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Venha debater a problemática dos agrotóxicos e …

Venha debater a problemática dos agrotóxicos e transgênicos, pilares do agronegócio, e seus impactos na saúde humana e ambiente, que atingem também a população urbana.

Nesta sexta-feira (23), a partir das 9h30, no Parque da Água Branca em São Paulo: https://goo.gl/Wyi9c7

#FeiraDaReformaAgrária

Agronegócio desobedece os principais pontos da legislação sobre agrotóxicos

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A ilegalidade está na pesquisa, experimentação, produção, embalagem, rotulagem, transporte, armazenamento, comercialização, publicidade e utilização desses produtos. Outdoors anunciando todo tipo de agrotóxico – o que é ilegal – é comum nas estradas brasileiras, conforme o MP do RS

um baita.jpeg Por Cida de Oliveira

Da RBA

A Constituição e a Lei Federal 7.802/89, que disciplina a pesquisa, a experimentação, produção, embalagem, rotulagem, transporte, armazenamento, comercialização, publicidade, utilização, fiscalização e controle dos agrotóxicos são desrespeitadas pela agricultura nacional. A denúncia é do promotor de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Sul em Catuípe, Nilton Kasctin dos Santos. Com formação em Direito e especialização em Direito Comunitário pela Escola Superior do Ministério Público, o ex-delegado da Polícia Federal trocou a PF pela defesa do meio ambiente e atua também como conferencista e articulista em diversas publicações.

 De acordo com o promotor, a desobediência já começa com a prescrição de venenos por  agrônomos ou técnicos agrícolas que nem sequer examinaram a lavoura para conhecer suas características e necessidades. Tal procedimento consta do artigo 15º da Lei 7.802/89 (Lei dos Agrotóxicos). A pena prevista é de dois a quatro anos de reclusão para quem descumprir.

 “É comum esses profissionais assinarem receituários sem ter visitado e diagnosticado a lavoura. Como um médico examina o paciente para identificar a doença e receitar o remédio, o agrônomo deve examinar a lavoura. Só então poderá decidir se há necessidade do uso de veneno e qual o tipo", compara.

Entrevista com Carla Guidani, do Setor de …

Entrevista com Carla Guidani, do Setor de Produção do MST:

“Os assentamentos de Reforma Agrária tem toda a condição de atender a demanda massiva de produção de alimentos saudáveis, caso o Estado fomentasse. O que fica claro para nós é que essa é uma opção política do governo de não apoiar a Reforma Agrária e apoiar os agroquímicos, o latifúndio e o agronegócio”, ressalta.

Califórnia: primeiro estado dos EUA a etiquetar herbicida Roundup como cancerígeno

por Lorraine Chow, do EcoWatch

A primeira do país, a Agência de Proteção Ambiental da Califórnia (Cal/EPA, por sua sigla em inglês) informou que pensa em reclassificar o glifosato – ingrediente tóxico ativo do herbicida Roundup, da Monsanto – por saber que provoca câncer.

Segundo uma "notícia de intenção”, publicada recentemente pelo Escritório de Avaliação de Risco Sanitário Ambiental (OEHHA, por sua sigla em inglês), pertencente à Cal/EPA, a ação entra no âmbito da Proposta 65, da Califórnia, que obriga o Estado a publicar uma lista de produtos químicos conhecidos por serem causa de câncer, defeitos pré-natais e outros danos reprodutivos.

A mesma lei, também conhecida como Lei de Responsabilidade pela Água Potável Segura e os Tóxicos, de 1968, exige também que certas substâncias identificadas pela Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC, por sua sigla em inglês), dependente da Organização Mundial da Saúde (OMS), sejam incorporadas à lista de cancerígenos.

Há bastante tempo sabemos que um dos maiores …

Há bastante tempo sabemos que um dos maiores incômodos do agronegócio é o processo de registro de agrotóxicos. Por muito tempo, trabalhadores da Anvisa cumpriram seu papel de defender a saúde da população e analisaram os pedidos de novos registros de venenos com o cuidado devido.

Agora, Kátia Abreu torna pública a nova estratégia dos ruralistas: finalmente, se auto-regular.

Em São Paulo

Em São Paulo: Organizações realizam seminário: Impactos dos agrotóxicos na vida e no trabalho

