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CUT divulga nota contra pulverização aérea de agrotóxicos
Somando-se à diversos entidades da sociedade civil, a Central Única dos Trabalhadores se manifesta contrária à liberação da pulverização aérea como forma de combate ao mosquito da dengue.
Fonte: Site da CUT
Veneno no ar: governo golpista decreta contaminação dos ecossistemas
Pulverização aérea de veneno sancionada por Temer pode trazer graves problemas para a saúde. Temer não tem compromisso com saúde e meio ambiente
No dia 27 de junho, o presidente interino Michel Temer sancionou a lei N 13.301/2016 que permite a pulverização aérea dentre as formas de combate ao Aedes Aegypti.
Durante o processo de discussão da lei, a Campanha Permanente Contra o Uso de Agrotóxicos e pela Vida, Abrasco, Consea, Consems, Conass, Fiocruz, o próprio Ministério da Saúde e outras entidades se manifestaram contra, especificamente em relação à emenda apresentada sobre a pulverização aérea em cidades, mas os alertas não foram considerados.
CUT lança cartilha sobre impactos dos …
Na Marcha das Margaridas, em agosto de 2015, a …
NOTA DA CUT SOBRE O PROGRAMA NACIONAL DE REDUÇÃO DE AGROTÓXICOS (PRONARA)
A Central Única dos Trabalhadores – CUT Brasil, por intermédio de sua Secretaria Nacional do Meio Ambiente, vem através desta nota externar sua preocupação acerca dos últimos acontecimentos que envolvem a problemática dos agrotóxicos no país.
O Brasil vem há anos ocupando a liderança no ranking mundial de consumo de agrotóxicos, segundo dados da ANVISA, com um crescimento de 190% na última década, enquanto que o mercado mundial cresceu 93%. No Brasil, a média de consumo anual per capita de agrotóxico é de inacreditáveis 7,3 litros. Para a classe trabalhadora os impactos são imensuráveis, como na crescente incidência de diferentes tipos de câncer, depressão (que leva a suicídios) neurotoxicidade, provocam aborto e impactos severos ao sistema imunológico.
Diante disso, o movimento sindical e social reivindicou ações concretas do governo federal que o levasse a cumprir com sua obrigação de priorizar a proteção à saúde da cidadã e do cidadão brasileiros, ações que promovam a pesquisa e o uso de tecnologias que possibilitem a produção de alimentos mais saudáveis, sem causar impactos sociais e ambientais, que preservem a saúde e a vida, das trabalhadoras e trabalhadores, e de toda a população.
Uma praga assola o Brasil: o uso de agrotóxicos
Intoxicação mata cinco vezes mais que conflitos no campo. Os três poderes da República e a mídia facilitam a vida dos fabricantes
Os agrotóxicos – ou veneno ou pesticida, como preferem denominá-los seus críticos – têm presença forte na mesa dos brasileiros e são mortais. Para quem trabalha nas plantações, a morte vem rápida e pode ser mais facilmente associada aos pesticidas. Para quem mora nas cidades, a aparente distância dos agrotóxicos esconde que mortes por câncer e outras doenças podem ter sido causadas por essas substâncias.
Porém, segundo dados oficiais da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), 64% dos alimentos consumidos no Brasil estão contaminados. O número muito provavelmente é maior que esse, em virtude de o mais usado agrotóxico, o glifosato, estar livre de monitoramento, por uma conveniência aberta pela legislação. E a ciência já tem comprovado que há potencial cancerígeno nos herbicidas – sem falar em outras doenças.
As mortes diretamente causadas pelos agrotóxicos atingiram média de 170 trabalhadores do campo ao ano, no período entre 1999 e 2009. São duas por dia. Cinco vezes mais que os assassinatos motivados por conflitos fundiários registrados pela CPT (Comissão Pastoral da Terra) no período.
Em São Paulo
Mobilizações pelo Brasil – encontre a sua!
Em Belém (PA) Sessões de cine-debate em Belém do Pará, por menos veneno e mais comida! (às 9h) Auditório do MAFDS, Núcleo de Ciências Agrárias da UFPA (às 16h) Auditório da FANUT, Faculdade de Nutrição da UFPA (às 16h)…
População vai às ruas exigir fim do uso de agrotóxicos e estímulos à agroecologia
O dia 3 de dezembro é celebrado internacionalmente como Dia de Luta contra os agrotóxicos De Belém à Porto Alegre, dezenas de cidades brasileiras já confirmaram mobilizações na próxima quarta-feira, 3 de dezembro, data em que se celebra o Dia…
CUT vai às ruas para alertar sobre riscos dos agrotóxicos
Central terá radio itinerante nesta quarta (3), em São Paulo, para dialogar com população sobre riscos dos venenos aos trabalhadores, alimentos e meio ambiente
Há 30 anos, o vazamento de um gás tóxico usado na elaboração de um praguicida da Corporácion Union Carbide, na Índia, matou 30 mil pessoas, muitas delas crianças. Como forma de protestar e alertar para os riscos dos venenos ao meio ambiente, a Pesticide Action Network (PAN) estabeleceu o dia 3 dezembro como o Dia do Não Uso dos Agrotóxicos.
