Carta do Leitor – Capina química – José Aparecido Segura Ruiz – Comércio do Jahu

Começam a aparecer leis no Brasil proibindo a aplicação de agrotóxicos para controle de mato em zonas urbanas - capina química.

É sempre importante lembrar que a capina química é proibida por definição, pois não há nenhum agrotóxico autorizado para tal fim. Todos eles, incluindo o glifosato, mais usado para este fim, determinam um tempo de reentrada, o que é inviável em zonas urbanas.

Tem capina química na sua cidade? Denuncie à polícia ambiental e ao ministério público local!

Vídeos mostram centenas de peixes mortos no Rio Paranaíba, em Itumbiara

O pescador João Gonçalves de Oliveira afirma que sentiu o cheiro forte do agrotóxico e que, minutos depois, começou a ver animais mortos. “Isso aí são milhares que a gente vê descendo o rio. Sem falar milhões de alevinos que já morreram. Isso é sem dúvida. Quando a gente sentiu um forte cheiro de veneno aqui, já começaram a aparecer peixes mortos”, disse.

Instituições se unem para fiscalizar agrotóxicos no RN

Com o objetivo de viabilizar ações em conjunto, garantindo a efetiva fiscalização do transporte, comercialização e utilização de agrotóxicos no Rio Grande do Norte, instituições assinaram um Termo de cooperação operacional, durante o “Seminário Abril Verde: Estudos e ações para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho”, realizado no auditório do Ministério Público do Trabalho.

Seminário na Capital discute utilização e impactos de agrotóxicos em Minas Gerais » …

“Serão apresentados os dados da realidade e debatidos os impactos dos agrotóxicos na saúde e no meio ambiente, bem como instrumentos para atuação institucional e da sociedade sobre o tema”, explicou. Outra iniciativa prevista para o aprimoramento do instrumento será a consulta pública, na qual se pretende ampliar a participação da sociedade, antes do lançamento oficial, conforme o assessor.

A Agência Senado de Notícias publicou uma notícia falsa – Rotulagem de Transgênico ainda é obrigatória

A Agência Senado de Notícias publicou uma notícia falsa - fake news. O título da matéria diz: "Produtos com transgênicos não precisam mais do selo de identificação, aprova CMA".

É mentira.

A Comissão de Meio Ambiente de fato aprovou ontem o PL Heinze, que pretende esconder dos consumidores a verdade sobre o conteúdo dos alimentos. No entanto, o mesmo projeto já foi reprovado nas Comissões de Ciência e Tecnologia e na Comissão de Assuntos Sociais. O projeto segue para a Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle, e a decisão final só será tomada em plenário.

Ou seja: PRODUTOS CONTENDO TRANSGÊNICOS PRECISAM DO SELO DE IDENTIFICAÇÃO.

Não caiam em fake news.

Banho de veneno sobre terra indígena Marãiwatsédé | Combate Racismo Ambiental

O cheiro insuportável do veneno incomodou os moradores da aldeia Madzabdzé e, segundo os Xavante, provocou um surto de doenças respiratórias especialmente entre as crianças. A legislação brasileira de “faz de conta” supõe proteção a aglomerações urbanas, rurais e mananciais a apenas 250 metros das áreas de pulverização aérea – o que, ainda assim, foi violado pelo piloto flagrado nas imagens.

#PulverizaçãoAéreaÉCrime!

Audiência discute proibição de pulverização aérea de agrotóxicos

Infelizmente só tomamos conhecimento hoje do evento, realizado na semana passada. Mas vale sabe que mais uma cidade - Botucatu - está se levantando contra o absurdo da pulverização aérea!

"Algumas cidades estão rodeadas por grandes áreas de monoculturas que utilizam a pulverização aérea como prática agrícola, o que potencializa o efeito destes produtos no ar e pode comprometer tanto a zona rural como os centros urbanos", declara.

Morador denuncia sobrevoo com agrotóxicos sobre eucaliptais em Braço do Rio

Na postagem, o marceneiro diz ainda que, no rastro deixado pela aeronave amarela, pássaros mortos. Em entrevista, menciona comentários de pessoas relatando mortes de peixes e galinhas nas áreas urbanas onde o veneno também é derramado, mesmo não sendo o alvo.

#ChegaDeAgrotóxicos!
Pulverização aérea é crime!

Trabalhadores rurais de Planaltina são intoxicados pela 2ª vez em um mês

Uma empresa de agrotóxicos e sementes transgênicas que intoxica trabalhadores pela 2a vez em um mês. E desta vez, impede que sejam encaminhados ao sistema público.

O que dizer?

Se nem mesmo a empresa que produz o veneno é capaz de manter seus funcionários em segurança, como ficam aqueles que trabalham aplicando venenos para o agronegócio em todo o Brasil? E os agricultores familiares?

Não existe uso seguro de agrotóxicos. Vamos cobrar investigação deste caso. Vamos cobrar notificação das intoxicações, dos acidentes de trabalho, e de punição exemplar para quem coloca o lucro acima da vida.

IV Encontro Nacional de Agroecologia – ENA

O ENA é a gente que faz!

Realizado desde 2002, o ENA é o maior encontro de agroecologia de todos os biomas do Brasil. A edição deste ano deve mobilizar cerca de 2 mil representantes, entre agricultores, agricultoras, indígenas, quilombolas, representantes de povos e comunidades tradicionais de todos os estados, contando com a visita de mais de 30 mil pessoas.

Segundo Denis Monteiro, secretário executivo da ANA, já foi arrecadado mais de 60% do orçamento total do encontro com parceiros institucionais, mas ainda são necessários aportes adicionais para garantir a qualidade e a repercussão do evento. “A campanha é uma oportunidade para o cidadão e a cidadã, e também para empresas e pessoas do setor de alimentos e serviços, contribuírem para a realização do encontro, que faz parte de um movimento de transformação da agricultura brasileira”, conta.

Com a mobilização de agricultores ecologistas e outras parcerias, foram definidos os produtos e serviços a serem oferecidos como recompensas aos apoiadores da campanha. As opções vão de sementes crioulas a cursos e palestras relacionadas à agroecologia, passando por alimentos, serviços e contrapartidas de visibilidade de marcas, entre outros benefícios físicos ou virtuais. Novas recompensas serão adicionadas à campanha, que será finalizada dia 15 de maio.

Coletivo Socioambiental de Marília

Foi lançado no último dia 7 de abril, no município de Marília/SP, o Comitê da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida que pretende atuar em Marília e região fazendo um trabalho de conscientização e denúncia dos malefícios dos agrotóxicos e transgênicos como também incentivando a criação de outros Comitês nos municípios vizinho. Acreditamos que esta ação tem que estar intimamente ligada também à discussão do modelo de produção de alimentos e do agronegócio e da agroecologia entre outras questões. O trabalho de organização e convocação foi feito pelo “Coletivo Socioambiental de Marília – Resistência e Luta!”.