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Bons ventos da Colômbia. …

Bons ventos da Colômbia. Há anos, a Colômbia promove uma prática criminosa, incentiva pelos Estados Unidos da América e sua fantasiosa guerra ao narcotráfico: a pulverização aéra de herbicidas sobre as plantações de coca. Como já sabemos, a pulverização aérea por si só um crime, pois uma quantidade ínfima do veneno atinge a planta, e o restante fica no solo, na água, no ar, e sobre os corpos de quem estiver por perto. Assim como a guerra às drogas no Brasil é uma desculpa para o extermínio da população pobre e negra nas favelas, a pulverização aérea do glifosato atinge camponeses pobres e a população do entorno, causando doença e morte. E como sempre, os barões das drogas seguem em paz, seja em Ipanema ou em Miami. No meio das plantações de coca, certamente não estão, assim como não estão nas favelas. Torçamos para que esta proibição se mantenha, e inspire outros países a tomar a mesma atitude.

Novas evidências relacionam doenças mentais e suicídio de agricultores a uso de pesticidas

 

Testes com animais demonstram alteração no funcionamento de células nervosas; estudos nos EUA, na China e no Brasil também sugerem aumento no risco de depressão em seres humanos

Em sua fazenda no estado do Iowa, nos Estados Unidos, Matt Peters trabalhava do nascer ao pôr do sol plantando 1500 acres com sementes tratadas com pesticidas. "Sempre me preocupava com ele nas primaveras", diz a esposa Ginnie, "e me sentia aliviada quando ele terminava o trabalho". Em 2011, o marido "calmo, racional e carinhoso" se tornou subitamente deprimido e agitado. "Ele me disse: 'Eu me sinto paralisado'", conta. "Ele não conseguia dormir ou pensar. Do nada, ficou deprimido".

 

Matt, aos 55, tirou sua própria vida. Ninguém sabe o que engatilhou sua mudança súbita de humor e comportamento. Mas, desde a morte do marido, Ginnie se lançou em uma missão para não apenas conscientizar as pessoas sobre o suicídio em famílias de agricultores, como também para chamar atenção para as crescentes evidências de que os pesticidas podem alterar a saúde mental dos agricultores.

 

Jornada da Agroecologia cobra Reforma Agrária e avanços nas políticas públicas

Com a simbologia da partilha das sementes crioulas, preservadas e multiplicadas pelos camponeses, foi encerrada no sábado (14/7) a 11ª Jornada de Agroecologia, em Londrina, no Paraná.
Cerca de 50 mil quilos de sementes foram distribuídas aos mais de 4 mil participantes. O ato político de encerramento teve participação de representantes de dezenas de movimentos e entidades, das 12 brigadas internacionalistas presentes na jornada e de integrantes de órgãos públicos municipais, estaduais e federais.