“Estamos em um período em que o mercado pode decidir o que vai ser ou não ofertado para o brasileiro desconsiderando as análises de risco.” Para o vice-presidente da regional sul da Associação Brasileira de Agroecologia, Leonardo Melgarejo, o momento atual em torno das discussões de rotulagem de alimentos transgênicos é perigoso. Além disso, ele fala de alternativas sobre os modos de produção e quais são os interesses por trás da retirada do símbolo.
Ao todo serão oferecidos cerca de dois mil títulos, das mais variadas áreas de atuação da editora como educação, comunicação, direito, história e literatura. Mas, combinando com o tema central da Feira organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a coleção dedicada à agroecologia terá destaque na circulação. É o que explica Carlos Bellé, que compõe equipe da editora.
“A coleção de agroecologia, dentro do espaço Café Literário, tem dois grandes objetivos. O primeiro é explicitar que a alimentação saudável só é possível com agroecologia. Por outro lado, significa um combate à política do agronegócio dentro do pacote do agroquímico. Então são duas formas de ver, visualizar e sentir o desenvolvimento de que tipo de alimentação saudável nós queremos em oposição à política mais geral no campo do agronegócio”, disse.
Bela Gil no acampamento Lula Livre: Agroecologia é um instrumento para fazer do comer realmente um ato político para todos os Brasileiros.
#LulaLivre
O ENA é a gente que faz!
Realizado desde 2002, o ENA é o maior encontro de agroecologia de todos os biomas do Brasil. A edição deste ano deve mobilizar cerca de 2 mil representantes, entre agricultores, agricultoras, indígenas, quilombolas, representantes de povos e comunidades tradicionais de todos os estados, contando com a visita de mais de 30 mil pessoas.
Segundo Denis Monteiro, secretário executivo da ANA, já foi arrecadado mais de 60% do orçamento total do encontro com parceiros institucionais, mas ainda são necessários aportes adicionais para garantir a qualidade e a repercussão do evento. “A campanha é uma oportunidade para o cidadão e a cidadã, e também para empresas e pessoas do setor de alimentos e serviços, contribuírem para a realização do encontro, que faz parte de um movimento de transformação da agricultura brasileira”, conta.
Com a mobilização de agricultores ecologistas e outras parcerias, foram definidos os produtos e serviços a serem oferecidos como recompensas aos apoiadores da campanha. As opções vão de sementes crioulas a cursos e palestras relacionadas à agroecologia, passando por alimentos, serviços e contrapartidas de visibilidade de marcas, entre outros benefícios físicos ou virtuais. Novas recompensas serão adicionadas à campanha, que será finalizada dia 15 de maio.
Foi lançado no último dia 7 de abril, no município de Marília/SP, o Comitê da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida que pretende atuar em Marília e região fazendo um trabalho de conscientização e denúncia dos malefícios dos agrotóxicos e transgênicos como também incentivando a criação de outros Comitês nos municípios vizinho. Acreditamos que esta ação tem que estar intimamente ligada também à discussão do modelo de produção de alimentos e do agronegócio e da agroecologia entre outras questões. O trabalho de organização e convocação foi feito pelo “Coletivo Socioambiental de Marília – Resistência e Luta!”.
A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida se junta, neste triste momento histórico, aos milhões de brasileiros e brasileiras que repudiam a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Vítima de uma perseguição política dos setores conservadores da sociedade, Lula foi preso sem provas em um processo que tramitou em velocidade sem precedentes. Caso a manobra se concretize, estarão abertos os caminhos para a consolidação dos desmontes dos direitos trabalhistas e previdenciários, e da destruição das politicas de agricultura familiar, agroecologia e segurança alimentar.
É inegável que uma parte significativa das forças que atuaram para o presente desfecho têm origem ruralista. Não é à toa que um de seus maiores líderes – Ronaldo Caiado, ex-presidente da UDR, milícia ruralista – considera que a prisão de Lula “traz esperança” aos brasileiros. Também não foi ao acaso a declaração de Jair Bolsonaro, na última quarta-feira (4), sobre um caminhão de som alugado por ruralistas, de que pretende fazer um “tratoraço” em Brasília, caso seja eleito.
