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Califórnia listará glifosato como causador de câncer

Enquanto isso, no Brasil...

A listagem é o mais recente revés judicial para a empresa de sementes e produtos químicos, que enfrentou litígios crescentes relacioandos ao glifosato, uma vez que a Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer da Organização Mundial de Saúde disse que é "provavelmente carcinogênico" em uma decisão controversa em 2015.

Dicamba, um herbicida projetado para uso com a próxima geração de culturas biotecnológicas da Monsanto, está sob escrutínio no Estado do Arkansas depois que um conselho do Estado votou na semana passada para proibir o produto químico.

RBJ – Estudo da UFFS apresenta dados sobre a utilização de agrotóxicos em Realeza

A conclusão do estudo confirmou que os agricultores têm, pelo menos, o mínimo de consciência acerca do assunto, dos males que os agrotóxicos podem causar. “O que devidamente lhes falta é o entendimento de que o produto final gerado, acima do monetário, pode ser muito mais hostil, em termos da própria saúde, dos demais familiares e envolvidos no processo, assim como para todo o meio ambiente”, explica Peres.

Estudo relaciona uso de agrotóxicos com câncer de sangue

“Diante desse cenário de extrema vulnerabilidade da população brasileira a doenças causadas pelos agrotóxicos, diretrizes regulatórias e legislações mais restritivas são urgentes, assim como o investimento em serviços de saúde e a promoção de políticas de prevenção de doenças crônicas não transmissíveis”, diz o trecho final do estudo Exposição ambiental e ocupacional a agrotóxicos e o linfoma não-Hodgkin.

A relação dos agrotóxicos com o LNH se soma a muitas pesquisas e estudos desenvolvidos tanto no Brasil quanto no exterior, que apontam a conexão entre o uso de venenos na lavoura e o surgimento de diversos tipos de câncer – a segunda maior causa de mortes no Brasil. Segundo estimativa do Inca, cerca de 600 mil novos casos de câncer surgiram em 2016 no país.

Pesquisa revelou que agrotóxico levou pessoas à desordem mental, depressão e suicídio

Audiência Pública ontem em São Paulo discute efeitos dos agrotóxicos.

Márcia Sarpa contou que o Inca realizou uma pesquisa com mil agricultores do município Dom Feliciano (RS), e constatou que a exposição à agrotóxicos levou a um aumento de desordens mentais e depressão, além de um crescimento alarmante do índice de suicídio na região. “Não existem limites seguros de exposição a essas substâncias”, disse a pesquisadora.

Troca de Saberes Agroecológicos: a viagem

"Quando o agricultor vê, ele acredita!" Este é o lema da metodologia social de disseminação da Agroecologia chamada "de Camponês a Camponês". Esta metodologia, que tem os próprios agricultores familiares como protagonistas do processo de Transição Agroecológica, está sendo implementada nas 19 comunidades rurais do município de Lavras - MG por meio do projeto de doutorado do Farmacêutico Sanitarista Pedro Abreu (Pós-Graduação em Saúde Coletiva pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp).

Fotos da Linha do Tempo

❓Você sabe quais são os efeitos dos agrotóxicos na saúde e meio ambiente❓
? No dia 27, representantes da saúde e movimentos populares participam da audiência sobre o assunto na Alesp. #ChegaDeAgrotóxicos em nossa mesa. Participe❗?

Veneno invisível

O consumo de alimentos cheios de agrotóxicos traz consequências para a saúde em diferentes graus. A OMS (Organização Mundial de Saúde) estima que ocorram 3 milhões de casos de envenenamento por agrotóxicos a cada ano e 220 mil mortes, a maioria em países em desenvolvimento.

Segundo levantamento, brasileiro consome sete litros de agrotóxicos por ano | Cotidiano

“Os danos que os agrotóxicos causam à saúde humana decorrem de processos de intoxicação, que resultam da exposição a esses produtos”, explica o assessor técnico da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Nailton Lopes, durante o ciclo de palestras “O Que eu Faço pelo Meio Ambiente”, realizado no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC), dentro da programação da Semana do Meio Ambiente da instituição.

CTNBio aprova liberação comercial da cana transgênica

Depois da cerveja transgênica, se preparem para a cachaça.

