A substituição do Roundup por novos produtos à base de Glifosato e outros princípios ativos, mais concentrados e potentes, tem sido empreendida pela Monsanto há alguns anos. E sempre que vai lançar um novo veneno no mercado, a empresa solicita autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e em todos os estados. “Muitas vezes são produtos proibidos em outros países, que as empresas acabam trazendo pra cá”, lembra o camponês, explicando uma das razões de o Brasil ser o campeão mundial do consumo de agrotóxicos desde 2008.
Maria Cristina Fernandes, do Valor Econômico 26/10/2017 O painel da Câmara marcava 9h46 quando o deputado Luis Carlos Heinze pediu a palavra para relatar seu périplo por Brasília como cicerone do presidente de uma associação de empresas de aviação agrícola.…
"Percebemos que o problema dos agrotóxicos está em todos os lugares", diz Marina Lacôrte, especialista do Greenpeace em agricultura e alimentação. "Ou seja, não é uma questão geográfica. E para mostrarmos isso escolhemos alimentos de São Paulo e Brasília". Para ela, não há níveis seguros para o consumo de agrotóxicos a longo prazo. "Estamos comendo veneno. Os agrotóxicos estão na nossa rotina".
Vitória, na semana do Dia Mundial da Alimentação!
https://www.campograndenews.com.br/meio-ambiente/anvisa-proibe-agrotoxico-que-mobilizou-redes-sociais-por-riscos-a-saude-humana
Feliz Dia Mundial da Alimentação!
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#ChegaDeAgrotóxicos
#DMA2017
Matéria sobre o banimento do Paraquate, ocorrido na semana passada. Interessante lembrar a chuva de veneno em Lucas do Rio Verde, causada por este mesmo veneno.
"No dia primeiro de março de 2006, os moradores de Lucas do Rio Verde se surpreenderam quando encontraram as plantas no quintal de suas casas murchas ou mortas. Horticultores foram pegos levantaram assutados quandoviram a produção morta ao amanhecer daquele dia. O efeito foi causado por conta da aplicação de agrotóxicos por aeronaves em propriedades próximas a zona urbana do município.
Mas não só as plantas foram impactadas. O Ministério Público, com apoio de pesquisadores que estavam no local, relatou o aumento de procura por atendimento médico nos postinhos de saúde no município. A maioria dos contaminados diziam sofrer com problemas respiratórias e pulmonares."
Luis Cláudio Meirelles, pesquisador da Fiocruz e Secretário Executivo do Fórum de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos comenta decisão da Anvisa de banir o Paraquate daqui a 3 anos.
Anvisa a serviço dos interesses econômicos.
A saúde?
Só daqui a três anos...
A prova mais concreta e cristalina de que, para a Anivsa, os interesses econômicos estão acima da saúde da população foi dada ontem. Depois de 10 anos de reavaliação, a Anvisa finalmente concluiu que o Paraquat deve ser banido, a…
Logo após a publicação da Consulta Pública, a Anvisa se reuniu com representantes dos fabricantes de Paraquate (Força Tarefa Paraquate) e a bancada ruralista. Talvez pra ouvir mais argumentos sobre como deve prevalecer o interesse econômico sobre a saúde das pessoas.
O paraquate é proibido na União Europeia, Noruega, Bósnia-Herzegovina, Kuwait, Malasia, Camboja, Laos, Emirados Árabes, Síria, Coreia do Sul, China (mas produz para exportação), El Salvador e em 10 países da África. Na Grã-Bretanha, a produção de Paraquate também ocorre, mesmo com a proibição de se usar o veneno naqueles países.
por Karen Friedrich* A diretoria colegiada da Anvisa se reunirá nesta terça-feira (19/09) e, dentre outros assuntos, tratará da reavaliação toxicológica do paraquate. A reavaliação consiste na revisão dos estudos científicos para verificar os efeitos sobre a saúde das pessoas.…
Mapa e Anvisa não demonstram preocupação sobre uma possível crise no Brasil. A Anvisa alega, por meio da assessoria de imprensa, que ele não é utilizado em aves. O fipronil é utilizado em quase todas as monoculturas do agronegócio brasileiro, em especial nos produtos responsáveis pela fama desse modelo no país: cana, soja, milho e até laranja. Um dos alimentos das aves no Brasil é justamente o milho.
A UnaReg não aceitará que a Anvisa seja moeda de troca do Governo Federal, pois os males causados por gestões danosas na Anvisa podem custar vidas, muito além de prejuízos econômicos, já que a Anvisa exerce papel essencial na proteção e promoção da saúde pública nacional.
Por favor, ajudem a divulgar esta matéria.
Volta e meia nos deparamos com a informação falsa de que é possível retirar os agrotóxicos através da lavagem dos alimentos.
“Os agrotóxicos sistêmicos e uma parte dos de contato, por terem sido absorvidos por tecidos internos da planta, caso ainda não tenham sido degradados pelo próprio metabolismo do vegetal, permanecerão nos alimentos mesmo que esses sejam lavados. Neste caso, uma vez contaminados com resíduos de agrotóxicos, estes alimentos levarão o consumidor a ingerir resíduos de agrotóxicos.”
#SóAgroecologiaTiraOVenenoDaComida
As articulações para acelerar o registro de novos agrotóxicos no país não tramitam apenas nos corredores do Palácio do Planalto. Como no aceno da Casa Civil para desarquivar a MP dos Agrotóxicos e manter a bancada ruralista na base do governo. No Senado, por meio de outro atalho, o PL 209/2013, de autoria do ex-senador Ruben Figueiró (PSDB-MS), possui o mesmo objetivo: excluir os ministérios do Meio Ambiente e da Saúde do processo de análise toxicológica.
Segundo alerta assinado pelo Caopcon, o documento apresentado pela Anvisa “desconsiderou o efeito crônico da contaminação por agrotóxicos, potencialmente relacionados a agravos como câncer, desregulação hormonal, efeitos sobre o sistema imunológico, entre outras doenças degenerativas”. Nas amostras, informa o Centro de Apoio, casos que não apresentam efeitos imediatos na saúde do consumidor foram tidos pela Anvisa como não importantes e deixam antever que podem ser ingeridos com segurança.