Fátima Borghi, que é membro da Câmara de Coordenação e Revisão do MPF que trata de meio ambiente, pondera que a transparência desses dados é essencial para que a sociedade possa fiscalizar a forma como a comercialização de agrotóxicos vem sendo conduzida no país, em quais quantidades e em que culturas, bem como em relação à liberação ou proibição de seu uso. “A ampla divulgação é ainda mais necessária porque o tema afeta diretamente a saúde pública e o meio ambiente.”
Agricultores da região de Itapetininga (SP) afirmam que estão apostando em uma nova técnica que garante menos uso de agrotóxicos e protege as lavouras das lagartas e traças.
O exame feito por um laboratório de São Paulo apontou princípios ativos de agrotóxicos nos 11 insetos analisados.
O exame feito por um laboratório de São Paulo apontou princípios ativos de agrotóxicos nos 11 insetos analisados.
Por enquanto, são só rumores. Seguimos de olho.
Agenda de Blairro Maggi na última quinta: pela manhã, financiamento para o agronegócio; à tarde, reunião com Monsanto, e depois com a Anvisa.
Medo...
Excelentíssimo! Mais essa?
Para exemplificar, a Syngenta, empresa suíça, produtora do Paraquat, que não tem seu uso autorizado naquele país, pelo simples fato de produzir nos Estados Unidos passa a ter autorização para comercializá-lo em nosso Estado. Situações similares devem ser esperadas para o caso do Tiram (proibido nos EUA por ser mutagênico, com impacto sobre o sistema reprodutivo), da parationa metílica (proibida na Comunidade Europeia por ser neurotóxica e suspeita de mutagênica e carcinogênica) e outros produtos.
Boa leitura de fôlego para o sábado!
Em 2003, as 983 propriedades com mais de 10 mil hectares somavam 7% da área dos imóveis rurais no país. Em 2014, elas passaram a ser 3.057 e acumulavam 28% dessa área. Nesse universo do latifúndio, destaca-se a multiplicação dos megalatifúndios com mais de 100 mil hectares. Em 2003, eles eram apenas 22 e representavam 2% da área dos imóveis rurais do país. Em 2014, eles passaram a ser 365 e ocupavam 19% dessa área. No outro extremo da balança, as pequenas propriedades de até 10 hectares, que ocupavam 2% dessa área em 2003, representavam em 2014 apenas 1%
“Encontrei uma qualidade organoléptica e uma sensação na boca que eu procurava havia muito tempo, em termos qualitativos do vinho. Percebi que a mudança me interessava não apenas sob o ponto de vista ambiental e territorial - afinal, devemos poder retransmitir essa terra para as gerações seguintes -, como a questão da qualidade me impressionou bastante”, observa Lurton.
Alo BH!
Alimentos livres de agrotóxicos em BH: Confira os endereços e datas das feiras e outros pontos de venda de orgânicos e agroecológicos na cidade:
Jales (SP) se descata na produção agroecológica!
"Entre as localidades do país que começam a produzir alimentos livres de agrotóxicos, Jales é uma que se desponta, embora com uma produção ainda tímida, mas chamando a atenção com eventos como os três seminários sobre agricultura orgânica promovido pela CODETER – Território Noroeste Paulista que em 2017 reuniu mais de 500 interessados entre produtores, técnicos e compradores."
Além de ter certeza de que os alimentos não estão com veneno, o agricultor sabe que toda a produção será vendida. Ele participa de uma CSA, sigla que significa Comunidade que Sustenta a Agricultura. A ideia surgiu no Japão há 40 anos e vem ganhando adeptos por aqui.
As práticas agroecológicas tornam-se uma ferramenta para revalorar a vida feliz, das comunidades que produzem e têm tempo de descanso – grupos sociais que cooperam, e não competem. A agroecologia funciona, então, como uma teoria que sistematiza práticas tradicionais de produção de alimentos, e turbina o pensamento sobre mudar o mundo
É uma “alternativa para sair do caos: precisamos construir redes, construir territórios de agroecologia”, propôs. “Nós somos um povo que vive diferente. E essa outra sociedade, industrial, do alimento enlatado – nós ainda incomodamos eles!”
Bom debate!