Apenas 36% dos empregados do agronegócio têm carteira assinada | Brasil de Fato
O agro é informal
O agro é informal
Documento analisa 381 referências sobre temas que envolvem alimentação, produção de plantas e de animais, impactos na saúde, entre outros por Alan Tygel Em dezembro de 2016, o Parlamento Europeu, através do Painel de Avaliação de Opções em Ciência e…
Agronegócio, além de matar gente, mata o solo e toda a vida que surge a partir dele.
A escravidão não acabou. O agronegócio escraviza.
Uma pena é o título maldoso da reportagem, que leva a crer que houve menos crimes, e não menos fiscalização, como explicado depois.
"Os números podem não mostrar a realidade. Esse tipo de crime invisível, como o trabalho escravo, só pode ser quantificado quando tem visibilidade e, para isso, precisar ter mais fiscalização. Sem fiscalização, não tem visibilidade, e os números dão a impressão que a situação está melhor, resolvida"
Agronegócio, a mentira do Brasil!
"Por fim, tem o mito de que o agronegócio alimenta o Brasil. Este já é quebrado com o foco do setor ser voltado à exportação. Ficamos, nós brasileiros, com o que sobra. Quando o mercado externo está aquecido, sobra menos, o preço, então, para nós, aumenta. Quando o preço cai, inclusive, agricultores jogam o alimento no lixo, como vimos nesta semana em relação ao tomate, na Bahia. Ainda, segundo o IBGE, mais de 7 milhões de brasileiros passam fome, mesmo com uma previsão de produção de grãos, de mais de 210 milhões de toneladas neste ano."
O Brasil é um país chave para todas estas empresas; ao contrário dos EUA e Europa, aqui a perspectiva é ainda de expansão. Estas fusões aumentam o poder político destas empresas e a possibilidade de levarem a diante seus interesses…
Agronegócio, além de envenenar, escraviza. E o governo golpista, cúmplice, proíbe novamente a divulgação da lista suja.
Tiago Cavalcanti e o também procurador Maurício Ferreira Brito, coordenador e vice da Conaete, respectivamente, falam em "postura omissiva" e "notório desinteresse" do Ministério do Trabalho e da União na publicação da lista, "o que representa um retrocesso deliberado e injustificado no enfrentamento à escravidão contemporânea".
Agronegócio MATA!
Ainda sobre a Imperatriz:
"O Carnaval de 2017 ainda nem começou, mas já vestiu a fantasia da polêmica. Enquanto milhares de foliões começam a se cobrir de purpurina para ir atrás dos blocos do pré-Carnaval carioca, os senhores do mundo rural rugem furiosos a milhares de quilômetros daqui. A razão é o enredo da escola de samba Imperatriz Leopoldinense, que, rompendo a norma não escrita de não apresentar temas muitos espinhosos, dedicará seu desfile às tribos do Xingu, em Mato Grosso, um parque indígena do tamanho da Bélgica. Apesar de se tratar de um território indígena protegido desde 1961, o entorno do parque não para de sofrer os impactos do desmatamento ilegal, dos agrotóxicos e da megaobra da usina hidrelétrica de Belo Monte, construída no rio de mesmo nome, no Pará."
Agrochoro
Senador Ronaldo Caiado vai propor 'CPI' da Imperatriz Leopoldinense
POR ANCELMO GOIS 12/01/2017
Agro é tech, agro é pop
O senador Ronaldo Caiado vai propor, no Senado, uma sessão temática “para discutir, debater e descobrir os financiadores da Imperatriz Leopoldinense e os interesses em denegrir o agronegócio”.
Como se sabe, as principais entidades do campo estão enfurecidas com a querida escola de samba carioca, que no enredo “Xingu, o clamor que vem da floresta” critica o agronegócio.
Bicheiros no samba...
Veja a justificativa do líder do DEM: “Com tantos problemas no país, que sofre com traficantes, bicheiros e facções, causa perplexidade uma escola de samba atacar o agronegócio, orgulho do País, que é o único setor que gera tantos resultados positivos”.
Calma, gente
O artigo de hoje retoma nossa coluna semanal no jornal Brasil de Fato, comentando o samba da Imperatriz para o carnaval deste ano.
Enredo “Xingu, o clamor que vem da Floresta”, da Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense, fala sobre luta pela terraPor Alan Tygel* Há alguns meses, publicamos neste espaço um artigo sobre a tentativa desesperada do agronegócio em salvar sua imagem perante…
Na bacia do rio Tapajós, no coração da Amazônia, pulsa uma tensão explosiva: de um lado, estão projetos de mais de 40 grandes hidrelétricas, rodovias, ferrovias, hidrovias, complexos portuários e tudo mais que um grande corredor de exportação de commodities demandaria, além, é claro, de grandes projetos de mineração. Do outro, povos indígenas e comunidades tradicionais que ocupam a região há mais de 10 mil anos cujos territórios compõem um dos corredores de florestas com maior diversidade socioambiental do planeta. Os conflitos que se estabelecem nesse cenário revelam distintos projetos de nação para o país.
Estudos mostraram que consumidores que preferem comida orgânica possuem padrões gerais de dieta mais saudáveis por Joey DeMarco, do Food Tank (traduzido pela Campanha Contra os Agrotóxicos) Um estudo conduzido pelo Serviço Independente de Pesquisa do Parlamento Europeu, chamado “Human…
Nossa primeira postagem do ano vai em homenagem a Silvino Talavera, cuja morte por intoxicação por agrotóxicos completou 14 anos ontem.
Silvino, que tinha apenas 11 anos, voltava para almoçar em casa quando foi pulverizado por Glifosato em uma plantação de soja próxima a sua casa, no distrito de Pirapó, no sul do Paraguai.
Dias depois, faleceu, e pela primeira vez, a justiça conseguiu comprovar o nexo de sua morte com agrotóxicos.
No ano passado, tivemos a honra da presença de sua mãe, a grande lutadora Petrona Talavara, em nosso seminário internacional da luta contra os agrotóxicos.
Seguimos em luta contra os agrotóxicos, pela memória de Silvino e todas as vítimas do agronegócio!
Silvino Talavera: presente, presente, presente!