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“Este é um momento em que a gente dá um salto …

“Este é um momento em que a gente dá um salto de qualidade e quer discutir os próximos passos para enfrentar os desafios, incluindo os de atrair mais gente, de formar quadros, fazer cursos de formação e traçar estratégias de base que liguem mais ainda o médico popular ao povo”, explica o médico Thiago Henrique, da secretaria nacional da Rede.

“A Carta aponta a ilegitimidade do governo atual …

"A Carta aponta a ilegitimidade do governo atual para representar os interesses na sociedade civil brasileira perante a comunidade internacional, assim como os retrocessos à conservação da biodiversidade derivados de cortes orçamentários, fragilização de políticas públicas e criminalização dos movimentos sociais." Nós assinamos!

Logo mais, lançamento do Observatório do Direito …

Logo mais, lançamento do Observatório do Direito à Alimentação e à Nutrição 2016: "Manter as sementes nas mãos dos povos", no auditório interno da Fiocruz Brasília. A publicação, reconhecida internacionalmente, reúne pontos de vista e experiências das organizações da sociedade civil, movimentos sociais e academia, descrevendo como as empresas transnacionais tentam privatizar, monopolizar e controlar as sementes, patentes e codificar esta fonte de vida à custa dos direitos humanos dos povos e manutenção da biodiversidade.

Na manhã desta quarta-feira (16), ocorre a …

Na manhã desta quarta-feira (16), ocorre a abertura do Seminário Matopiba: conflitos, resistências e novas dinâmicas de expansão do agronegócio no Brasil. A atividade é realizada no centro de formação da Contag em Brasília, entre os dias 16 a 18 de novembro. Na oportunidade se fazem presentes representantes de organizações camponesas internacionais, bem como, de todas as regiões do Brasil. Fotos: Adi Spezia

ERRATA

ERRATA: Pedimos desculpas! O horário de Brasília correto é 19h! Lançamento do Dossiê Abrasco Sobre Impactos dos Agrotóxicos na Saúde em espanhol ao vivo agora, na Colômbia.

Pulverização de pesticidas por aeronaves não é solução para combater o Aedes Aegypti. Entrevista especial com Wanderlei Pignati

“O uso de veneno não é indicado para erradicar o mosquito Aedes Aegypti; é preciso combater os criadouros, os focos e fazer saneamento básico”, adverte o pesquisador.

do IHU

Imagem: Leve Bem

A Lei 13.301/2016, sancionada pelo presidente interino, Michel Temer, a qual autoriza o uso de aviões para a pulverização de substâncias químicas a fim de combater o mosquito Aedes Aegypti, é “antidemocrática”, diz Wanderlei Pignati à IHU On-0Line, porque é contrária às indicações feitas pelo Conselho Nacional de Saúde – CNS, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – Conasems e Conselho Nacional de Secretários de Saúde – Conass.

De acordo com Pignati, essas entidades, juntamente com a Associação Brasileira de Saúde Coletiva - Abrasco, questionam a “eficácia da metodologia” de pulverização, já que essa prática tem causado uma série de problemas ambientais e à saúde, quando aplicada na agricultura.

Na entrevista a seguir, concedida por telefone, o pesquisador frisa que o enfrentamento do Aedes Aegypti requer uma discussão acerca de como o mosquito tem se proliferado nas cidades brasileiras. “Vários estudos demonstram que o Aedes acompanha lixo, acompanha péssimo saneamento básico. Portanto, tem que ser feita uma atuação direta em relação ao saneamento. Há quantos anos não se investe em saneamento básico no país?”, questiona. O pesquisador ressalta ainda que é preciso “controlar os óvulos do Aedes” e afirma que a “pulverização aérea matará somente os mosquitos adultos”.

MST vai inserir o tema da agroecologia na educação básica das escolas do campo

agroecologia


Por Catiana de Medeiros
Da Página do MST


Tornar a agroecologia uma realidade nacional na educação básica das escolas do campo. Foi pela concretização deste objetivo em comum que cerca de 120 educadores e educadores da região Sul do Brasil se reuniram entre os dias 16 a 18 de junho no município de Veranópolis, na Serra Gaúcha, e participaram do seminário Educação em Agroecologia nas Escolas do Campo, promovido pelo setor de Educação do MST.


De acordo com o educador José Maria Tardin, desde o ano 2000, quando o Movimento realizou seu 4º congresso nacional em Brasília, a produção de alimentos saudáveis no modelo agroecológico passou a ser uma das prioridades para os Sem Terra. Desde então, vários debates foram realizados e em alguns estados, como a Bahia, a agroecologia já se tornou uma realidade na educação básica.

Amanhã (quarta, 15/06), a partir das 14h, haverá …

Amanhã (quarta, 15/06), a partir das 14h, haverá uma audiência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM), em Brasília, com o tema: Denúncias relacionadas ao trabalho análogo ao escravo utilizado por fazendas no Sul de Minas Gerais. Segundo a ONG Repórter Brasil: “A existência de graves problemas trabalhistas na produção do café brasileiro é o foco de um relatório que acaba de ser lançado pela ONG dinamarquesa Danwatch. Além de casos de TRABALHO ANÁLAGO AO DE ESCRAVO no setor, a investigação chama a atenção para flagrantes de TRABALHO INFANTIL e para o USO DE AGROTÓXICOS PROIBIDOS NA EUROPA em lavouras do país.” Informações: http://reporterbrasil.org.br/2016/03/cafe-amargo-2/ Relatório Danwatch completo: https://www.danwatch.dk/.../Danwatch-Bitter-Coffee-MARCH... Nota da ADERE-MG: http://reporterbrasil.org.br/2016/03/nota-da-adere-mg/

Agroecologia e Transgênicos – Mitos e tarefas

 

 


Por Leonardo Melgarejo*
Da Carta Maior 


A agroecologia – uma introdução ao tema


Entre os anos 1980 e 2010 a temperatura do planeta subiu quatro graus (IPEA, Os desafios do desenvolvimento 2013. Ano 10, n.77, p70). Com isso a vida que conhecemos resulta ameaçada, e se aceleram os debates sobre a necessidade de reformulação no modelo de desenvolvimento dominante. Uma das certezas, neste tempo de crises, é que são necessárias relações menos deletérias, entre as atividades humanas e a capacidade suporte dos ecossistemas. Afirma-se: a humanidade precisa acordar, antes que seja tarde.¹


Reside aí o principal argumento para maiores apoios ao desenvolvimento da agroecologia. Ela mostra que em defesa da vida precisamos superar a idéia tola de que homem está acima da natureza. Ela lembra que os processos de exploração da natureza devem aprender com as leis naturais, ou não terão futuro.


Na natureza não existem espécies campeãs. Portanto, as monoculturas extensivas são antinaturais. É por isso que elas exigem uma luta permanente, contra a natureza. E se nesta luta usamos armas químicas, que envenenam o solo, a água e o ar, se faz evidente que os interesses associados a colheita das safras do presente comprometem o solo, o ar, a água e também as safras do futuro.