Tag agroecologia

Campanha Contra os Agrotóxicos divulga nota de repúdio à pulverização aérea

Após o trágico evento ocorrido no último dia 3 de maio, quando um avião pulverizou agrotóxicos em uma escola na cidade de Rio Verde (GO), a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida divulgou uma nota. Nela, a Campanha reafirma a necessidade imediata se proibir a pulverização aérea no país, em nome da saúde da população brasileira.

Veja a íntegra da nota, ou baixe aqui.

Nota de Repúdio à Pulverização Aérea

Brasília, 06 de maio de 2013

Desde abril de 2011, as mais de 60 organizações que compõem a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida reivindicam como uma de suas principais bandeiras o banimento da pulverização aérea de agrotóxicos no Brasil. Infelizmente, o trágico episódio ocorrido no último dia 3 em Rio Verde (GO), quando um avião pulverizou uma escola e intoxicou dezenas de crianças e funcionários, não foi um fato isolado e não pode ser chamado de acidente.

A situação é tão grave que o agrotóxico que foi usado na pulverização é exatamente um dos que o IBAMA havia proibido a aplicação em pulverização aérea devido à morte de abelhas e depois voltou atrás, sucumbindo ao lobby das empresas.

O Engeo Pleno (nome do agrotóxico aplicado) é um inseticida da Syngenta (empresa que comercializa o agrotóxico) e é constituído por uma mistura de lambda cialortrina e tiametoxan. O último é um neonicotinóide que está sendo proibido na Europa devido à associação com o colapso das colmeias.

Dois anos enfrentando o agronegócio em defesa da vida

Com dignidade e compromisso com a vida, campanha permanente enfrenta o poder do agronegócio e do latifúndio. Em 7 de abril, dia mundial da saúde, a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida comemora dois anos de existência.


por Martí Méndez, da CPT/MS

Representada por uma centena de entidades e organizações sociais e com a contribuição de cientistas, pesquisadores, comunicadores, advogados, militantes populares,  artistas, defensores de direitos humanos, profissionais da saúde, atores, escritores etc., o movimento enfrenta o poder político e econômico do agronegócio com dignidade e compromisso com a vida.

A campanha foi lançada em 7 de abril de 2011 por mais de 30 organizações sociais, com o objetivo de denunciar a falta de fiscalização e os efeitos prejudiciais dos agrotóxicos e defender alternativas como a agroecologia como outro modelo de produção para o Brasil. Nestes dois anos há muitas coisas por destacar. Para citar só alguns, a conquista da produção do filme “O veneno esta na mesa” de Silvio Tendler, e a produção dos três dossiês da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva): Agrotóxicos/Segurança Alimentar e Saúde (1); Agrotóxicos, Saúde, Ambiente, e Sustentabilidade (2); Agrotóxicos, Conhecimento Científico e Popular: Construindo a Ecologia de Saberes (3). Nesse período, foram produzidos materiais como os cadernos de formação, o site da Campanha (www.contraosagrotoxicos.org), cartazes, charges, panfletos, músicas e programas de rádio, além de consolidados os comitês estaduais Contra os Agrotóxicos e criada a Frente Parlamentar de Agroecologia, no Congresso Nacional.

Nota de repúdio à inauguração da fábrica da Monsanto em Petrolina

19 de março, 2013

Há uma semana foi inaugurada, no distrito de irrigação Nilo Coelho, em Petrolina, a 36ª unidade de pesquisa e tecnologia da Monsanto. A iniciativa, enaltecida por autoridades locais, secretários estaduais e ministro de Estado, precisa ser esclarecida à opinião pública a fim de demonstrar os interesses na instalação de uma empresa transnacional que lidera a produção de herbicida glifosato (veneno agrícola) e sementes transgênicas.

Como é recorrente nessas ocasiões, a justificativa da Monsanto para escolher o Sertão do São Francisco se deve a aspectos naturais: o clima, que permite até três colheitas anuais de milho transgênico pode acelerar o processo de desenvolvimento de novas tecnologias para ampliar às culturas de soja, algodão e cana de açúcar. Mas, qual é o custo social, cultural e ambiental associado a esse tipo de atuação?

Assinaturas contra agrotóxicos serão recolhidas até sexta na Ufes

Campanha faz mobilização nacional para conseguir, até abril, 1 milhão de assinaturas 

por Kauê Scarim

Começou nesta segunda (11) e vai até sexta-feira (15) o mutirão do comitê estadual da “Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida”, de recolhimento de assinaturas para um abaixo-assinado exigindo o banimento de 15 princípios ativos de venenos que deixaram de ser usados em muitos outros países, por serem nocivos à saúde humana, mas ainda utilizados no Brasil.

