Agronegócio, a mentira do Brasil!
"Por fim, tem o mito de que o agronegócio alimenta o Brasil. Este já é quebrado com o foco do setor ser voltado à exportação. Ficamos, nós brasileiros, com o que sobra. Quando o mercado externo está aquecido, sobra menos, o preço, então, para nós, aumenta. Quando o preço cai, inclusive, agricultores jogam o alimento no lixo, como vimos nesta semana em relação ao tomate, na Bahia. Ainda, segundo o IBGE, mais de 7 milhões de brasileiros passam fome, mesmo com uma previsão de produção de grãos, de mais de 210 milhões de toneladas neste ano."
Alerta no Piauí. Detalhe para o final da matéria: "A maior parte dos alimentos comercializados na Ceapi vem de outros Estados, como Ceará, Bahia, Goiás, Espirito Santos, São Paulo e outros. Apenas de 10% a 15% são de origem piauiense."
Perda da soberania alimentar é a grande ameaça!
Preocupado com os agrotóxicos? Entenda a raíz do problema, e porque afirmamos que o agronegócio só traz pobreza.
"O estudo mostra a cidade de Correntina, na Bahia, como exemplo emblemático dessa realidade, onde os latifúndios ocupam 75,35% da área total dos estabelecimentos agropecuários. Nessa cidade, a pobreza atinge 45% da população rural e 31,8% da população geral. Os municípios com maior concentração de terra apresentam os menores índices de Desenvolvimento Humano e aqueles com a menor concentração tinham os melhores indicadores sociais."
O relatório completo pode ser visto aqui: http://oxfam.org.br/noticias/no-brasil-1-das-propriedades-detem-metade-da-area-rural
Manifesto da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida no dia Mundial de Luta Contra os Agrotóxicos 3/12/2016 En español | In English No mundo inteiro, celebra-se neste dia 3 de dezembro o Dia Mundial de Luta Contra os…
Um povo soberano é aquele que mantém sob seu controle o patrimônio genético, pois as sementes significam vida, futuro, esperança, avançamos na recuperação e multiplicação das sementes e nas técnicas de estocagem das variedades, caso contrário, a Soberania Nacional seguirá ameaçada pelas grandes corporações, hoje representadas pelas multinacionais como a Monsanto.
Quantidade de veneno quadruplicou na Paraíba; no Piauí, relação entre consumo de veneno e área plantada quintuplicou entre 2007 e 2013; Recife lidera ranking nacional de intoxicação.
O Matopiba abrange as regiões do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, totalizando 143 milhões de hectares e mais de 25 milhões de habitantes. O território abrange três biomas (Cerrado, Amazônia e Caatinga) e possui as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul – Tocantins, São Francisco e Prata – o que resulta em um elevado potencial aquífero.
Com a efetivação do Matopiba, o cerrado que ainda existe na região – e é a maior área de cerrado contínuo do país - corre risco de extinção. Uma das causas é a expansão do modelo agrário baseado na monocultura. De acordo com Gonçalves, nos últimos 20 anos houve um crescimento de 400% em áreas de monoculturas na região.
Iniciada a cerca de três anos, o estudo está sendo desenvolvido em territórios específicos nos estados da Bahia, Piauí, Pernambuco, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas e Sergipe. Aproximadamente, 50 famílias agricultoras participam da pesquisa que analisa aspectos econômicos, sociais e ecológicos das experiências, a fim de apontar a viabilidade dos diversos modos de produção, sobretudo, no período de estiagem que já se estende na região por mais de cinco anos.
Por Catiana de Medeiros
Da Página do MST
Tornar a agroecologia uma realidade nacional na educação básica das escolas do campo. Foi pela concretização deste objetivo em comum que cerca de 120 educadores e educadores da região Sul do Brasil se reuniram entre os dias 16 a 18 de junho no município de Veranópolis, na Serra Gaúcha, e participaram do seminário Educação em Agroecologia nas Escolas do Campo, promovido pelo setor de Educação do MST.
De acordo com o educador José Maria Tardin, desde o ano 2000, quando o Movimento realizou seu 4º congresso nacional em Brasília, a produção de alimentos saudáveis no modelo agroecológico passou a ser uma das prioridades para os Sem Terra. Desde então, vários debates foram realizados e em alguns estados, como a Bahia, a agroecologia já se tornou uma realidade na educação básica.
Atenção povo: é pela aprovação da Lei da Agroecologia na Bahia. Por um São João sem milho transgênico!
Queremos que a Assembleia Legislativa da Bahia aprove o Projeto de Lei 21.916/2016, que cria a Política Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica (PEAPO). Esse projeto é importante para efetivar ações indutoras da transição agroecológica e da produção orgânica e de base agroecológica, orientando o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida das populações das cidades e do campo, por meio da oferta e consumo de alimentos saudáveis, com preços justos e acessíveis a todos, e do uso sustentável dos recursos naturais.
Eucalipto, agrotóxicos e transgênicos, o que é?
O debate ambiental que acontecerá no Espaço Cultural Viola de Bolso no município de Eunápolis, Bahia, abordará a temática. Participe!
Iniciativa muito importante na Bahia! E que sejam rotulados não só frutas legumes e verduras, mas também o produtos processados.
Nada a comemorar.
No Dia Mundial da Saúde, aniversário da Campanha Contra os Agrotóxicos, 2 Sem Terra foram assassinados no Paraná, um na Paraíba, e Cacique Babau foi preso na Bahia.
Em comum, os 4 lutam por um pedaço de chão para produzir alimentos saudáveis.
A nossa luta contra os agrotóxicos e pela vida só pode ser iniciada com terra para o povo plantar. Enquanto o Estado não parar não para criminalizar nossas lutas, não vai ter agroecologia nem alimentos saudáveis para a população.
Por nossos mortos, nem um minuto de silêncio, mas toda uma vida de luta!
Atenção, Bahia! É semana que vem, em Cruz das Almas!
Entender o panorama do uso de agrotóxicos no Brasil e na Bahia, conhecer os Projetos de Lei que regulamentam o uso de agrotóxicos na Bahia e o PL da Politica Estadual de Agroecologia e de Produção Orgânica, além de conhecer experiências de produção livre de veneno.
Esse é o objetivo desse seminário, uma parceria entre o CCAAB/UFRB e a Frente Parlamentar Ambientalista da Bahia. Dia 27/02 no Auditório da Reitoria da UFRB, em Cruz das Almas. Participe!
Luta que segue, na Bahia: “Produção com agroecologia, a favor da terra e contra a burguesia”