“Nova Transamazônica”: reconstrução da BR-319 começa sem estudo de impacto ambiental

Asfaltamento da rodovia vai acelerar degradação socioambiental em região que quebra recordes de desmatamento na Amazônia
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Cerca de 180 famílias foram expulsas de suas terras de origem para dar lugar a monocultivos no nordeste do estado
Uma canetada abriu porteira para família Klabin montar propriedade turística “de alto padrão” no MS. Ela ocupa parte do território Terena, que luta há décadas por demarcação. Normativa desencadeou mais de mil invasões no Pantanal
Com doações que se tornam compras e outras estratégias, o Brasil dos grandes varejistas mostra otimismo em meio ao agravamento da pobreza
Coluna de Ayrton Centeno, no Brasil de Fato Ao fim do primeiro ano de mandato, Bolsonaro já batera o recorde nacional de liberação de agrotóxico Acabaram as vacinas no Rio de Janeiro. Aracaju, Manaus, Salvador, Natal, Florianópolis, Curitiba e Cuiabá…
Por Ana Aranha, da Repórter Brasil Morto com um tiro na nuca, Fernando era o sobrevivente com depoimento mais rico em detalhes sobre a chacina. Os policiais que mataram dez sem-terra respondem ao processo em liberdade e na ativa, sua…
Campanha Natal Sem Veneno chega à sua quinta edição levando alimentos saudáveis para as celebrações natalinas
Desde o começo da pandemia um mar de mãos, pés, nervos, suor e músculos. Um mar de pessoas de diferentes jeitos, saberes e cores tem se colocado a realizar o trabalho voluntário, coletivo, para cuidar do outro, exercitando o cuidado…
Mapeamento da campanha ‘Agroecologia nas Eleições’ mostra capacidade dos municípios para fomentar agricultura sustentável e produção de alimentos saudáveis. Regiões Sul e Nordeste concentram maior proporção de incentivos ao setor. Brasília (DF), 23 de outubro de 2020 – Pesquisa inédita…
O Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) lançou neste mês de dezembro a terceira edição da campanha “Natal Sem Veneno” em diversos estados. O Rio de Janeiro já deu início à comercialização das cestas natalinas com produtos livres de agrotóxicos.
No dia 13 de dezembro, quinta-feira, das 7h às 12h, a “Feira Regional de produtos Agroecológicos Natal sem Veneno” será realizada na Praça da Bandeira, Centro de Campina Grande-PB. A iniciativa é da Articulação Paraibana de Agroecologia – ARPA, uma rede de movimentos de promoção da agroecologia do estado no campo e nas cidades.
Localizada na divisa entre o Ceará e Rio Grande do Norte, a Chapada do Apodi é hoje um dos principais símbolos da luta que se trava no Brasil entre modelos distintos de desenvolvimento, opondo a agricultura familiar ao agronegócio. por…
Maria Cristina Fernandes, do Valor Econômico 26/10/2017 O painel da Câmara marcava 9h46 quando o deputado Luis Carlos Heinze pediu a palavra para relatar seu périplo por Brasília como cicerone do presidente de uma associação de empresas de aviação agrícola.…
Manifesto pela imediata aprovação do Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara) é assinado por 166 organizações que fazem a agroecologia acontecer de norte a sul do país: "é preciso ter coragem para dar o primeiro passo: Pronara Já!"
Elaborado numa parceria entre governo e sociedade civil, o Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara) foi finalizado há um ano, como parte da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. A ideia principal é: com o atual nível de uso de agrotóxicos no Brasil, uma expansão da produção agroecológica é impossível.
Durante esta semana, 166 organizações de todo o país assinaram um manifesto pedindo que o governo implemente o mais rápido possível o Pronara. Movimentos sociais, sindicatos, grupos de pesquisa, ONGs, associações de bairro, meios de comunicação e até organizações internacionais mostraram que a luta contra os agrotóxicos é uma preocupação de toda a sociedade. "Apesar de ainda estar longe ser um programa que possa dar um fim à tragédia dos agrotóxicos em nosso país, o Pronara foi considerado um avanço pois é o primeiro instrumento que obriga legalmente 9 ministérios a tomarem ações concretas contra os agrotóxicos.", afirma um trecho do manifesto.
O Ministério da Agricultura e sua ministra dos venenos, Kátia Abreu não quer; 166 organizações que representam milhões de camponeses, acadêmicos e consumidores de alimentos querem.
Com a palavra, o governo federal.
A Sociedade Brasileira Exige: Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos Já!
Há cerca de um ano, após intenso trabalho articulado entre sociedade civil e governo, foi finalizado o Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara). Dividido em 6 eixos, o programa detalha 137 ações concreta que visam frear o uso de agrotóxicos no Brasil. Apesar de ainda estar longe ser um programa que possa dar um fim à tragédia dos agrotóxicos em nosso país, o Pronara foi considerado um avanço pois é o primeiro instrumento que obriga legalmente 9 ministérios a tomarem ações concretas contra os agrotóxicos.
Professora denuncia que Congresso Brasileiro de Toxicologia foi dominado pelas empresas de agrotóxicos. Monsanto, Basf, Bayer, Dow e Syngenta, além da Andef, tiveram posição privilegiada para defender seus produtos.
Segundo a definição da enciclopédia colaborativa Wikipedia, "A toxicologia é uma ciência multidisciplinar que tem como objeto de estudo os efeitos adversos das substâncias químicas sobre os organismos." A partir desta definição, devemos nos perguntar: podem os próprios fabricantes das substâncias químicas estudar os efeitos adversos destas substâncias sem que os seus interesses comerciais interfiram nos resultados, ou ainda na sua credibilidade?
Foi justamente essa pergunta que a Profa. Dra. Leiliane Coelho André, vice-diretora do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, ligado à Faculdade de Farmácia da UFMG, fez à Sociedade Brasileira de Toxicologia (SBTox). A SBTox teve seu congresso financiado pelas grandes empresas de agrotóxicos, incluindo a Dow Chemical e Basf. Leiliane denuncia que, "de uma forma ostensiva, a ANDEF ocupou a chamada “Agenda Científica” com palestras proferidas pela BASF, Syngenta, Bayer...cujas empresas respondem a processos judiciais por danos à saúde ou ao meio ambiente, mostrando uma clara e real intenção sobre papel que cumpre na sociedade, que é a do capital e não da saúde."
Leiliane finaliza com a constatação: "Quando explicitado os conflitos de interesse é necessário ressaltar que existem lados a serem defendidos. Temos de um lado os “agroquímicos” e de outro os “agrotóxicos”. (...) Cabe a cada um escolher o lado. Eu me sinto desapontada pelo lado escolhido no Congresso de toxicologistas."
Veja a carta na íntegra: