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“O agronegócio é o carro-chefe em intoxicação por agrotóxico”, diz professora da USP

O Projeto de Lei 6299/2002, de autoria do atual ministro da agricultura Blairo Maggi, e o parecer do deputado federal Luiz Nishimori (PR/PR) sobre ele foram alvos de críticas de Darci Frigo, coordenador da Terra de Direitos, que denominou o “pacote de veneno” como “um pacote para liberar praticamente tudo o que há de agrotóxico no país”. Para ele, a iniciativa em questão é o arranjo mais recente das forças conservadoras que tentam modificar o conjunto de regras em relação ao uso desse tipo de produto.

Alimentar-se de livros: Expressão Popular participa da III Feira da Reforma Agrária | Brasil de …

Ao todo serão oferecidos cerca de dois mil títulos, das mais variadas áreas de atuação da editora como educação, comunicação, direito, história e literatura. Mas, combinando com o tema central da Feira organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a coleção dedicada à agroecologia terá destaque na circulação. É o que explica Carlos Bellé, que compõe equipe da editora. “A coleção de agroecologia, dentro do espaço Café Literário, tem dois grandes objetivos. O primeiro é explicitar que a alimentação saudável só é possível com agroecologia. Por outro lado, significa um combate à política do agronegócio dentro do pacote do agroquímico. Então são duas formas de ver, visualizar e sentir o desenvolvimento de que tipo de alimentação saudável nós queremos em oposição à política mais geral no campo do agronegócio”, disse.

Seminário na Capital discute utilização e impactos de agrotóxicos em Minas Gerais » …

“Serão apresentados os dados da realidade e debatidos os impactos dos agrotóxicos na saúde e no meio ambiente, bem como instrumentos para atuação institucional e da sociedade sobre o tema”, explicou. Outra iniciativa prevista para o aprimoramento do instrumento será a consulta pública, na qual se pretende ampliar a participação da sociedade, antes do lançamento oficial, conforme o assessor.

Trabalhadores rurais de Planaltina são intoxicados pela 2ª vez em um mês

Uma empresa de agrotóxicos e sementes transgênicas que intoxica trabalhadores pela 2a vez em um mês. E desta vez, impede que sejam encaminhados ao sistema público. O que dizer? Se nem mesmo a empresa que produz o veneno é capaz de manter seus funcionários em segurança, como ficam aqueles que trabalham aplicando venenos para o agronegócio em todo o Brasil? E os agricultores familiares? Não existe uso seguro de agrotóxicos. Vamos cobrar investigação deste caso. Vamos cobrar notificação das intoxicações, dos acidentes de trabalho, e de punição exemplar para quem coloca o lucro acima da vida.

Coletivo Socioambiental de Marília

Foi lançado no último dia 7 de abril, no município de Marília/SP, o Comitê da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida que pretende atuar em Marília e região fazendo um trabalho de conscientização e denúncia dos malefícios dos agrotóxicos e transgênicos como também incentivando a criação de outros Comitês nos municípios vizinho. Acreditamos que esta ação tem que estar intimamente ligada também à discussão do modelo de produção de alimentos e do agronegócio e da agroecologia entre outras questões. O trabalho de organização e convocação foi feito pelo “Coletivo Socioambiental de Marília – Resistência e Luta!”.

Comissão Europeia aprova compra da Monsanto pela Bayer com algumas condições

Hoje chegou ao fim o último processo das 3 fusões/aquisições entre as empresas de agrotóxicos e transgênicos. A partir de agora, temos oficialmente 3 empresas super poderosas, controlando quase 70% do mercado. Com isso, elas podem exercer mais pressão sobre os estados nacionais, o que vai acarretar em menos regulação para os países sem capacidade de se posionar frente às gigantes. No entanto, aumenta também a contradição no seio do agronegócio. Para os fazendeiros, "produtores", as fusões são um péssimo negócio. Com menos concorrência, o preços dos insumos tende a subir, e a pesquisa de novos produtos tende a diminuir. Talvez os "produtores rurais" comecem a perceber que, para o agronegócio, eles são a parte mais dispensável do processo. São uma simples peça abundante e facilmente substituível na engrenagem mundial da qual não fazem parte. Mais uma vez, o capitalismo se comprova matematicamente como uma farsa.

A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida é uma articulação nacional que reúne …

A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida é uma articulação nacional que reúne organizações de diversos campos, com objetivo de denunciar os efeitos dos agrotóxicos no Brasil, e anunciar a agroecologia como projeto alternativo e necessário para produção de alimentos e vida no campo. O uso de agrotóxicos pelo agronegócio afeta a saúde das pessoas diretamente expostas, mas a contaminação ambiental leva os venenos à toda a sociedade, sobretudo através da água. Denunciamos o agronegócio pelo uso da pulverização aérea de agrotóxicos como arma química, contaminando propositalmente a água de comunidades indígenas e sem terra, com objetivo de expulsar os camponeses de suas terras. Denunciamos também a conivência do poder público, que autoriza a presença de 27 agrotóxicos na água potável, em limites que chegam a ser 5000 vezes maiores do que os limites existentes na União Europeia, como é o caso do Glifosato. Para outros 355 agrotóxicos autorizados no Brasil, não há sequer limites estabelecidos, tampouco procedimentos de monitoramento. A presença já comprovada de agrotóxicos nos aquíferos Guarani e Jandaíra é uma prova irrefutável de que não há limites para destruição causada pelo agronegócio e seus defensores. O oligopólio internacional do mercado de sementes e agrotóxicos, hoje concentrado em apenas 3 mega-corporações é uma ameaça ao futuro da humanidade, pois tende a forçar cada vez mais o aprisionamento das famílias camponesas dentro do seu ciclo vicioso e pode fazer desaparecer o conhecimento e as sementes cultivadas há milênios pelos povos do mundo. Assim, convidamos a todos os movimentos sociais a se unir na luta por um modelo de produção de alimentos saudáveis para quem planta e quem come, e que ao invés de exaurir as fontes hídricas, produz água, vida e justiça social. #ChegaDeAgrotoxicos #FAMA2018

Como o agronegócio está exportando a água do Brasil

Entre os produtos exportados que mais utilizam água, a soja se destaca. Recentemente, o IPEA lançou um relatório sobre a "água virtual" utilizada na produção do grão. De acordo com o órgão, só em 2013, exportamos mais de 55,6 milhões de toneladas de soja, totalizando, um volume de água superior a 123 bilhões de m³.

Feira da barganha: ano começa tóxico no Congresso

De acordo com Marina Lacôrte, da campanha de Agricultura e Alimentação do Greenpeace Brasil, se o Pacote do Veneno for aprovado, o Brasil, que já é um dos campeões mundiais em uso de agrotóxicos, abrirá ainda mais suas portas para essas substâncias. “Os agrotóxicos são os principais responsáveis pela perpetuação desse modelo de produção agrícola que é altamente impactante e que coloca em risco o futuro da nossa produção e de nossas condições de vida. Ao contrário do que o agronegócio costuma dizer, essa não é a única forma de se produzir e existe sim um novo caminho capaz de fornecer alimentos para todos”, explica ela.