Leia também: Em Jaguaré, Jornada de Lutas contesta uso de agrotóxicos

A mobilização faz parte do mutirão nacional que começou no último dia 7. No Espírito Santo, as assinaturas estão sendo recolhidas na saída do Restaurante Universitário do campus de Goiabeiras da Universidade Federal do Estado (Ufes), em Vitória. 

A campanha, que é construída por diversos movimentos sociais e entidades de todo o País, foi iniciada em 7 de abril de 2011. Os militantes querem, no aniversário de dois anos da campanha, entregar à presidente Dilma Rousseff o abaixo-assinado com um milhão de assinaturas, exigindo o banimento dos 15 princípios ativos – ou, como está sendo chamado pela convocatória, o “banimento dos banidos” –, no intuito de proibir a importação, fabricação, comercialização e distribuição dos venenos.

Estudantes e agricultores partilham experiências no I Curso Regional de Formação em Agroecologia

Incentivar a formação prática, teórica, política, técnica e científica em Agroecologia, difundindo os conhecimentos produzidos e aproximando estudantes, agricultores e militantes das universidades e organizações populares do Nordeste é o objetivo do 1° Curso Regional de Formação em Agroecologia (CRFA), que segue até esta terça-feira (19), no Centro de Formação Dom José Rodrigues do Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (Irpaa), em Juazeiro (BA).

Organizado por entidades ligadas à luta pela terra no Brasil, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (Feab), Associação Brasileira dos Estudantes de Engenharia Florestal (Abeef) e Entidade Nacional dos Estudantes de Biologia (Enebio), o 1º CRFA tem proporcionado aos participantes a discussão de variados temas. Das contradições do agronegócio ao protagonismo das mulheres na construção da Agroecologia; das tecnologias de convivência com o semiárido à produção de material de acúmulo para as universidades e organizações, contemplando vivências em comunidades agrícolas da região.

Joelton Belau, da coordenação nacional da Feab, criticou a formação acadêmica na área agrícola, que, segundo ele, se baseia na utilização de agrotóxicos e produção de monocultivos em grandes extensões territoriais, gerando impactos sociais, econômicos e ambientais. “O Curso é uma oportunidade de vivenciar um modelo de produção agrícola diferente do que vem sendo ensinado nas universidades de Agronomia”, ressaltou. Cleber Folgado, militante do MPA e integrante da coordenação nacional da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, destacou a importância de aprender coletivamente. “A partir das diversas vivências das pessoas que estão aqui, podemos consolidar a agroecologia como um instrumento histórico que o conjunto da sociedade precisa se apropriar para avançar na produção de alimentos saudáveis”. 

Prefeitos se comprometem a promover o combate ao uso de agrotóxicos

Compromisso foi firmado durante atividade no Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas, em Brasília

Maria Mello, de Brasília (DF) 

Mais de 400 novos prefeitos e prefeitas eleitos de todas as regiões do país se comprometeram com o desenvolvimento de ações de combate aos agrotóxicos e a promoção de políticas voltadas à produção sem venenos. O compromisso foi firmado durante atividade promovida pela Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida no Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas, realizado no início desta semana em Brasília (DF).

Ao longo dos três dias da atividade, militantes do Comitê do Distrito Federal da Campanha aplicaram a cerca de 400 novos governantes municipais um questionário composto por questões que visam investigar o grau de utilização de agrotóxicos, a existência de produção livre de venenos e o interesse dos prefeitos em promover políticas públicas de combate aos agrotóxicos e de incentivo à produção agroecológica nas cidades que administram.

A luta constante contra os agrotóxicos

País lidera ranking mundial de uso de venenos na agricultura, prática impulsionada pelo agronegócio

Cleber Folgado, no Brasil de Fato

Desde 2008, o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. As quantidades jogadas nas lavouras equivalem a cerca de 5,2 litros de veneno por habitante ao ano e, no entanto, o Brasil representa apenas 5% da área agrícola entre os 20 maiores países produtores agrícolas do mundo; ou seja, nossa produtividade não justifica nossa posição de “liderança” no ranking de uso de venenos.

Essa quantidade absurda de venenos não se deu de forma natural. Ao contrário, é resultado de um processo de imposição que surge com o fim da Segunda Guerra Mundial, quando os restos de armas químicas utilizados na guerra foram adaptados para a agricultura com o objetivo principal de resolver o problema das empresas que ficariam com seus estoques e complexos industriais obsoletos com o fim da guerra. Esse processo, ocorrido em nível mundial, ficou conhecido como Revolução Verde.

