Tag Basf
Cade aprova compra da Monsanto pela Bayer por US$ 66 bilhões
Para limpar imagem, indústria do agrotóxico se une ao Ibama em pesquisa com abelhas
Para governo Temer, parceria com setor do agrotóxico para pesquisar abelhas é ‘avanço’
Sobreviventes do caso Shell-Basf ainda convivem com efeitos dos agrotóxicos
Gigantes do agronegócio: o risco das fusões para a agroecologia
O Brasil é um país chave para todas estas empresas; ao contrário dos EUA e Europa, aqui a perspectiva é ainda de expansão. Estas fusões aumentam o poder político destas empresas e a possibilidade de levarem a diante seus interesses…
Imperatriz acerta em cheio umbigo do agronegócio
Enredo “Xingu, o clamor que vem da Floresta”, da Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense, fala sobre luta pela terraPor Alan Tygel* Há alguns meses, publicamos neste espaço um artigo sobre a tentativa desesperada do agronegócio em salvar sua imagem perante…
O Veneno Está na Mesa 2
Após impactar o Brasil mostrando as perversas consequências do uso de agrotóxicos em O Veneno está na Mesa, o diretor Sílvio Tendler apresenta no segundo filme uma nova perspectiva. O Veneno Está Na Mesa 2 atualiza e avança na abordagem…
Trump, agrotóxicos e transgênicos
Vitória de Trump e da Bayer
A eleição de Donald Trump coloca vários aspectos negativos para o mundo. O mais comentados se referem ao racismo, machismo e intolerância. No entanto, há outra agenda perversa por trás desta vitória: o controle do mercado mundial de agrotóxicos e sementes pela Bayer/Monsanto, que junto com a Basf doaram dinheiro para o presidente eleito dos EUA. Confirma o comunicado da Coordenação Contra os Perigos da Bayer, organização alemã de oposição à empresa.
Eleições nos EUA
Vitória para Trump e Bayer
Tradução: Pedro Guzmán | Fonte: http://www.cbgnetwork.org/6962.html
Os laboratórios Bayer doaram US$ 433.000 dólares através dos Comitês de Ação Política (CAP) para a campanha de Donald Trump. Da doação realizada pela Multinacional de Leverkusen para estas eleições, 80% foram direcionados para as campanhas de candidatos republicanos. Antonius Michelmann, organizador da Coordenação contra os Riscos da BAYER (CBG) comenta que: “O triunfo de Trump é também um triunfo para a BAYER”. A BAYER pertence tradicionalmente ao grupo dos mais importantes doadores estrangeiros em campanhas eleitorais nos EUA, e com o atual volume de doações estabeleceu um novo recorde. A empresa aumentou sua doação em 65% em relação ao ano de 2012, onde tinha deixado "apenas" U$261.000 à disposição dos republicanos.
O negócio que já vinha sendo anunciado há quase …
Os 12 produtos mais perigosos criados pela Monsanto
Do Resumen Latino americano
1. Sacarina. John Francisco Queeny fundou a “Monsanto Chemical Works”, com o objetivo de produzir sacarina para Coca-Cola. Estudos realizados durante a década de 1970 mostraram que este químico produz câncer em ratos e outros mamíferos de testes. Porém, depois descobriu-se que causa o mesmo efeito em humanos, Monsanto subornou médicos e instituições para seguir comercializando-a.
2. PCBs. Durante a década de 1920, a Monsanto começou a expandir sua produção química mediante bifenilos policlorados (PCB), para produzir fluídos refrigeradores de transformadores elétricos e motores. Cinquenta anos depois, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) publicou um informe citando os PCBs como causa do câncer em animais, e com provas adicionais indicou que estes produzem câncer em seres humanos. Quase 30 anos depois dos PCBs serem proibidos nos EUA, este químico segue aparecendo no sangue das mulheres grávidas, como informou um estudo de 2011. Em muitas áreas da Argentina ainda utilizam os PCBs.