"Nos campos de cana, a carga de toxina inseticida Cry1Ab será 20 vezes superior ao que já ocorre nas lavouras de milho transgênico. Essa carga monumental ameaça de forma inédita os lepidópteros, trazendo grande preocupação a todos quanto aos danos ambientais", disse. "Além disso, o parecer de Valério revela que o estudo em organismos não alvo da toxina, que não usou armadilhas adequadas para essa classe de insetos, não coletou exemplar algum. Portanto, não se pode afirmar que seja inócua, que não afete esses insetos que em nada prejudicam a cana. E no processo, o CTC minimiza esse aspecto fundamental", afirmou.

Seminário de Abertura do Projeto “Fórum de combate ao uso de agrotóxicos: soberania alimentar e …

Alô Sul de Minas!!!

"O cenário é trágico porque se trata de um modelo degradante, visto que polui o meio ambiente e envenena a saúde das pessoas. É a partir dessa problemática que propomos a criação de um fórum de combate aos agrotóxicos cujo objetivo é sensibilizar e mobilizar a população local e regional sobre os riscos da utilização dos agrotóxicos para a saúde humana e para o meio ambiente."

Chega de Agrotóxicos

Amigas e amigos,

Em meio ao terremoto político que atinge o Brasil, volta à pauta de votações do Senado um projeto de lei que há tempos nos assombra: o fim da rotulagem dos transgênicos.

Sementes transgênicas são Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) em que a planta recebe código genético de outra espécie para conferir a ela alguma característica especial. O grande problema é que no Brasil existem apenas dois tipos de modificações genéticas nas plantas produzidas comercialmente:

* Resistência a herbicidas: as plantas são modificadas para poderem receber mais agrotóxicos sem morrer. É assim que funcionam os monocultivos da soja: planta-se uma área gigantesca com a mesma semente transgênica, que depois é banhada por várias pulverizações de agrotóxicos herbicidas. A soja geneticamente modificada sobrevive, mas todo o resto morre: plantas, solo, além da contaminação da água e do subsolo.

* Produção de enzimas inseticidas: as plantas produzem elas mesmas os agrotóxicos inseticidas voltados para determinados tipos de inseto. Assim, morrem alguns insetos, enquanto outros se proliferam com mais facilidade sem a presença dos predadores, necessitando assim de mais agrotóxicos.

Ou seja: mais transgênicos = mais agrotóxicos.

Mesmo que todos as sementes transgênicas utilizadas no Brasil tenham sido aprovadas pela CTNBio, temos visto nos últimos dias que o poder de influência do agronegócio na política não possui limites éticos. A CTNBio nunca reprovou um pedido de liberação de transgênicos. Recentemente, o Ministério do Desenvolvimento Agrário publicou o livro "Lavouras Transgênicas - Riscos e incertezas" [1], que compila mais de 750 estudos desprezados pelos órgãos reguladores e que revelam riscos dos transgênicos à saúde e ao meio ambiente.

É nosso direito saber os que estamos comendo. Opine sobre esta matéria no site do Senado [2], e envie uma mensagem aos senadores [3] mostrando sua indignação.

A sessão acontece hoje, às 14h, e a aprovação do PLC34/2015 é o primeiro ponto da pauta [4]. O link para participar virtualmente da sessão será exibido na página da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária [5].

[1] http://www.mda.gov.br/sitemda/sites/sitemda/files/ceazinepdf/LAVOURAS_TRANSGENICAS_RISCOS_E_INCERTEZAS_MAIS_DE_750_ESTUDOS_DESPREZADOS_PELOS_ORGAOS_REGULADORES_DE_OGMS.pdf

[2] http://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/120996

[3] http://www.idec.org.br/mobilize-se/campanhas/fim-da-rotulagem-dos-alimentos-transgenicos-diga-no

[4] http://legis.senado.leg.br/comissoes/reuniao?2&reuniao=6139&codcol=1307

[5] http://legis.senado.leg.br/comissoes/comissao?3&codcol=1307

Direito à informação sobre agrotóxicos em alimentos é essencial

O artigo de Tarcisio Miguel Teixeira, recém-publicado na Revista de Direito Sanitário, analisa a questão da atual da presença de agrotóxicos nos alimentos, a falta de informação a respeito dos produtos aplicados para sua produção, além de estabelecer a relação diretamente proporcional entre saúde e alimentação saudável, ressaltando o direito essencial da informação a respeito da qualidade do que estamos servindo à mesa.