No Brasil, para que esse processo fosse efetivado, teve papel determinante a criação do Sistema Nacional de Crédito Rural, em 1965, que vinculava a obtenção de crédito agrícola à obrigatoriedade da compra de insumos químicos pelos agricultores. Outro elemento chave foi a criação do II Programa Nacional de Desenvolvimento em 1975, que por sua vez disponibilizou recursos financeiros para a criação de empresas nacionais produtoras de agrotóxicos, bem como a instalação de subsidiárias de empresas transnacionais de insumos agrícolas.

O desafio da luta contra os agrotóxicos no Brasil

desenho

desenhopor Yamira Rodrigues (Comitê Laranjeiras do Sul, PR)

O Dia Mundial de Luta Contra os Agrotóxicos, comemorado no dia 03 de dezembro, marca um dos maiores acidentes químico da história, o Desastre de Bhopal, que ocorreu em 03 de dezembro de 1984 na Índia. Uma fábrica da empresa Union Carbide, de propriedade da Dow Chemical, que produzia um inseticida chamado Sevin foi responsável pelo vazamento de 27 toneladas de isocianato de metila, gás mortal que se espalhou pela cidade expondo cerca de meio milhão de pessoas, das quais 25 mil morreram 100 mil estão com doenças crônicas e outras 30 mil seguem expostas à contaminação.

A data foi estabelecida por 400 organizações de 60 países que compõem a Rede de Ação contra Pesticidas, PAN International – Pesticides Action Network. Somente neste ano a situação do lixo tóxico começa a ser resolvida já que a Sociedade Alemã para Cooperação Internacional irá transportar os resíduos para a Alemanha para que o material seja destruído. A empresa nega a responsabilidade pelo acidente e os resíduos tóxicos continuam abandonados nas antigas instalações da fábrica, sem nenhuma forma de segurança. Além de não ter sido indenizada a população segue exposta à contaminação e ainda não há sinais de como solucionar a descontaminação do solo das instalações da fábrica abandonada e nem dos lençóis freáticos.

Seminário Regional sobre agrotóxicos acontece em Augustinópolis, dia 22

Organizações não-governamentais do Bico do Papagaio realizam no dia 22 de novembro, na sede da ACOMJUC - Associação da Comunidade dos Jovens Unicos a Cristo, em Augustinópolis, o I Seminário Regional sobre os Impactos dos Agrotóxicos na Saúde e Ambiente.

O evento tem como objetivo sensibilizar a população sobre os prejuízos causados pelo uso excessivo dos agrotóxicos à saúde humana e ao meio ambiente, e ainda alertar sobre a importância do consumo consciente e alternativas de produção com base agroecológica.

A programação inicia às 8 horas com uma mesa de abertura, seguida pela palestra “Modelo agrícola em disputa: agronegócio e agroecologia”, ministrada por Alan Tygel, representante da Coordenação Nacional da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida. Às 10 horas, o professor Wanderlei Pignati da Universidade Federal do Mato Grosso faz palestras com o tema “Os impactos dos agrotóxicos na saúde e no ambiente".

Associação Brasileira de Saúde Coletiva lança 3a parte de dossiê sobre agrotóxicos

capa

capa
O diálogo entre conhecimento científico e popular marca lançamento do Dossiê.

Foi lançada nesta sexta-feira (16) a terceira parte do dossiê sobre agrotóxicos da Associação Brasileira de Saúde Coletiva - ABRASCO. O lançamento ocorreu durante o congresso da entidade, conhecido como Abrascão, que está ocorrendo em Porto Alegre (RS) com participação de mais 8.000 pessoas, sendo maior congresso do gênero na América Latina.

As primeiras duas partes do dossiê "Um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde" foram lançadas também este ano, durante o congresso mundial de Nutrição e na Cúpula dos Povos na Rio+20, ambos no Rio de Janeiro. O lançamento foi precedido por uma mística, realizada pela Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, em que foi retratada a trajetória de vida de um camponês que utilizava agrotóxicos e mudou sua vida, transformando seu modelo de produção a agroecologia. 

Segundo Raquel Rigotto, que coordenou a equipe de mais de 20 pesquisadores na elaboração do documento, "junto a um caloroso sentimento de alegria pela construção coletiva entre a ABRASCO e a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida, e por tudo que pudemos descobrir mediante os diálogos de saberes e afetos dedicados ao Dossiê, nasce o forte desejo de prosseguir".

