Documento foi entregue ao presidente da Comissão que analisa a PNaRA, deputado Alessandro Molon Por Nadine Nascimento Em um ato durante o 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, o Abrascão 2018, um coletivo de pesquisadores da Abrasco lançaram uma versão…
A concentração de insumos agrícolas e sementes transgênicas nas mãos de poucas empresas impulsiona também a dependência de fertilizantes químicos e pesticidas, que são produzidos pelas mesmas empresas. São produtos capazes de contaminar todas as formas de vida.
"Em Mato Grosso, foi feita uma pesquisa onde a água, a terra, o ar, os alimentos, tudo, até o leite materno de mulheres amamentando, estão envenenados por esses agrotóxicos", enfatiza Regina Reinart, encarregada de projetos da Misereor na América Latina. A organização da Igreja Católica da Alemanha de combate à miséria atua em diversos países de América, África e Ásia.
|| O que muda com a aprovação do Pacote do Veneno? ||
O PL cria o Registro Especial Temporário (RET) e a Autorização Temporária (AT) para qualquer produto que tenha sido aprovado em algum país. Dessa forma, despreza tanto a autonomia e soberania do Brasil, como desqualifica a pesquisa e a ciência brasileiras, desconsiderando nossa biodiversidade única no mundo, bem como as características alimentares da população brasileira.
Acompanhe o que muda com a aprovação do PL 6299/02.
#ChegadeAgrotóxicos
Audiência pública na Comissão Especial da PNaRA reuniu especialistas de universidades, movimentos sociais e da FAO; objetivo é reduzir os agrotóxicos e incentivar a transição para agroecologia por Nadine do Nascimento “Alimento não é mercadoria. Não se trata de ver…
Temos alternativa! #PNaRAjá!
A saúde da população, na opinião de quem é contrário ao chamado "PL do Veneno, foi deixada de lado em prol do dinheiro. É o caso, por exemplo, da representante da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida Carla Bueno. Para defender sua posição, ela cita uma pesquisa divulgada pelo Greenpeace em outubro do ano passado, que diz que 36% dos alimentos analisados tinham maior quantidade de resíduos de agrotóxicos do que o permitido ou tinham substâncias proibidas no Brasil. De acordo com Carla, por trás do projeto de lei, há interesses comerciais de grandes empresas.
É por essas e outras que defendemos: #ChegaDeAgrotóxicos
O Brasil é a nação que mais consome agrotóxicos no mundo. De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), as vendas de pesticidas no País atingiram a marca de US$ 9,6 bilhões em 2015.
Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião e Estatística (Ibope) sobre a percepção do cidadão em relação aos agrotóxicos mostra que 81% dos entrevistados consideram que a quantidade de agrotóxicos aplicados nas lavouras é “alta” ou “muito alta”.
Hoje chegou ao fim o último processo das 3 fusões/aquisições entre as empresas de agrotóxicos e transgênicos.
A partir de agora, temos oficialmente 3 empresas super poderosas, controlando quase 70% do mercado. Com isso, elas podem exercer mais pressão sobre os estados nacionais, o que vai acarretar em menos regulação para os países sem capacidade de se posionar frente às gigantes.
No entanto, aumenta também a contradição no seio do agronegócio. Para os fazendeiros, "produtores", as fusões são um péssimo negócio. Com menos concorrência, o preços dos insumos tende a subir, e a pesquisa de novos produtos tende a diminuir.
Talvez os "produtores rurais" comecem a perceber que, para o agronegócio, eles são a parte mais dispensável do processo. São uma simples peça abundante e facilmente substituível na engrenagem mundial da qual não fazem parte.
Mais uma vez, o capitalismo se comprova matematicamente como uma farsa.
A pesquisa da Abrasco revelou que isso pode causar diversas doenças, como problemas motores, infertilidade, problemas com hormônios, endometriose, câncer e até mesmo aborto. Segundo as mulheres, há vários levantamentos sendo realizados na universidade com relação ao estado, ainda no que tange a contaminação do leite materno, da água e do solo.
Amanhã, no Rio.
A pesquisa analisou 1.486 produtos que estavam à espera de liberação pelo governo em junho de 2014. Desses, cerca de 300 tinham substâncias que “constam das listas com potencial de banimento no mercado da União Europeia” por serem consideradas como potencialmente cancerígenas ou causadoras de más formações congênitas e outros danos à saúde.
Os estudos indicam ainda um dado pouco lembrado pelos brasileiros: em um único alimento, ingerimos diversos agrotóxicos diferentes. Além disso, ingerimos diariamente e durante a vida inteira.
Nosso organismo não tem a capacidade de eliminar muitos dos elementos químicos, que vão se acumulando no corpo ao longo dos anos. Essa exposição contínua tem efeitos tão graves que nem mesmo a ciência sabe a dimensão do estrago que pode causar na saúde.
Uma pesquisa realizada pelo Observatório da Indústria de Agrotóxicos da Universidade Federal do Paraná identificou que, em 2014, cerca de 20% dos produtos que esperavam por autorização tinham substâncias cancerígenas ou com potencial de para serem banidas em outros países.
Mais um ataque do agronegócio aos que lutam contra os agrotóxicos.
Toda solidariedade ao companheiro Vicente Almeida!
Os estudos indicam ainda um dado pouco lembrado pelos brasileiros: em um único alimento, ingerimos diversos agrotóxicos diferentes. Além disso, ingerimos diariamente e durante a vida inteira. Nosso organismo não tem a capacidade de eliminar muitos deles, que vão se acumulando no corpo. Essa exposição contínua tem efeitos tão graves que nem mesmo a ciência conhece a dimensão do estrago que pode causar na saúde.