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Corte francesa cancela licença de herbicida da Monsanto por preocupações com segurança

Um tribunal francês cancelou nesta terça-feira (15) a licença para um dos herbicidas à base de glifosato da Monsanto, por causa de preocupações com a segurança do produto. A alemã Bayer, que comprou a Monsanto por US$ 63 bilhões, no ano passado, enfrenta milhares de processos nos EUA por pessoas que dizem que seus produtos Roundup e Ranger Pro causaram câncer. O uso do glifosato chegou a ser proibido pela Justiça no Brasil no ano passado por uma liminar que vigorou por quase um mês, mas depois foi derrubada.

Tour de fiscais de agrotóxicos brasileiros pago pelos EUA expõe a zona cinza da liberação de …

É comum que funcionários públicos façam viagens para seminários e congressos. O problema, neste caso, é que os nove servidores participam, no Brasil, dos processos que definem se um pesticida pode ou não ser liberado para uso no país, justamente em benefício das empresas que eles visitaram nos EUA. Elas dominam o mercado. Desde a volta dos servidores, duas empresas conseguiram licenças para colocar seis novos produtos à venda no país: os pesticidas Tibet, Sniper, Tibet Prime, Maestro, e Diquat, da Nufarm, e o Clariva, da Syngenta. Exceto o Maestro e o Clariva, todos são classificados como “extremamente tóxicos” pelo próprio Ministério da Agricultura que os aprovou. Um deles, o Diquat, tem formulação próxima à do perigoso paraquate, que é fatal em casos de intoxicação aguda e está relacionado ao aumento do número de casos da doença de Parkinson entre trabalhadores rurais.

Parlamentares pedem investigação do lobby dos agrotóxicos | Brasil de Fato

O pedido ocorre depois de uma denúncia veiculada pelo site The Intercept. Uma reportagem da página apontou que nove funcionários do Ministério da Agricultura, Ibama e Anvisa – órgãos que hoje lidam com a aprovação de novos agrotóxicos – viajaram aos EUA com os custos pagos por uma consultoria que auxilia empresas agroquímicas. As passagens foram pagas pelo governo brasileiro.

Agrogolpe

Uma dimensão pouco explorada sobre o golpe parlamentar/jurídico/midiático que implodiu a democracia brasileira foram as características agrárias que permearam as ações e estratégias que culminaram na retirada da presidenta eleita Dilma Rousseff. Se está clara e evidente a participação dos industriais (com destaque para a FIESP), do capital bancário financeiro e do capital e diplomacia internacionais (com destaque os EUA), torna-se mais claro ainda o papel de soldados de infantaria dos parlamentares que compõem a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a “popular” Bancada Ruralista, na sustentação dessa tragédia política que estamos vivendo.

Nota de repúdio ao decreto estadual nº 53.888, de 16 de janeiro de 2018

Para exemplificar, a Syngenta, empresa suíça, produtora do Paraquat, que não tem seu uso autorizado naquele país, pelo simples fato de produzir nos Estados Unidos passa a ter autorização para comercializá-lo em nosso Estado. Situações similares devem ser esperadas para o caso do Tiram (proibido nos EUA por ser mutagênico, com impacto sobre o sistema reprodutivo), da parationa metílica (proibida na Comunidade Europeia por ser neurotóxica e suspeita de mutagênica e carcinogênica) e outros produtos.

Manga brasileira pode ser impedida de entrar na UE | Brasilagro

Em pouco mais de um mês, a UE aplicará limites mais restritivos ao comércio de alimentos que utilizam Tiabendazol, um produto químico pós-colheita que visa proteger a fruta contra doenças causadas por fungos, reduzindo o nível de descarte. A medida atingirá a manga produzida no Brasil e também no Peru, assim como a batata doce da Carolina do Norte (EUA).

Monsanto é banida do Parlamento Europeu

Deputados do Parlamento Europeu proíbem a entrada da Monsanto na casa depois que a empresa se recusou a participar de audiência sobre sua suposta influência nos estudos sobre a segurança do glifosato, princípio chave de um de seus principais agrotóxicos,…

Califórnia listará glifosato como causador de câncer

O glifosato, ingrediente ativo do herbicida Roundup, da Monsanto, será colocado em uma lista do Estado da Califórnia (EUA) de produtos químicos avaliados como causadores de câncer no dia 7 de julho, disse o Escritório de Avaliação da Perda de Saúde Ambiental (OEHHA) na segunda-feira.