Participaram ainda da mesa Cleber Folgado pela Campanha Nacional Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida, Socorro Sousa, do Conselho Nacional de Saúde, Arilson da Silva Cardoso, secretário de saúde do município de São Lourenço do Sul, representando o CONASEMS, e a Dra. Fatima Borghi, da coordenação do Fórum Nacional de Combate aos Efeitos dos Agrotóxicos do Ministério Público do Trabalho.

Susana Prizendt: “Vivemos em um sistema que condena um enorme número de pessoas à falta de comida, à desnutrição, à fome e à morte”

Causa Operária entrevista Susana Prizendt, coordenadora da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos no estado de São Paulo, iniciativa da qual participam vários movimentos sociais

22 de outubro de 2012

Causa Operária: Qual é o objetivo da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos?

Susana Prizendt: Em nome da Campanha, gostaria de agradecer a oportunidade oferecida pelo jornal Causa Operária, já que é muito difícil conseguirmos espaço na grande mídia e todo espaço aberto é importante para fomentar o debate com a sociedade. A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida é uma iniciativa da qual fazem parte vários movimentos de diferentes áreas, porque o assunto é um tanto complexo. Nós temos entre nós pessoas ligadas aos direitos humanos, porque é um direito básico à alimentação segura da população que está em jogo; dos movimentos campesinos, que reivindicam melhores condições de trabalho no campo e um sistema de distribuição de terra mais justo; da área da saúde e da ciência, que podem fundamentar cientificamente o quanto os agrotóxicos fazem mal a saúde; e também pessoas ligadas aos movimentos ambientalistas porque o meio ambiente realmente está sendo extremamente exposto a danos. Queremos alertar a sociedade sobre a situação calamitosa no campo com o uso completamente abusivo dos agrotóxicos no cultivo.

INCA realiza seminário sobre Agrotóxicos e Câncer e reafirma compromisso com a Campanha

IMG 0829

 IMG 0829por Alan Tygel

Nos dias 7 e 8 de novembro, o Institituto Nacional do Câncer – INCA, realizou o seminário Agrotóxicos e Câncer. Estiveram presentes representantes dos Ministérios da Saúde, Desenvolvimento Agrário e Meio-Ambiente, além de instituições como a Fiocruz, Anvisa, Abrasco, CONSEA e Ministério Público. A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida também esteve presente, trazendo a contribuição da sociedade civil acerca do tema. O Ministério da Agricultura foi convidado, mas não compareceu.

Durantes os dois dias de evento, 5 mesas debateram diversos temas, buscando afirmar de forma inquestionável a relação do uso de venenos na agricultura com o aumento de casos de câncer no meio rural. Estudos epidemiológicos apresentados pelas pesquisadoras Ubirani Otero (INCA) e Neice Faria (UFPel) mostraram que as chances de um agricultor exposto aos agrotóxicos desenvolver diversos tipos de câncer é mais alta do que o normal.

Vazamento de agrotóxicos causa crime ambiental no norte do ES

O fato faz parte de série de crimes ocorridos em vários municípios do estado em decorrência da utilização dos agrotóxicos na agricultura.

O Espírito Santo é palco de mais um crime ambiental provocado pelo uso de agrotóxicos na agricultura. O fato ocorreu no início da semana passada (15/10), na comunidade de São João Bosco, município de Jaguaré, norte do estado, quando o agricultor, conhecido como Seu Ratinho, injetava veneno na irrigação para pulverizar seu cafezal. Ao desligar a bomba, a bóia que controlava a saída do veneno parou de funcionar, o que provocou o vazamento de todo o agrotóxico no córrego 16, contaminando a água e o solo da região.

O córrego 16 deságua no Jundiá, riacho que alimenta a represa de Jundiá, a principal fonte de abastecimento de água da cidade. A água do córrego é utilizada para a alimentação humana e animal, além de servir para irrigar as plantações dos agricultores.

“Agrotóxicos violam direito humano à alimentação adequada”

Alan Tygel

Alan TygelDe acordo com Alan Tygel, membro da Coordenação Nacional da Campanha Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, o agronegócio atua como propulsor no uso de agrogóxicos no país.

Há três anos, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking de consumo de agrotóxicos no mundo. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), dois terços dos alimentos consumidos, diariamente, pelos brasileiros estão contaminados pelos agrotóxicos, que contribuem para a insegurança alimentar da população e causam danos à saúde e ao meio ambiente.