No dia 2 de setembro, entidades e movimentos sindicais e sociais realizarão o seminário: Impactos dos agrotóxicos na vida e no trabalho com lançamento do Dossiê Abrasco. O evento será na Câmara dos Vereadores, à partir das 14 horas.
As organizações engajadas na implantação de um novo modelo de desenvolvimento e produção de alimentos para que sejam orgânicos e agroecológicos somaram esforços para promover o debate que, com duas mesas temáticas, contará também com a presença de parlamentares, Prefeitura Municipal de São Paulo, Ministério Público, Universidade São Paulo, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, além da Federação da Agricultura Familiar (FAF/CUT-SP), Movimentos dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida e Associação de Agricultura Orgânica (AAO).
Vale ressaltar que o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo desde 2009, o que fez com que ultrapassasse a marca de 1 milhão de toneladas ou 5,2 kg de agrotóxicos utilizados em média ao ano por pessoa, segundo relatório divulgado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), em abril deste ano. Com isso, são cerca de 450 substâncias são autorizadas para uso na agricultura.
Nesse sentido, durante o seminário haverá o lançamento do Dossiê Abrasco: UM ALERTA SOBRE OS IMPACTOS DOS AGROTÓXICOS NA SAÚDE. Em sua segunda edição, a publicação reúne as três partes revisadas do Dossiê Abrasco lançadas ao longo de 2012, além de uma quarta parte inédita intitulada “A crise do paradigma do agronegócio e as lutas pela agroecologia”. O livro é uma co-edição da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fiocruz, e da editora Expressão Popular.

Serviço
Seminário Impactos dos agrotóxicos na vida e no trabalho com lançamento do Dossiê Abrasco.
Dia: 02/09
Horário: das 14 horas
Local: Câmara de vereadores. Sala Sérgio Vieira de Melo 1º SS. Sala A.
Endereço: Palácio Anchieta/Viaduto Jacareí, 100- Bela Vista/SP.

Europa deve decidir este ano se continua usando …

Europa deve decidir este ano se continua usando glifosato (e envenenado a população)

Neste ano se encerra a validade do registro do glifosato na União Europeia. Após a divulgação do relatório do IARC aumentando a classificação da substância para "provavelmente cancerígeno", a agência de toxicologia alemã, aliada aos interesses do agronegócio, vem correndo para produzir um contra-relatório e desqualificar o IARC, sob o velho argumento de que não há alternativas, ou que as alternativas são piores e seus efeitos, menos conhecidos.

A Comissão Europeia também vem trabalhando nesse sentido, mas em segredo. Apenas os fabricantes, como a Monsanto, tiveram acesso ao trabalho da comissão. O abaixo-assinado a seguir pede que o relatório sobre o Glifosato elaborado pela comissão europeia seja publicizado.

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Agrotóxico: o inimigo entre nós mst.org.br Seminário promovido pelo IHU e PPG em Saúde Coletiva da Unisinos evidenciou o impacto do uso de agrotóxicos no ambiente e toda a lógica que sustenta o sistema apoiado no agronegócio.

A produção do tabaco é uma das faces mais …

A produção do tabaco é uma das faces mais terríveis do agronegócio. Suicídio, pobreza e doença são os resultados da forma como o fumo é produzido no Brasil. Famílias de agricultores são submetidas a um processo que os torna escravos das fumageiras, através de dívidas e de contratos que prevêem todo o poder para as empresas, inclusive de apreensão dos produtos.

Este vídeo mostra um caminho mais do que possível - necessário - para transformação dessa realidade. Viva a diversificação da produção!

Pesquisadora mostra necessidade de banir glifosato para deputados

Dados trazidos por Lia Giraldo surpreenderam parlamentares Foto: Eduardo Amorim (Centro Sabiá)

Do Centro Sabiá

Lia

Por Eduardo Amorim (Centro Sabiá)

Em audiência marcada por fortes posicionamentos em relação aos agrotóxicos, a pesquisadora e professora da Pós-Graduação do Hospital Ageu Magalhães (Faculdade de Ciências Médicas da UPE), Lia Giraldo, conseguiu mostrar para os deputados através de dados científicos e de informações já balizadas pela Organização Mundial de Saúde que precisamos proibir a venda e utilização do glifosato no Brasil.

Agrotóxico mais vendido no Brasil, o glifosato já deveria ter saído do mercado a muitos anos, garante a pesquisadora, que afirma que a Anvisa tem essas informações e as engavetou. Para ela, “desde 2009 temos notas técnicas prontas, concluídas, e elas agora só receberiam mais informações para reforçar a decisão da proibição, mas estão engavetadas. Por que a pressão via lobbye é muito forte”, garante.

Ela participou de audiência pública da Comissão de Saúde e Assistência Social da Assembleia Legislativa de Pernambuco que tinha como objetivo discutir o projeto de lei 261-2015. A proposta também prevê, além do banimento do glifosato, o de agrotóxicos já proibidos nos países onde foram registrados e que quando Organizações Internacionais, responsáveis pela saúde, alimentação ou meio ambiente, das quais o Brasil seja membro integrante ou signatário de  acordos e convênios, alertarem para riscos ou desaconselharem o uso de agrotóxicos, seus componentes e afins, ficará suspenso imediatamente o uso e a comercialização no Estado.

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Neil Young disponibiliza todas as faixas de seu novo álbum contra Monsanto mst.org.br Álbum que denuncia gigante do agronegócio pode ser ouvido de forma gratuita na internet.