Monsanto, voracidade infinita: Megafusões e ameças à soberania alimentar
Como evitar que os seis gigantes se tornem os “Três Titãs” dos negócios agrícolas
do ETC Group, traduzido por Vanessa Fortino
Como havia advertido pela ETC em maio do ano passado[i], e de novo em fevereiro deste ano[ii], as duas iminentes fusões das Seis Gigantes dos Agronegócio fariam inevitavelmente uma terceira associação. Nos últimos dias, os meios de comunicação informaram que a Monsanto negocia separadamente com Bayer e BASF – as dois gigantes alemãs do setor de insumos agrícolas. E enquanto os reguladores anti-monopólio observam criticamente os acordos entre DuPont e Dow, e entre Syngenta e ChemChina, a Monsanto necessita urgentemente se associar com alguém, com a esperança de que as autoridades deem lugar a outras duas megas fusões já que não poderão negar a Monsanto a oportunidade de fazer o mesmo.
Se as empresas conseguirem o que querem, as primeiras etapas da cadeia alimentar industrial (sementes e agrotóxicos) estarão nas mãos de apenas três empresas. Se for consumado o matrimônio Dupont-Dow e Syngenta-Chem China, e a Monsanto se fundir com a área agrícola da Bayer, os três controlarão mais de 65% das vendas mundiais de pesticidas, e quase 61% das vendas comerciais de sementes. Se em vez disso, a Monsanto se unir a BASF, os “Três Titãs” controlarão quase 61% dos pesticidas e mais de 57% das sementes (Ver o gráfico).
De qualquer forma, será inevitável que se tenha uma quarta jogada. Seja quem for que vá ficar no altar, (Bayer ou BASF) teria que comprar ou vender, dado que não será possível de se enfrentar aos “Três Titãs”. Qualquer das opções poderiam ser irresistíveis para Deere & Co., ou qualquer outra das enormes empresas de máquinas agrícolas, que se encontram na melhor posição para dominar todos os abastecimentos agrícolas, desde as sementes e pesticidas até os fertilizantes, máquinas, dados e seguros. (Sobre essa possibilidade, ver o comunicado do grupo ETC http://www.etcgroup.org/es/content/campo-jurasico)
Sabe que aquela história de capitalismo, livre …
SBTox intoxicada: “Eu me sinto desapontada pelo lado escolhido no Congresso de Toxicologistas”
Professora denuncia que Congresso Brasileiro de Toxicologia foi dominado pelas empresas de agrotóxicos. Monsanto, Basf, Bayer, Dow e Syngenta, além da Andef, tiveram posição privilegiada para defender seus produtos.
Segundo a definição da enciclopédia colaborativa Wikipedia, "A toxicologia é uma ciência multidisciplinar que tem como objeto de estudo os efeitos adversos das substâncias químicas sobre os organismos." A partir desta definição, devemos nos perguntar: podem os próprios fabricantes das substâncias químicas estudar os efeitos adversos destas substâncias sem que os seus interesses comerciais interfiram nos resultados, ou ainda na sua credibilidade?
Foi justamente essa pergunta que a Profa. Dra. Leiliane Coelho André, vice-diretora do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, ligado à Faculdade de Farmácia da UFMG, fez à Sociedade Brasileira de Toxicologia (SBTox). A SBTox teve seu congresso financiado pelas grandes empresas de agrotóxicos, incluindo a Dow Chemical e Basf. Leiliane denuncia que, "de uma forma ostensiva, a ANDEF ocupou a chamada “Agenda Científica” com palestras proferidas pela BASF, Syngenta, Bayer...cujas empresas respondem a processos judiciais por danos à saúde ou ao meio ambiente, mostrando uma clara e real intenção sobre papel que cumpre na sociedade, que é a do capital e não da saúde."
Leiliane finaliza com a constatação: "Quando explicitado os conflitos de interesse é necessário ressaltar que existem lados a serem defendidos. Temos de um lado os “agroquímicos” e de outro os “agrotóxicos”. (...) Cabe a cada um escolher o lado. Eu me sinto desapontada pelo lado escolhido no Congresso de toxicologistas."
Veja a carta na íntegra: