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Seminário Contra os Agrotóxicos lança Carta propondo outro modelo agrícola para o Vale do São Francisco

SAM 0961
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Como resultado do Seminário da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida, realizado nesta terça-feira (25), no Auditório do Campus Petrolina do IF Sertão-PE, foi produzida uma Carta Aberta em que integrantes dos movimentos sociais, estudantes do IF, Uneb e Univasf, professores universitários e trabalhadores/as rurais fazem um balanço dos danos causados à saúde e ao meio ambiente pelo uso dos agrotóxicos na agricultura. Entre outras providências, apontam a necessidade de enfrentar o modelo do agronegócio, que, a partir da aliança entre latifundiários e empresas multinacionais, provoca a concentração de terra e renda, ameaça a soberania nacional, adoece as pessoas e destrói os territórios e costumes das comunidades camponesas. 

Em contraposição ao agronegócio, foi discutido e proposto outro modelo de desenvolvimento agropecuário: a agroecologia, que respeita todas as formas de vida, garante a soberania e segurança alimentar do povo brasileiro, possibilitando a troca de experiências entre o conhecimento científico e o saber popular na transformação de sementes crioulas em alimentos saudáveis e diversificados. Para tanto, é necessário romper o patriarcado e a divisão sexual do trabalho, reformular os currículos acadêmicos das ciências agrárias, desenvolver o sistema camponês de produção, banir o uso de agrotóxicos na agricultura, investir em pesquisas destinadas à produção agroecológica e em políticas públicas que assegurem a auto-sustentação das comunidades rurais.

Juventude camponesa protesta contra uso de agrotóxicos no ES

Embalados nas palavras de ordem “Juventude que ousa lutar, constrói o poder popular” , cerca de 120 jovens camponeses do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Pastoral da Juventude Rural (PJR), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) e Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), organizados na Marcha da Agroecologia, caminharam pelas ruas de São Gabriel da Palha (ES) neste último domingo (22/07), para denunciar o uso dos agrotóxicos na produção de alimentos.

“Queremos ser os maiores produtores de alimentos saudáveis para a população”


por Raquel Júnia, da EPSJV/Fiocruz

O governo federal acaba de anunciar os investimentos para a agricultura no período 2012/2013. O chamado Plano Safra contará dessa vez com R$ 115,2 bilhões. O problema é que todo esse dinheiro não vai para os pequenos agricultores e nem para a produção de alimentos saudáveis. A realidade é denunciada por Cleber Folgado, da coordenação da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.

Segundo ele, os pequenos agricultores têm ficado com apenas aproximadamente 14% de todo o crédito agrícola, embora sejam os responsáveis por levar quase a totalidade do alimento à mesa do brasileiro. Folgado pertence a uma família de pequenos agricultores no estado de Rondônia, onde cresceu vendo as contradições trazidas pela chamada Revolução Verde, que introduziu a utilização de agrotóxicos no campo pelas mãos do Estado brasileiro. Nesta entrevista, ele faz um balanço da Campanha e fala sobre os desafios da luta por um modelo agroecológico para o campo.

Agrotóxicos: na linha de frente da superexploração dos recursos naturais

Raquel Júnia - Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz)

Pesquisadores discutem como o Brasil chegou ao estágio atual de maior consumidor de agrotóxicos do mundo a partir da análise da inserção econômica brasileira no modelo capitalista.
Após a crise de 1999, a economia brasileira se inseriu no mercado mundial como grande provedora de produtos agropecuários e minerais. Acreditava-se que esta seria uma solução virtuosa para o país em um cenário de recuperação da crise econômica. Mas a escolha do governo brasileiro sustentado pelo pensamento hegemônico capitalista teve e ainda tem um alto custo para os brasileiros: a superexploração dos recursos naturais. O histórico é descrito pelo pesquisador Guilherme Delgado, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Guilherme participou da mesa Agrotóxicos e Modelo de Desenvolvimento, junto com Horácio Martins de Carvalho, da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra) e o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (Sinpaf), Vicente Almeida. A mesa, coordenada pelo pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Marcelo Firpo, fez parte da programação do Seminário de Enfrentamento aos Impactos dos Agrotóxicos na Saúde Humana e no Ambiente, realizado nos dias 4 e 5 de junho, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Para Marcelo Firpo, a análise do problema dos agrotóxicos no campo da ecologia política permite entender o lugar dessa prática no atual modelo de desenvolvimento. "A mesa traz discussões centrais no ponto de vista da economia política, da luta pela reforma agrária e da busca da prática de uma ciência engajada porque vai atrás das necessidades da população. É uma ciência cidadã, em prol da saúde coletiva e da justiça ambiental, que se articula e se renova permanentemente a partir das estratégias de produção de conhecimento compartilhada com a população e com os movimentos populares", introduz.

Organizações se mobilizam contra veto de Beto Richa à PL de incentivo à produção agroecológica e orgânica no PR

Retire $eu veto, Beto!
Retire $eu veto, Beto!
Projeto de Lei (nº 403/11) que dispõe sobre os incentivos à implantação de sistemas de produção agroecológica pelos agricultores familiares no Paraná foi vetado pelo Governador do Estado, Beto Richa, no final do mês de março. O veto foi dado dias após a aprovação do PL na Assembleia Legislativa, no dia 13 de fevereiro. A proposta já havia sido discutida em Audiência Pública em 2011, quando teve aval das entidades representativas dos agricultores familiares, além de ter recebido parecer favorável da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento – SEAB.

