A retomada das políticas de reforma agrária no Brasil, após anos de desmonte dessas mesmas políticas, traz uma expectativa muito grande para os movimentos de luta pela democratização da terra e pela garantia dos direitos fundamentais no país.
Na terça (11), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) promoveu um café da manhã para parlamentares e apoiadores da reforma agrária para debater a conjuntura econômica e política do Brasil. Na ocasião, os deputados apontaram os desafios a serem superados no governo Lula, reafirmaram ainda a defesa da reforma agrária, da luta pela produção de alimentos saudáveis e o fim da farra dos agrotóxicos no país.
Março é o mês da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Sem Terra, com mobilizações de caráter massivo, atos, protestos, ações de solidariedade, de formação, diálogo com a sociedade e de enfrentamento por direitos, entoando o lema: “O agronegócio lucra com a fome e a violência. Por Terra e democracia, mulheres em resistência!”.
Nova série do Programa Batalha das Ideias: Marxismo e Ecologia estreia aula aberta inaugural com debate sobre “As novas fronteiras da agricultura capitalista”
Movimento cresceu e ampliou radicalidade de suas propostas — mas também se insinua em novos espaços. Seus títulos de investimento sustentam uma agricultura alternativa, são acessíveis e rendem dignamente. Outras finanças serão possíveis?
Em entrevista ao Sul21, o engenheiro agrônomo e florestal fala sobre o processo de transformação da agricultura em agronegócio
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Camponeses buscam proteção aos territórios produtivos sensíveis e agroecológicos para conter o impacto dos agrotóxicos
Carlos Roberto Massa, que já sugeriu intervenção militar e fez fala higienista na TV contra “mendigos”, tem conflitos com povos do campo desde 2003; ele é dono de quase 200 mil hectares de terras em Tarauacá, no Acre, onde pretende explorar madeira
Com avaliação positiva das manifestações, Campanha Fora Bolsonaro reafirma a convocação de atos no 24 de julho
Desde 2020, a partir das campanhas de solidariedade, o MST já doou comida equivalente a 1000 caminhões cheios de alimentos nas periferias urbanas e rurais pelo país
Kelli Mafort, da Coordenação Nacional do MST, denuncia que a regularização fundiária é o mesmo que regularizar o crime de grilagem, com 65 milhões de hectares de terras públicas entregues ao latifúndio
Além do MST, o Seminário contou com a participação de frentes parlamentares e entidades ligadas à luta contra os agrotóxicos
Maria Cazé, da coordenação nacional do MPA, analisa as consequência da política de destruição ambiental de Bolsonaro para o meio ambiente e a sobrevivência das camponesas e camponeses no país
Experiência no assentamento 'Eli Vive' também faz parte de campanhas solidárias e ambientais organizadas em todo o país