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Indígenas do TO e militantes realizam ato na CTNBio

Nesta quarta-feira (3), Dia Internacional do Não Uso dos Agrotóxicos, militantes e povos indígenas do Tocantins realizaram, em Brasília, um ato público em frente a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), órgão responsável pela avaliação e liberação do uso de transgênicos no Brasil.

(Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida)

O evento é organizado pela Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, que é uma articulação entre diversos movimentos sociais, sindicatos e setores de toda a sociedade civil. O movimento, entre outras reivindicações,  defende que a CTNBio seja refundada.

Indígenas ocupam plenário da CTNBio em Brasília para denunciar liberação de transgênicos e agrotóxicos

A campanha existe há quatro anos, muito motivada pela mobilização contra os impactos dos agrotóxicos à saúde pública, que atingem diversos territórios e envolvem diferentes grupos populacionais, como trabalhadores e trabalhadoras rurais, habitantes do entorno das fazendas, além de toda a população brasileira, que de um modo direto ou indireto acaba consumindo alimentos contaminados. Desde 2008, o Brasil se consolidou entre os principais consumidores de agrotóxicos do mundo.

Os transgênicos foram apresentados com a finalidade de “revolucionar” a produção de alimentos, proporcionando menos uso de agrotóxicos e menor impacto ambiental.

MP se posiciona contra programa que ensina crianças a usar agrotóxicos

Por Maura Silva
Da Página do MST

O Ministério Público do Estado do Paraná enviou ao Conselho Estadual de Educação uma notificação na qual recomenda a revisão do conteúdo e metodologia utilizados no programa “Agrinho”, promovido pela FAEP (Federação da Agricultura no Estado do Paraná).  

O programa tem como objetivo a formação de professores e dos alunos para a utilização do uso de agrotóxicos, tratando o tema como fator necessário para a expansão da economia agrária no país.

Após analises, o Ministério Público entendeu que o conteúdo metodológico do “Agrinho” omite conteúdos importantes, como a agroecologia, soberania e segurança alimentar, agricultura familiar, biodiversidade dos agroecossistemas, além de comprometer outros aspectos relacionados à funcionalidade e fertilidade dos sistemas fundamentais para a qualidade de vida e sustentabilidade futura.

3 de dezembro: Queremos comida sem veneno!

Hoje estamos em luta: veja a programação pelo Brasil! Brasil, 3 de dezembro de 2014 Manifesto pelo Dia Mundial de Luta Contra os Agrotóxicos Povo Brasileiro, Neste dia 3 de dezembro, saímos às ruas em todo o país para denunciar…

Revista Caros Amigos: Movimento pede fim de pulverização aérea de agrotóxico

Militantes promovem manifestação no dia internacional de mobilização com pauta em favor da saúde

No dia 3 de dezembro militantes contra o uso de agrotóxico por todo o mundo irão tomar as ruas no Dia Internacional do Não Uso dos Agrotóxicos, organizado no Brasil pela Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida. A campanha é uma articulação permanente entre diversos movimentos sociais, sindicais e setores de toda a sociedade civil contra o uso dos agrotóxicos.

A campanha existe há quatro anos, e começou motivada pela mobilização contra os impactos dos agrotóxicos à saúde pública, que atingem diversos territórios e envolvem diferentes grupos populacionais, como trabalhadores rurais, moradores do entorno de fazendas, além de toda a população brasileira, que de um modo ou outro acaba consumindo alimentos contaminados. A posição que o Brasil ocupa desde 2008, como maior consumidor de agrotóxicos do mundo faz com que a mobilização seja ainda mais pertinente.

Chuva de veneno

Além da óbvia pauta principal, contra o uso dos agrotóxicos, existem cinco pontos que são almejados pelo movimento a um prazo mais curto. O primeiro deles é a pressão contra a pulverização aérea, ou seja, a aplicação de agrotóxicos por avião. O coordenador da campanha, o engenheiro Alan Tygel, afirma que o uso dessa forma de dispersão de substâncias químicas é extremamente prejudicial e já deveria estar proibido, como na Europa, onde a prática é vetada desde 2009.

“A gente sabe que uma pequeníssima parte desse veneno atinge de fato as plantas e o resto contamina rios, o solo e expõe as populações que moram no entorno das plantações a tomar chuvas de veneno, como a gente viu em Goiás, em uma escolinha de Rio Verde, entre outros casos”, disse ele, se referindo ao caso da contaminação de funcionários e alunos de uma escola do assentamento rural Pontal dos Buritis, na cidade de Rio Verde.

Campanha realiza reunião nacional e define linhas de ação

Nos dias 9 e 10 de setembro, a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida realizou uma reunião nacional com participação de diversas organizações e comitês regionais.

A Campanha se reafirma como uma articulação nacional que luta para denunciar os efeitos dos venenos e do agronegócio e anunciar novos modos de organização da produção agrícola através da agroecologia.

Na reunião, foi lançado o novo panfleto da Campanha, que deve ser distribuído entre os comitês e entidades que compõe a campanha.

Como linhas de ação específicas, a Campanha segue denunciando o uso de agrotóxicos no Brasil proibidos em outros países. Após banir o Metamidofós e o Endossulfam, a Anvisa engavetou o processo de outras substâncias que já têm pareceres prontos desde 2012 indicando o banimento.