O argumento apresentado para o veto é de q ue o projeto não é de interesse público: “[...] Sendo assim, em virtude da importância do agronegócio para o estado do Paraná, cumpre ressaltar que nosso estado, através da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento – SEAB, já possui em seus programas ações pautadas na política de conservação ambiental, objeto do projeto de lei em tela, bem como detém legislação específica, em âmbito estadual, para o uso de agrotóxicos. [...] tem-se que a presente proposição é contrária ao interesse público”.

MG convoca seminário estadual

Com muitos esforços e dificuldades – já que, ao contrário do agronegócio, não contamos com nenhum financiamento – o Comitê Minas Gerais vai realizar o 1º Seminário Estadual, para 100 participantes, com caráter de formação e organização. As discussões terão…

UFFS e MPA debatem o uso de agrotóxicos na agricultura

seminário mpa uffs agrotóxicos

UFFS e MPA debatem o uso de agrotóxicos na agricultura

seminário mpa uffs agrotóxicosA Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Laranjeiras do Sul, juntamente com o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) realizaram na última segunda-feira (12), no auditório do campus, o lançamento do Filme “O veneno está na mesa”, de Sílvio Tendler.

De acordo com o integrante da direção nacional do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) no Paraná, Valter Israel da Silva, o filme é uma ferramenta da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, e é utilizado para fazer a denúncia sobre a problemática dos venenos utilizados na agricultura no Brasil.

Rio Grande do Sul lança Comitê Estadual

Depois dos Estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro e Sergipe, chegou a vez do Rio Grande do Sul realizar o lançamentodo Comitê Estadual da Campanha Permanente contra o uso de Agrotóxicos e pela Vida. Será na próxima segunda-feira, dia 24 de outubro, às 18h30min no auditório da Emater/RS, e será aberto ao público.

O evento se iniciará com a exibição do documentário ?O agrotóxico está na mesa?, de Silvio Tendler. Na sequência, haverá a palestra da Prof. Dra. Magda Zanoni, bióloga e socióloga, que organizou, junto do francês Gilles Ferment, o livro Transgênicos para Quem? Agricultura, Ciência, Sociedade (MDA, Coleção NEAD Debate) lançado em 2011. Ao seu lado, irão compor a mesa, representantes da Via Campesina e da Emater/RS.

Projeto de Lei proibindo pulverização aérea com agrotóxico é discutido em São Mateus

Flavia Bernardes


Já está em tramitação na Câmara de Vereadores de São Mateus o Projeto de Lei do vereador Elias Zanelato (PT) que proíbe a pulverização aérea com agrotóxico no território do município. A medida é uma solicitação dos agricultores familiares que iniciaram em abril deste ano a Campanha Nacional contra o uso de agrotóxico na produção de alimentos, encabeçada em todo o País pela Via Campesina.

“A pulverização aérea potencializa os malefícios dos agrotóxicos que atingem tanto agricultores quanto moradores da cidade que consomem alimentos contaminados”, disse o vereador.

Segundo ele, entre as justificativas do PL estão problemas como intoxicações agudas e crônicas; má formação fetal e distúrbios endócrinos, neurológicos e respiratórios gerados pela manipulação, aplicação e consumo de agrotóxicos.

Seminários regionais da campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida

seminario sao miguel do oeste sc

Em Santa Catarina, seminários regionais da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida

São Miguel do Oeste - SC


seminario sao miguel do oeste sc
Durante os dias 12 e 13 de agosto de 2011, mais um passo importante na luta contra os agrotóxicos foi dado pelo comitê da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, do Extremo Oeste Catarinense. Comitê esse formado pela Via Campesina, MPA, MST, PJR, PJMP, MMTU, IFSC Campus de São Miguel do Oeste, Coletivo Sindical, Paróquia São Miguel Arcanjo, IECLB e Pastorais Sociais. Nestes dias foram realizados dois seminários regionais.

Campanha contra agrotóxico leva debate e pimentões para a Câmara

Campanha contra agrotóxico leva debate e pimentões para a Câmara

 Deputados convocam entidades no Dia Mundial da Saúde para discutir impactos dos venenos agrícolas

 07/04/2011

Vinicius Mansur

Brasília (DF) 

Embalados pelo lançamento da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida e por inúmeras denúncias dos impactos dos venenos agrícolas na saúde dos brasileiros, os deputados da Comissão de Seguridade Social e Família, da Câmara dos Deputados, discutiram o tema em audiência pública nesta quinta-feira (07), Dia Mundial da Saúde.

Começou a campanha contra o uso de agrotóxico e pela vida no Espírito Santo

Flavia Bernardes

As entidades ligadas a Via Campesina, que reúne agricultores familiares de todo o País, iniciaram nesta quinta (7) um ciclo de debates  para lançar a ‘Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida’. O objetivo da campanha é debater com a sociedade as conseqüências do uso de agrotóxicos, buscando o combate da sua aplicação em todo o País, segundo a Via Campesina.

Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida e CF 2011

A Via Campesina do Estado do Espírito Santo lança a Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e Pela Vida.  O evento acontece no CEFORMA (Km 44, Rodovia Nova Venécia- São Mateus)  em São Mateus, no próximo dia 25/03, às 9h. 

A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida é uma iniciativa de diversas organizações camponesas e urbanas, e vem sendo construída nacionalmente com o objetivo de combater o uso de agrotóxicos e a ação de suas empresas produtoras e comercializadoras, explicitando as contradições geradas pelo modelo de produção imposto pelo agronegócio.