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Mudanças globais e segurança alimentar e nutricional, o que vai mudar nos próximos anos? – …

"As mudanças globais podem ser, portanto, agrupadas em duas classes principais: as mudanças globais antrópicas e não-antrópicas. As primeiras são as que mais preocupam a humanidade atualmente. Os problemas mais discutidos são os fluxos de populações, a exemplo da emigração em massa do norte da África para a Europa , as desertificações que podem ser observadas em alguns países da África, a perda de biodiversidade que ocorre no arco de fogo na amazônia, e aumento das concentrações de carbono na atmosfera, entre outros."

Por que consumir alimentos orgânicos?

“Apesar de muita gente pensar que se trata apenas de um alimento sem agrotóxicos, a definição de orgânico é muito mais ampla, englobando o manejo de forma equilibrada do solo e demais recursos naturais, como água, ar, radiação solar, solo, topografia, clima, biodiversidade tanto, vegetal como animal e microbiana, conservando-os no longo prazo e mantendo a harmonia desses elementos entre si e com os seres humanos”

Conhecida como Marco Legal da Biodiversidade, a …

Conhecida como Marco Legal da Biodiversidade, a lei é considerada negativa por setores da sociedade civil e comunidades agricultoras tradicionais por, na prática, legalizar a biopirataria no Brasil, atender a interesses de ruralistas e empresas privadas e ameaçar os direitos garantidos na Convenção da Diversidade Biológica e na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Nas últimas duas décadas, em que pesem …

Nas últimas duas décadas, em que pesem retrocessos em alguns temas ou as polêmicas suscitadas pelo processo de renovação do Código Florestal, a legislação avançou no que diz respeito a proteção de florestas e biodiversidade, assim como aumentou em todos os biomas brasileiros o número de parques e outras unidades de conservação. Esses avanços, no entanto, correm sério risco. O governo Michel Temer, desde sua efetivação, orienta a maior ofensiva contra a legislação ambiental brasileira desde o fim da ditadura.

“A Carta aponta a ilegitimidade do governo atual …

"A Carta aponta a ilegitimidade do governo atual para representar os interesses na sociedade civil brasileira perante a comunidade internacional, assim como os retrocessos à conservação da biodiversidade derivados de cortes orçamentários, fragilização de políticas públicas e criminalização dos movimentos sociais." Nós assinamos!

A bancada ruralista, após emplacar dois ministros …

A bancada ruralista, após emplacar dois ministros de peso no governo Temer – Blairo Maggi, na Agricultura, e Osmar Terra, no Desenvolvimento Social e Agrário­ –, quer aproveitar o momento para tornar mais palatável às empresas nacionais e internacionais a legislação nacional em temas como biodiversidade, mineração, demarcações de terra, direitos indígenas, transgênicos e licenciamento ambiental.

Logo mais, lançamento do Observatório do Direito …

Logo mais, lançamento do Observatório do Direito à Alimentação e à Nutrição 2016: "Manter as sementes nas mãos dos povos", no auditório interno da Fiocruz Brasília. A publicação, reconhecida internacionalmente, reúne pontos de vista e experiências das organizações da sociedade civil, movimentos sociais e academia, descrevendo como as empresas transnacionais tentam privatizar, monopolizar e controlar as sementes, patentes e codificar esta fonte de vida à custa dos direitos humanos dos povos e manutenção da biodiversidade.

Encontramo-nos hoje no meio de uma batalha entre …

Encontramo-nos hoje no meio de uma batalha entre duas abordagens opostas sobre agricultura. Uma é a agroecológica baseada no uso das sementes livres tradicionais, biodiversidade e na vida em harmonia com a natureza. A outra tem a ver com o mundo mecanicista de um sistema industrializado baseado na monocultura, pesticidas, venenos e OGM, onde os cartéis dos químicos competem pela destruição dos nossos ecossistemas. (brochura da Assembleia Popular de Haia, 14/10/2016: Sementes de Liberdade)

Chuva de veneno ameaça parques nacionais

Pesquisadores da UFRJ descobrem contaminação por agrotóxicos

por Ana Lucia Azevedo, no Globo

RIO - Uma serra que traz o pranto no nome chora veneno. Trazidos pela chuva, agrotóxicos contaminam os campos de altitude da Serra da Mantiqueira no Parque Nacional do Itatiaia, um dos lugares de natureza mais rara e espetacular do Brasil. Cientistas da UFRJ descobriram contaminação por endosulfan, um pesticida altamente tóxico e proibido no país desde 2014, mas capaz de permanecer por décadas no ambiente.

A Mantiqueira é a “serra que chora”. Alusão à lenda tupi sobre o pranto de uma índia de coração partido e à chuva copiosa que alimenta nascentes fundamentais para plantações e cidades de Rio, São Paulo e Minas Gerais.

O trabalho do grupo de Rodrigo Meire, do Laboratório de Radioisótopos Eduardo Penna Franca, do Instituto de Biofísica da UFRJ, revelou a contaminação dos campos de altitude do Itatiaia e também no Parque Nacional da Serra das Órgãos.

Lei míope ameaça pesquisa pública, agroecologia e agricultura familiar em SP

A Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e Pela Vida se insurge contra esta iniciativa e conclama a todos os paulistas e brasileiros a se unirem em defesa das unidades de pesquisa e ensino ameaçadas.

Em período de acelerada mudança climática, a multiplicidade de unidades de observação que permitam acompanhamento cientifico das relações entre o ambiente e o genoma, para atividades de interesse econômico, assume importância estratégica. Sabemos que a saúde da economia e estabilidade social dependem da consolidação de relações amigáveis do homem com o ambiente, e que estas se mostrem úteis para fortalecer o tecido social estabelecido nos territórios rurais.

Isto depende da biodiversidade e de seleções que assegurem uma combinação positiva entre as mudanças climáticas e seus impactos sobre as atividades de interesse da agricultura familiar. Se trata de algo ignorado pelas transnacionais do ramo, focadas em escassas atividades, que praticamente se resumem às lavouras de soja, algodão, cana, eucalipto e milho. Portanto, resta ao poder público dar conta do vasto leque de itens que que compõem agrobiodiversidade fundamental para a soberania e a segurança alimentar, nutricional e social dos territórios rurais.

Neste sentido causa espanto e asco a noticia de que, no estado mais rico do pais, o mesmo governador que perdoou dividas no valor de R$ 116 milhões da Alston, se proponha a desativar e a vender 79 unidades que realizam este trabalho, “para fazer caixa”.