Manifestações dos movimentos sindical e sociais acontecerão em todo o país e, em São Paulo, a CUT promoverá um diálogo com a população por meio de uma rádio itinerante nesta quarta-feira (3), a partir das 11h, na Praça do Patriarca, região central da capital paulista.
A mobilização ainda discutirá a necessidade de os movimentos estarem nas ruas para pressionar o governo federal a adotar políticas progressistas para o campo, contra o forte viés conservador que se apresenta e pressionam em defesa dos interesses do agronegócio.
Sindicato analisa o problema dos agrotóxicos no Brasil
Em debate com o Engenheiro Agrônomo Gabriel Sollero, diretoria do Sindicato, militantes e sindicalistas do ABC analisaram impactos dos agrotóxicos aos trabalhadores e ao meio-ambiente O Sindicato promoveu em 12/5 debate com Gabriel Sollero, engenheiro agrônomo formado pela Escola Superior…
Campanha Contra os Agrotóxicos divulga nota de repúdio à pulverização aérea
Após o trágico evento ocorrido no último dia 3 de maio, quando um avião pulverizou agrotóxicos em uma escola na cidade de Rio Verde (GO), a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida divulgou uma nota. Nela, a Campanha reafirma a necessidade imediata se proibir a pulverização aérea no país, em nome da saúde da população brasileira.
Veja a íntegra da nota, ou baixe aqui.
Nota de Repúdio à Pulverização Aérea
Brasília, 06 de maio de 2013
Desde abril de 2011, as mais de 60 organizações que compõem a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida reivindicam como uma de suas principais bandeiras o banimento da pulverização aérea de agrotóxicos no Brasil. Infelizmente, o trágico episódio ocorrido no último dia 3 em Rio Verde (GO), quando um avião pulverizou uma escola e intoxicou dezenas de crianças e funcionários, não foi um fato isolado e não pode ser chamado de acidente.
A situação é tão grave que o agrotóxico que foi usado na pulverização é exatamente um dos que o IBAMA havia proibido a aplicação em pulverização aérea devido à morte de abelhas e depois voltou atrás, sucumbindo ao lobby das empresas.
O Engeo Pleno (nome do agrotóxico aplicado) é um inseticida da Syngenta (empresa que comercializa o agrotóxico) e é constituído por uma mistura de lambda cialortrina e tiametoxan. O último é um neonicotinóide que está sendo proibido na Europa devido à associação com o colapso das colmeias.
Insustentabilidade dos agrotóxicos
Frei Betto*
O Brasil é o campeão mundial no uso de agrotóxicos no cultivo de alimentos. Cerca de 20% dos pesticidas fabricados no mundo são despejados em nosso país. Um bilhão de litros ao ano: 5,2 litros por brasileiro!
Ao recorde quantitativo soma-se o drama de autorizarmos o uso das substâncias mais perigosas, já proibidas na maior parte do mundo por causarem danos sociais, econômicos e ambientais.
Pesquisas científicas comprovam os impactos dessas substâncias na vida de trabalhadores rurais, consumidores e demais seres vivos, revelando como desencadeiam doenças como câncer, disfunções neurológicas e má formação fetal, entre outras.
Aumenta a incidência de câncer em crianças. Segundo a oncologista Silvia Brandalise, diretora do Centro Infantil Boldrini, em Campinas (SP), os pesticidas alteram o DNA e levam à carcinogênese.
Químicos do ABC se somam a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos
4 de março de 2013
Da Página do MST*
Durante 11° Congresso dos Químicos do ABC, a Federação dos Trabalhadores Químicos da CUT no Estado de São Paulo (FETQUIM-CUT) aprovou uma moção de apoio a Campanha Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.
Desde 2011, mais de 50 entidades nacionais se juntaram na Campanha Contra os Agrotóxicos, que tem o objetivo de sensibilizar a população brasileira para os riscos que os agrotóxicos representam, e a partir daí tomar medidas para frear seu uso no país.
O Brasil é atualmente o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. As quantidades jogadas nas lavouras equivalem a cerca de 5,2 litros de veneno por habitante ao ano e, no entanto, o Brasil representa apenas 5% da área agrícola entre os 20 maiores países produtores agrícolas do mundo; ou seja, nossa produtividade não justifica nossa posição de “liderança” no ranking de uso de venenos.
Rio Grande do Sul lança Comitê Estadual
Depois dos Estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro e Sergipe, chegou a vez do Rio Grande do Sul realizar o lançamentodo Comitê Estadual da Campanha Permanente contra o uso de Agrotóxicos e pela Vida. Será na próxima segunda-feira, dia 24 de outubro, às 18h30min no auditório da Emater/RS, e será aberto ao público.
O evento se iniciará com a exibição do documentário ?O agrotóxico está na mesa?, de Silvio Tendler. Na sequência, haverá a palestra da Prof. Dra. Magda Zanoni, bióloga e socióloga, que organizou, junto do francês Gilles Ferment, o livro Transgênicos para Quem? Agricultura, Ciência, Sociedade (MDA, Coleção NEAD Debate) lançado em 2011. Ao seu lado, irão compor a mesa, representantes da Via Campesina e da Emater/RS.