A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou no último dia 23 a atualização anual dos temas que fazem parte da lista de prioridades da agência para definição de regras até 2020. Para este ano, foi arquivado (ou seja, retirado…
Para instituições de meio ambiente, saúde e trabalho, o Brasil está caminhando para uma situação catastrófica. Campanhas assinadas por órgãos como Organização da Nações Unidas, Ministério Público Federal, Anvisa e Ibama apontam que o uso prolongado desses produtos químicos mata a vida do solo e provoca uma “espiral química”. Isto é: quanto mais agrotóxico se usa, mais é necessário usar. Além disso, apontam que o uso de pesticidas não resolveu o problema da fome no país e afirmam que o atual modelo de produção torna a agricultura brasileira dependente de empresas gigantes transnacionais que dominam a produção e venda de agrotóxicos.
Nas amostras, foi encontrado até glifosato, o agrotóxico mais usado no mundo, fabricado pela Monsanto e apontado como causador de câncer no seu uso contínuo na agricultura. O estudo constatou que, em diversos casos, as marcas ultrapassam os limites máximos autorizados de elementos químicos, na fabricação de um produto para um público tão sensível quanto os bebês.
Um tribunal francês cancelou nesta terça-feira (15) a licença para um dos herbicidas à base de glifosato da Monsanto, por causa de preocupações com a segurança do produto.
A alemã Bayer, que comprou a Monsanto por US$ 63 bilhões, no ano passado, enfrenta milhares de processos nos EUA por pessoas que dizem que seus produtos Roundup e Ranger Pro causaram câncer. O uso do glifosato chegou a ser proibido pela Justiça no Brasil no ano passado por uma liminar que vigorou por quase um mês, mas depois foi derrubada.
Em sessão que durou até às 21:30h, comissão especial aprovou a Política Nacional de Redução de Agrotóxicos. Texto segue agora para o plenário da Câmara Após semanas de tentativas, foi aprovado nesta noite o relatório do Deputado Nilton Tatto (PT/SP)…
Ativista relembra desastre em indústria química há 34 anos; 3 de dezembro tornou-se o dia de Luta Contra os Agrotóxicos Por Nadine Nascimento Em 3 de dezembro de 1984, um vazamento em um tanque subterrâneo da fábrica americana de…
Dado foi apresentado por pesquisadora durante audiência pública que debateu o uso da substância e as ameaças do PL do Veneno Por Claudio Motta Jr., da Alesp O deputado Marcos Martins organizou audiência pública, na manhã da…
De acordo com os resultados do estudo, foi notado que, aqueles que ingeriam mais alimentos orgânicos do que alimentos cultivados de maneira tradicional (com pesticidas e agrotóxicos), apresentaram 25% menos chance de desenvolver qualquer tipo de câncer, 73% menos risco de desenvolver linfoma não-Hodgkin e 21% menos chance de desenvolver câncer de mama após a menopausa.
Atrofia muscular, câncer, mutações genéticas, hidrocefalia e retardo mental são algumas das condições que afetam crianças e adultos nas províncias de Misiones, Entre Ríos e Chaco, na Argentina, onde o glifosato, herbicida comercializado pela Monsanto sob o nome comercial de Roundup, é utilizado em grande escala.
Em entrevista exclusiva à Campanha, Pablo Piovano relata como foi percorrer 15 mil km para contar as histórias daqueles atingidos pelo agronegócio Argentina. Tudo está registrado em seu documentário O custo humano dos agrotóxicos.
Casos de malformação e aborto espontâneo aumentaram desde a chegada do glifosato na agricultura argentina Por Nadine Nascimento e Luiza Mançano* Atrofia muscular, câncer, mutações genéticas, hidrocefalia e retardo mental são algumas das condições que afetam crianças e adultos nas…
Segundo a médica Ada Cristina Pontes Aguiar, professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Cariri (UFCA), o papel dos agrotóxicos como agentes causadores de câncer é bastante reconhecido na literatura científica.
“Existe um reconhecimento na literatura científica de que os agrotóxicos são agentes causadores de câncer, atuando tanto causando mutações nos genes e cromossomos, quanto intensificando o processo de multiplicação das células e formação de tumores. Então, podem até não ser o agente causador inicial, porque o câncer é uma doença multifatorial, depende de alimentação genética. Mas os agrotóxicos podem atuar também como mediadores e facilitadores desse processo”, disse.
Estudo publicado em maio deste ano confirma o aumento na incidência de câncer após contato com os químicos Por Júlia Dolce Do Brasil de Fato As campanhas de prevenção ao câncer de mama, que formam o chamado “Outubro Rosa”, acontecem em…
Onde vão parar os milhões de litros de agrotóxicos usados nas lavouras brasileiras? Em pesquisas realizadas em diversos municípios, o professor Wanderlei Pignati, da Universidade Federal do Mato Grosso e membro do Grupo Temático Saúde do Trabalhador da Abrasco, encontrou agrotóxicos no leite materno e resíduos de glifosato nos bebedouros de escolas do Mato Grosso. "Não há uso seguro de agrotóxicos e estamos contaminando nossa alimentação e nosso meio ambiente" alerta Pignati que propõe um novo modelo de Saúde, de Agricultura e de Vida com a implantação imediata da Vigilância do Desenvolvimento agropecuário, urbano e industrial.
Johnson, que nunca imaginou que seria conhecido e apareceria em dezenas de manchetes como “o homem que contraiu câncer causado por herbicidas”, ainda está processando a vitória histórica.
“Ir contra uma empresa como essa, tornar-se uma figura pública, é algo intenso”, disse ele ao The Guardian em uma rara entrevista desde a sentença, no dia 10 de agosto. “Senti uma responsabilidade enorme.”
Candidatas e candidatos às eleições de 2018, A luta contra os agrotóxicos é uma luta política. Por isso, precisamos eleger pessoas que assumam seu compromisso contra os agrotóxicos e em defesa da vida. A declaração de comprometimento a seguir reflete…