MST*

Durante 11° Congresso dos Químicos do ABC, a Federação dos Trabalhadores Químicos da CUT no Estado de São Paulo (FETQUIM-CUT) aprovou uma moção de apoio a Campanha Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.

Desde 2011, mais de 50 entidades nacionais se juntaram na Campanha Contra os Agrotóxicos, que tem o objetivo de sensibilizar a população brasileira para os riscos que os agrotóxicos representam, e a partir daí tomar medidas para frear seu uso no país.

O Brasil é atualmente o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. As quantidades jogadas nas lavouras equivalem a cerca de 5,2 litros de veneno por habitante ao ano e, no entanto, o Brasil representa apenas 5% da área agrícola entre os 20 maiores países produtores agrícolas do mundo; ou seja, nossa produtividade não justifica nossa posição de “liderança” no ranking de uso de venenos.

 

Veja a moção de apoio: 

Apoio à participação da FETQUIM-CUT na Campanha Contra os Agrotóxicos

As delegadas e os delegados ao XI Congresso dos Químicos do ABC manifestam total apoio à FETQUIM-CUT em sua decisão de participar da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida, lançada em 2011 e que conta com a participação ativa de mais de 50 entidades nacionais, com o objetivo de sensibilizar a população brasileira para os riscos que os agrotóxicos representam, e a partir daí tomar medidas para frear seu uso no Brasil, que é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo.

Mais uma vez, a FETQUIM-CUT oferece à sociedade e ao Movimento Sindical em particular, exemplo de ousadia e compromisso efetivo com o desenvolvimento sustentável, baseado em condições saudáveis de trabalho e alimentação.

Apoio ao Povo de Cuba em sua luta anti-imperialista contra o bloqueio e pelo Socialismo

Nós, participantes do XI Congresso dos Químicos do ABC, repudiamos o odioso bloqueio político, econômico e comercial a Cuba, patrocinado pela direita dos Estados Unidos da América e a elite cubana que abandonou o país depois da Revolução, em 1959. A persistência dessa violência contra o povo cubano e o direito internacional alenta a motivação golpista da elite reacionária dos demais países da América Latina e Caribe. Romper o bloqueio, apoiar a integração de Cuba ao sistema latino-americano e apoiar o avanço do Socialismo naquele país é a mensagem de solidariedade que enviamos ao povo cubano.

Apoio à Comissão Nacional da Verdade

A categoria química do ABC manifesta seu apoio a Comissão Nacional da Verdade, instalada em março de 2012 pela presidenta Dilma Rousseff. Dezenas de militantes de nossa categoria – como Olavo Hansen, jovem trabalhador químico, assassinado pela repressão – foram perseguidos, presos e torturados durante a Ditadura Civil-Militar instalada pelo golpe de Estado de 1964.

Por isso, apoiamos as iniciativas da Comissão, especialmente aquelas voltadas a identificar os rastros do financiamento da repressão política pelos banqueiros e industriais paulistas, que criaram em 1969 a Operação Bandeirantes (OBAN), centro de investigações e torturas montado pelo Exército brasileiro para combater organizações de esquerda que confrontavam o regime ditatorial. Este esforço de memória e luta pela verdade legará um serviço inestimável ao Brasil, sobretudo aos que hoje enfrentam os mesmos grupos econômicos forjados e impulsionados pelo Estado repressor da Ditadura.

* Com informações da página da Fetquim 

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