Em entrevista exclusiva, a ativista indiana Vandana Shiva falou sobre a importância da democracia para criar sistemas ecologicamente, economicamente e politicamente sustentáveis. “Não podemos nos dar ao luxo de diluí-la, sequestrá-la ou destruí-la, mas fortalecê-la em todos os lugares, uma democracia profunda,…
Candidatas e candidatos às eleições de 2018, A luta contra os agrotóxicos é uma luta política. Por isso, precisamos eleger pessoas que assumam seu compromisso contra os agrotóxicos e em defesa da vida. A declaração de comprometimento a seguir reflete…
|| O que muda com a aprovação do Pacote do Veneno? ||
O PL cria o Registro Especial Temporário (RET) e a Autorização Temporária (AT) para qualquer produto que tenha sido aprovado em algum país. Dessa forma, despreza tanto a autonomia e soberania do Brasil, como desqualifica a pesquisa e a ciência brasileiras, desconsiderando nossa biodiversidade única no mundo, bem como as características alimentares da população brasileira.
Acompanhe o que muda com a aprovação do PL 6299/02.
#ChegadeAgrotóxicos
O impacto do programa do agronegócio nos modos de viver das comunidades tradicionais do Sul do Piauí
Englobando áreas de quatro estados brasileiros - Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia -, o Matopiba começou a ser delimitado pelo governo federal para o agronegócio em 2013.
A região compreende o bioma Cerrado, cobre uma área de aproximadamente 2 milhões de km² e é lar de 5% da biodiversidade do planeta Terra, de indígenas, quilombolas, agricultores familiares e populações que mantêm um modo de vida tradicional. São cerca de cerca de 25 milhões de pessoas espalhadas em 1,5 mil municípios.
Construída pela primeira vez em 2002, a Jornada de Agroecologia completa em 2018 sua 17ª edição, fruto da construção dos agricultores e agricultoras paranaenses que buscam outro modelo de produção agrícola com valorização do trabalho, da biodiversidade e da soberania alimentar brasileira.
Este ano a jornada está num contexto peculiar. Em 2018 completamos 30 anos da Constituição Federal, mas com extremo desmonte das conquistas democráticas e das políticas públicas construídas desde 2002. É evidente a inclinação do atual governo federal para um modelo agrícola dependente, com a base ancorada no monocultivo exportador, nas sementes transgênicas e na alta utilização de agrotóxicos, com impactos severos ao povo brasileiro.
A região compreende o bioma Cerrado, cobre uma área de aproximadamente 2 milhões de km² e é lar de 5% da biodiversidade do planeta Terra, de indígenas, quilombolas, agricultores familiares e populações que mantêm um modo de vida tradicional. São cerca de cerca de 25 milhões de pessoas espalhadas em 1,5 mil municípios.
Com tamanha complexidade e importância nacional e internacional, o território é impactado pelo agronegócio e pela especulação de terras. Consequentemente é marcado por ações de resistência e sobrevivência.
“Cerca de 320 organizações e mais 170 mil pessoas já manifestaram seu repúdio ao projeto, que pode gerar impactos irreversíveis no meio ambiente, na nossa comida, na nossa água, na nossa biodiversidade com a falsa desculpa que sem veneno não poderemos produzir comida”, disse ela.
COMUNICADO DE IMPRENSA Zurique, em 17 de novembro de 2018 Fonte: Public Eye e MultiWatch O Brasil juntou-se à lista dos Estados que proíbem o uso do herbicida Paraquat devido a sua elevada toxicidade. A Syngenta, seu principal fabricante, toma…
"Mas há a possibilidade de outras alterações indesejáveis e danosas na planta. Quando mudamos o seu metabolismo, ocorrem inúmeras outra alterações que não são controladas e nem têm como ser avaliadas para a liberação. Portanto, existe risco de se produzirem efeitos colaterais nesta novas plantas e em tudo o que vier a ser feito com a sua utilização. E a exemplo do que acontece com outros transgênicos, vir a contaminar geneticamente as populações nativas, reduzindo sua biodiversidade"
“[As MPs] podem ter um grande impacto negativo na rica biodiversidade do Brasil, estabelecendo um preocupante precedente para o futuro das áreas protegidas no país e possivelmente ameaçando o recente sucesso brasileiro na contenção do desmatamento.
“Uma parte das plantas não precisa de abelhas para ser polinizada. Mas as plantas que produzem frutos dependem da polinização”, disse. E foi além ao afirma que o valor bruto da produção mundial agrícola, de acordo com estudos citados por ele, em torno de 10% dele é atribuído à importância das abelhas e que estes insetos são agentes de biodiversidade já que dois terços das plantas que produzem flores se beneficiam das polinizadoras, assim como três quartos das plantas cultivadas no mundo também se beneficiam da presença das abelhas. “Há um ganho de produtividade com a polinização das abelhas”, pontuou.
O texto ainda terá que passar por sanção do presidente Michel Temer. A área ambiental do Governo já sinalizou que pedirá para que o presidente vete a medida que, pelas previsões do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente, pode causar a degradação de 320.000 hectares de floresta, ou pouco mais do que duas vezes o tamanho da capital paulista.
Atualmente, o Brasil é o segundo maior produtor de Transgênicos do planeta, tendo como transgênicos cerca de 94,2% da soja e 84,6% do milho cultivados em seu território (fonte).
A introdução de transgênicos na natureza ameaça seriamente a nossa biodiversidade, já que este modelo privilegia a monocultura, que carrega impactos como a pouca variedade de fauna e flora e a consequente degradação do solo, dentre diversos outros problemas.
Junte-se à luta e diga não ao fim da rotulagem dos transgênicos. http://migre.me/wmZzE.
Sobre agrotóxicos e o meio ambiente:
O Brasil segue como o país das contradições: se por um lado lidera todos os indicadores de biodiversidade no campo, por outro possui o sistema agrícola mais concentrado do mundo, com três produtos dominando mais de 80% da produção. Segundo o índice, o setor de perdas e desperdício é o que mais prejudica o desempenho brasileiro na avaliação.