“O uso de agrotóxicos só vem crescendo”, afirma representante de campanha

alantygel

da Associação Brasileira de Agroecologia

O Brasil é há anos o campeão mundial no consumo de agrotóxicos. É nesse cenário que os movimentos sociais ligados à agricultura familiar camponesa vêm lutando em defesa de um modelo mais justo e saudável. Criada em 2011, a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida, composta por mais de 50 entidades e diversos segmentos da sociedade civil, tem lutado por transformações nessa conjuntura. Reduzir os impactos dessa substância na saúde da população brasileira é um dos seus objetivos.

Nesse mês haverá uma reunião nacional para rearticulação do movimento e a construção de novas estratégicas. Para entender em que pé estão as atividades da organização, a ABA conversou com Alan Tygel, da direção nacional, sobre os temas de atuação da Campanha. Doutorando em informática na UFRJ, o militante destacou a importância de conscientizar a população sobre os efeitos dos agrotóxicos na população brasileira e mundial. Na página da organização é possível ver mais informações nesse sentido.

MPF/RS e fórum de combate a agrotóxicos alertam para uso de herbicida paraquat

O Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul (MPF/RS) e outras entidades participantes do Fórum Gaúcho de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos alertam para a urgência da proibição da venda no estado do paraqua, herbicida altamente perigoso para os humanos. O alerta foi feito em nota, aprovada em plenária do Fórum.

O encontro teve como objetivo informar aos participantes sobre as ações desenvolvidas pelas comissões criadas pelo Fórum.

A informação é publicada pelo Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul (MPF/RS), 19-08-2014.

Nota de repúdio ao uso do paraquat no Estado do RS

O Fórum Gaúcho de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos, espaço permanente, plural, aberto e diversificado, o qual visa a debater questões relacionadas aos impactos negativos dos agrotóxicos e produtos afins na saúde do trabalhador, do consumidor, da população e do meio ambiente, possibilitando a troca livre de experiências e a articulação em rede da sociedade civil, instituições e Ministério Público, vem, por meio desta Nota Pública, manifestar profunda insatisfação quanto à liberação da distribuição e comercialização, no Estado do Rio Grande do Sul, de venenos agrícolas à base do ingrediente ativo paraquat, por conta de recentes decisões judiciais.

Seminário denuncia usa de agrotóxicos na Universidade Federal Rural de Pernambuco

O Núcleo de Agroecologia e Campesinato – NAC registrou e fotografou o uso do herbicida glifosato dentro do Campus da UFRPE. Este veneno, proibido pela ANVISA para uso em zona urbana, está sendo usado em áreas próximas ao Departamento de Engenharia Florestal, do Laboratório de Solos, do Departamento de Tecnologia Agrícola, CEAGRI I e II, do restaurante da Associação dos Professores (Mesa Farta) e da Casa dos Estudantes. Além deste veneno são usados outros pesticidas aqui na Universidade.

No dia 18 de julho será realizado um seminário sobre agrotóxicos e saúde organizado pelo NAC, DCE e ADUFRPE. Confira a programação:

Local: Salão Nobre da UFRPE
Horário: 8:30h
- Palestrante: Aline Gurgel - Gerência de Atenção a Saúde do
Trabalhador - Secretaria Estadual de Saúde
- Depoimentos: Agricultores Clóvis de Barros Luna (Lajedo) e Elias
Soares Carneiro (Ribeirão)
- Exibição do filme: O Veneno está na Mesa 2, de Silvio Tendler
Local: Salão Nobre - UFRPE

11:30h: ENTREGA DE UM DOSSIÊ para a Reitoria da UFRPE com informações sobre os perigos e os impactos dos agrotóxicos e entrega de um abaixo assinado realizado pela comunidade acadêmica solicitando a proibição do uso dos agrotóxicos dentro do Campus da UFRPE

Goiás realiza seminário nacional sobre agrotóxicos e direitos humanos

Entre os dias 25 a 28 de junho acontece na cidade de Goiás o I SEMINÁRIO NACIONAL: AGROTÓXICOS, IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS E DIREITOS HUMANOS e o III Seminário Goiano da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida. O evento ocorre na Universidade Estadual de Goiás/Campus de Goiás.

Confira a programação:

26/06/2014 (Quinta-Feira)
9:00 às 17:00 horas: Espaços de Diálogo (ED)
ED 1: Agronegócio e Agrotóxicos: entre o Marco Legal e os Direitos Humanos
ED 2: Agrotóxicos e Impactos Socioambientais
ED 3: Soberania Alimentar, Saúde e Agrotóxicos
ED 4: Agroecologia, Educação do Campo e Resistência Popular aos Agrotóxicos
19:00 às 22:00 horas: Mesa Redonda – Agrotóxicos, Impactos Socioambientais e Saúde
Prof. Dr. Wanderlei Antônio Pignati (UFMT)
Prof. Dr. José Maria Gusman Ferraz (UFSCAR)
Representante do Ministério da Saúde (ANVISA)
Representante do Ministério Meio Ambiente (MMA)
Luiz Zarref (Via Campesina) (a confirmar)