Alertamos, portanto, que eleições sem Lula são um caminho aberto para que a extrema-direita fascista, aliada ao campo ruralista, levem o país a um retrocesso e a cultura do ódio sem precedentes na História. Deste modo, convocamos a todas e todos os apoiadores da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida a participarem das mobilizações em favor da liberdade do preso político Lula, bem como de seu direito de ser candidato nas eleições deste ano.
A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida se junta, neste triste momento histórico, aos milhões de brasileiros e brasileiras que repudiam a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Vítima de uma perseguição política dos setores conservadores…
A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida é uma articulação nacional que reúne organizações de diversos campos, com objetivo de denunciar os efeitos dos agrotóxicos no Brasil, e anunciar a agroecologia como projeto alternativo e necessário para produção de alimentos e vida no campo.
O uso de agrotóxicos pelo agronegócio afeta a saúde das pessoas diretamente expostas, mas a contaminação ambiental leva os venenos à toda a sociedade, sobretudo através da água.
Denunciamos o agronegócio pelo uso da pulverização aérea de agrotóxicos como arma química, contaminando propositalmente a água de comunidades indígenas e sem terra, com objetivo de expulsar os camponeses de suas terras.
Denunciamos também a conivência do poder público, que autoriza a presença de 27 agrotóxicos na água potável, em limites que chegam a ser 5000 vezes maiores do que os limites existentes na União Europeia, como é o caso do Glifosato. Para outros 355 agrotóxicos autorizados no Brasil, não há sequer limites estabelecidos, tampouco procedimentos de monitoramento.
A presença já comprovada de agrotóxicos nos aquíferos Guarani e Jandaíra é uma prova irrefutável de que não há limites para destruição causada pelo agronegócio e seus defensores.
O oligopólio internacional do mercado de sementes e agrotóxicos, hoje concentrado em apenas 3 mega-corporações é uma ameaça ao futuro da humanidade, pois tende a forçar cada vez mais o aprisionamento das famílias camponesas dentro do seu ciclo vicioso e pode fazer desaparecer o conhecimento e as sementes cultivadas há milênios pelos povos do mundo.
Assim, convidamos a todos os movimentos sociais a se unir na luta por um modelo de produção de alimentos saudáveis para quem planta e quem come, e que ao invés de exaurir as fontes hídricas, produz água, vida e justiça social.
#ChegaDeAgrotoxicos
#FAMA2018
Começando hoje, em Curitiba!!!
As práticas agroecológicas tornam-se uma ferramenta para revalorar a vida feliz, das comunidades que produzem e têm tempo de descanso – grupos sociais que cooperam, e não competem. A agroecologia funciona, então, como uma teoria que sistematiza práticas tradicionais de produção de alimentos, e turbina o pensamento sobre mudar o mundo
É uma “alternativa para sair do caos: precisamos construir redes, construir territórios de agroecologia”, propôs. “Nós somos um povo que vive diferente. E essa outra sociedade, industrial, do alimento enlatado – nós ainda incomodamos eles!”
Mais agroecologia em Vitória (ES)!
As Feiras Orgânicas e Agroecológicas são um espaço de comercialização de produtos sem agrotóxicos. Também são ambientes de interação social e cultural, além de ajudar no processo de conscientização dos benefícios de um consumo responsável e saudável.
Além de palestras sobre os perigos dos agrotóxicos e agricultura orgânica, o encontro contou com atividades culturais com grupos da cidade de Caldas Cuidar da terra e da saúde, gerando emprego e renda para essa e para as futuras gerações.…
Amanhã, em Caldas-MG!
“Foi intoxicação?”, inquire a médica Henriqueta Sacramento, uma das militantes da Agroecologia que se posicionou a favor de mais investigações sobre o caso. Nas redes sociais, chegou-se a levantar a hipótese de que a causa seria infecção pelo vírus H1N1. “Não tem nada disso no atestado, só insuficiência respiratória”, confirmou o tio do agricultor.
Amanhã, em Machado, no Sul de MG - Campanha Contra os Agrotóxicos presente! :D