Tag Fiocruz

Uso de agrotóxicos foi discutido em evento na Fiocruz Minas

“Não é raro vermos crianças de colo no meio das plantações acompanhando os pais. O impacto que isso tem na saúde é, muitas vezes, complicado de mensurar porque são vários os fatores que entram na relação exposição e dano”, disse. “Altas concentrações de produto tóxico por um período curto têm um efeito imediato, mas baixas concentrações por um longo tempo têm um efeito tardio de difícil avaliação”, explicou Tânia Maria Alves, da Fiocruz Minas. De acordo com a pesquisadora, há muitos desafios no enfrentamento dessa questão. Segundo ela, é preciso melhorar o conhecimento, bem como a rede de apoio ao diagnóstico e ainda promover a educação para a saúde. “Todos sabem dos malefícios causados pelos agrotóxicos; isso já está provado. Precisamos, agora, travar uma luta política”, destacou.

Fotos da Linha do Tempo

Comunicação e saúde são tema de encontro na Fiocruz O direito à saúde já é entendido há bastante tempo pela população como um direito básico. Mas de que forma? E como o direito à comunicação impacta nesta percepção? Além disso, como um sistema de mídia formado principalmente por poucas empresas privadas pode fragilizar a noção de saúde pública e do Sistema Único de Saúde (SUS)? Para discutir essas questões, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realiza, no próximo dia 05 de abril, a Pré-Conferência Livre de Comunicação e Saúde. O encontro – gratuito e aberto ao público externo – é uma preparação para I Conferência Nacional Livre de Comunicação em Saúde, que acontece de 18 a 20 de abril, em Brasília. Considerando a importância da comunicação para a saúde e a disputa de ideias na sociedade, o documento preparatório da 15ª Conferência Nacional de Saúde defende a "democratização dos meios de comunicação – que reafirme o caráter público e a melhoria da regulação democrática das redes de internet, televisão, rádio e jornais". Assim, a ideia é pensar como a ausência de um marco regulatório atualizado das comunicações no Brasil e de mecanismos de controle social prejudica não só o acesso a informações de qualidade sobre o SUS, mas a própria democracia. O SUS prevê, para seu funcionamento, mecanismos de controle social, sendo os principais deles o Conselho Nacional de Saúde e as conferências nacionais de saúde. Elas foram instituídas em 1937, no primeiro governo de Getúlio Vargas, e a primeira foi realizada em 1941. Desde então, já aconteceram 15 conferências nacionais. Com relação à comunicação, a situação é bem diferente: até o momento, apenas uma conferência foi convocada, em 2009, e as mais de 600 resoluções não se tornaram políticas públicas. O documento de referência do encontro e outros materiais sobre o tema estão disponíveis em: www.pensesus.fiocruz.br/preconferencia

Karen Friedrich comenta lançamento da plataforma #ChegaDeAgrotóxicos

Pesquisadora do Centro de Estudos em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh), Karen Friederich, em que são abordadas questões que envolvem o uso de agrotóxicos, as experiências efetivas de produção orgânica e egroecológica, além de destacar a importância do projeto de lei que apoia a Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (PNaRA). Até esta segunda-feira, 38,099 pessoas já disseram "chega de agrotóxicos!" Ouça, leia sobre o tema e assine! http://www.chegadeagrotoxicos.org.br/

Bate Papo na Saúde – Bacia do rio doce: Uma responsabilidade de todos

Em entrevista ao programa Bate Papo na Saúde, do Canal Saúde, Christovam Barcellos, coordenador do Laboratório de Informação em Saúde (LIS), do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), concedeu entrevista sobre os problemas ainda encontrados na Bacia do Rio Doce, após o rompimento da barragem de dejetos químicos localizada em Bento Rodrigues, distrito de Mariana, em Minas Gerais, e que matou dezenas de pessoas e destruiu não só a cidade, mas trouxe o maior impacto ambiental em MInas Gerais e no Espírito Santo, por onde a lama de dejetos passou.

Mulheres das águas

Confira documentário da Fiocruz sobre a vida e a luta das pescadoras nos manguezais do Nordeste do Brasil. Um retrato sobre como o modo de vida e a sobrevivência de suas famílias estão ameaçados pela poluição de grandes indústrias e pelo turismo predatório, causadores de danos ao ecossistema.

Matopiba

“O cerrado foi sistematicamente propagandeado como um bioma degradado, deserto, desabitado. Como consequência, metade da vegetação original já foi eliminada”, diz Isolete Wichinieski, que coordena pela CPT a Campanha, que tem divulgado que todos os anos, cerca de 2,2 milhões de hectares de cerrado são desmatados e alertado que, a esse ritmo, o bioma pode ser extinto em 2030. A recuperação da vegetação do cerrado também não é simples. Isso porque o bioma tem mais de 45 milhões de anos. Para se ter uma ideia, a Amazônia tem três mil anos. “É um bioma que chegou ao seu auge evolutivo. Se ele for degradado, dificilmente se recupera totalmente”, diz Isolete.

