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Desde 2015, temos visto níveis sem precedentes de …

Desde 2015, temos visto níveis sem precedentes de fusões pelas poucas corporações do agronegócio na forma de fusões e aquisições como Monsanto-Bayer, Dow-DuPont, Syngenta-ChemChina, Agrium Inc. e Potash Corp. Com estas consolidações, apenas quatro empresas controlam mais dois terços da produção mundial de insumos agrícolas, dando-lhes a capacidade de manter como refém a agricultura mundial para os seus lucros. A fome e a pobreza vão piorar na medida em que estas empresas que ganham enormes lucros por meio de segregação, a diversidade de alimentos será reduzida e a impunidade reforçada, bem como seu controle sobre as políticas agrícolas e dos Estados Soberanos.

O negócio que já vinha sendo anunciado há quase …

O negócio que já vinha sendo anunciado há quase um ano, parece que foi concretizado hoje. O monstro agora dobrou de tamanho. A fusão ainda precisa ser aprovada pelos mecanismos de regulação, mas que sempre estão prontos para atender ao grande (grande mesmo!) capital. Uma peça enorme se movimenta no xadrez do capital internacional. O que antes chamávamos das 6 empresas comandando o mercado de agrotóxicos e sementes, agora são quatro, sendo que a China também entrou na roda: - Bayer + Monsanto - Dow + Dupont - Syngenta + Chemchina - Basf Ainda é preciso calcular como fica a concentração do mercado, mas já deve passar dos 80% na mão destas empresas. Parece que a Basf, que quase foi comprada pela Monsanto, está sobrando. Não demora também pra entrar no jogo.

Aquisição da Syngenta (suíça) pela ChemChina …

Aquisição da Syngenta (suíça) pela ChemChina (chinesa) é aprovada por órgão americano. Ahn? “Ambas as empresas estão trabalhando de perto com agências reguladoras em discussões construtivas”, declararam, em nota, à imprensa. Ah, aham... Vem aí mais um monstrengo dos venenos - um oferecimento do Capitalismo Globalizado direto para sua mesa.

Monsanto, voracidade infinita: Megafusões e ameças à soberania alimentar

Como evitar que os seis gigantes se tornem os “Três Titãs” dos negócios agrícolas

do ETC Group, traduzido por Vanessa Fortino

Como havia advertido pela ETC em maio do ano passado[i], e de novo em fevereiro deste ano[ii], as duas iminentes fusões das Seis Gigantes dos Agronegócio fariam inevitavelmente uma terceira associação. Nos últimos dias, os meios de comunicação informaram que a Monsanto negocia separadamente com Bayer e BASF – as dois gigantes alemãs do setor de insumos agrícolas. E enquanto os reguladores anti-monopólio observam criticamente os acordos entre DuPont e Dow, e entre Syngenta e ChemChina, a Monsanto necessita urgentemente se associar com alguém, com a esperança de que as autoridades deem lugar a outras duas megas fusões já que não poderão negar a Monsanto a oportunidade de fazer o mesmo.

Se as empresas conseguirem o que querem, as primeiras etapas da cadeia alimentar industrial (sementes e agrotóxicos) estarão nas mãos de apenas três empresas. Se for consumado o matrimônio Dupont-Dow  e Syngenta-Chem China, e a Monsanto se fundir com a área agrícola da Bayer, os três controlarão mais de 65% das vendas mundiais de pesticidas, e quase 61% das vendas comerciais de sementes. Se em vez disso, a Monsanto se unir a BASF, os “Três Titãs” controlarão quase 61% dos pesticidas e mais de 57% das sementes (Ver o gráfico).

De qualquer forma, será inevitável que se tenha uma quarta jogada. Seja quem for que vá ficar no altar, (Bayer ou BASF) teria que comprar ou vender, dado que não será possível de se enfrentar aos “Três Titãs”. Qualquer das opções poderiam ser irresistíveis para Deere & Co., ou qualquer outra das enormes empresas de máquinas agrícolas, que se encontram na melhor posição para dominar todos os abastecimentos agrícolas, desde as sementes e pesticidas até os fertilizantes, máquinas, dados e seguros. (Sobre essa possibilidade, ver o comunicado do grupo ETC  http://www.etcgroup.org/es/content/campo-jurasico)

Estatal chinesa tenta ultrapassar a Monsanto na …

Estatal chinesa tenta ultrapassar a Monsanto na corrida pela compra da Syngenta. O acordo ainda não foi fechado, mas a oferta explica tamanha resistência que acionistas da Syngenta vinham tendo frente à oferta da concorrente estadunidense. Seguimos acompanhando o percurso de monopolização do capital no agronegócio.