É preciso vigiar a Anvisa

Após três anos de silêncio, relatório da Anvisa foi bastante criticado por setores sociais preocupados com os agrotóxicos que chegam ao prato da sociedade brasileira A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou na semana passada os dados do Programa…

Logo mais, lançamento do Observatório do Direito …

Logo mais, lançamento do Observatório do Direito à Alimentação e à Nutrição 2016: "Manter as sementes nas mãos dos povos", no auditório interno da Fiocruz Brasília. A publicação, reconhecida internacionalmente, reúne pontos de vista e experiências das organizações da sociedade civil, movimentos sociais e academia, descrevendo como as empresas transnacionais tentam privatizar, monopolizar e controlar as sementes, patentes e codificar esta fonte de vida à custa dos direitos humanos dos povos e manutenção da biodiversidade.

Se no último verão, o país esteve às voltas …

Se no último verão, o país esteve às voltas com o enfrentamento da zika e da dengue, o verão de 2017 deverá trazer mais um desafio aos gestores, em nível municipal, estadual e nacional: a chikungunya. Nessa análise realizada para o blog do Centro de Estudos Estratégicos (CEE/Fiocruz), o diretor da Fiocruz Mato Grosso do Sul, o médico infectologista Rivaldo Venâncio da Cunha, afirma que a doença atinge hoje todo o país e vem se alastrando de forma vertiginosa: dos 650 municípios com casos notificados em todo o ano de 2015, passou-se a 2.250, só até setembro de 2016, segundo dados do Ministério da Saúde.

Análise encontra presença irregular de agrotóxico em merenda escolar do Rio

por Mariana Alvim, do Globo

RIO - O cardápio nas escolas municipais do Rio tem arroz, feijão, couve e outros produtos nutritivos. Mas, segundo uma análise do Greenpeace Brasil, pode ter também procimidona, metamidofós e mais “ingredientes” de nomes estranhos. Em uma pesquisa inédita, a organização adquiriu 20 amostras de alimentos, ou 40kg de comida, de um fornecedor da rede de ensino carioca. Na avaliação dos produtos, foram encontrados agrotóxicos em 60% das 20 amostras. E 45% apresentaram alguma irregularidade, como a presença de um pesticida proibido no Brasil, o metamidofós, que, de acordo com o Greenpeace, foi verificado em 10% das amostras.

Dentre as amostras, 35% apresentaram agrotóxicos não permitidos para aquela cultura específica. Em 20%, havia pesticidas acima do limite permitido. E, finalmente, 35% das amostras continham resíduos de duas ou mais substâncias diferentes — o que não é proibido mas, segundo especialistas, acende o alerta para um “efeito coquetel” cujos malefícios para a saúde ainda precisam ser estudados.

|| Monsanto no banco dos réus …

|| Monsanto no banco dos réus O professor Marcelo Firpo S. Porto, da ENSP/Fiocruz, estará no Tribunal Monsanto, e nesse vídeo explica sua participação no evento que acontece de 14 a 16 de outubro, em Haia, na Holanda.

Pesquisa investiga processos de adoecimento por agrotóxicos no Espírito Santo

Dissertação de mestrado defendida no Programa de Pós-graduação em Trabalho, Saúde, Ambiente e Movimentos Sociais da ENSP/Fiocruz investiga a relação entre o uso de agrotóxicos e ocorrência de doenças no município de Jaguaré (ES).

O geógrafo Paulo Cesar Aguiar Junior defendeu no mês de julho sua dissertação de mestrado na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, na Fundação
Oswaldo Cruz. Integrante da primeira turma do Mestrado Profissional em Trabalho, Saúde, Ambiente e Movimentos Sociais, composto por educadores e militantes de diversas regiões do país, Paulo Cesar pesquisou a espacialização da relação entre o uso de agrotóxicos e a ocorrência de doenças no ES. A iniciativa do curso faz parte da implementação da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e da Floresta (PNSIPCF).

De acordo com Paulo César, "o ponto chave deste trabalho foi reunir uma gama de informações sobre os agrotóxicos e seus impactos na saúde humana e disponibilizá-los a população." No município de Jaguaré-ES, estudado por Paulo, mais de 90% das propriedades rurais fazendo uso de agrotóxicos. Neste cenário, de 2007 a 2014, somam-se 67 casos de intoxicações constatados e diversos relatos de contaminação ambiental.