Uma das maiores e mais influentes do Congresso, a atual bancada ruralista encolheu em mais da metade após as eleições do último domingo (7). Dos 245 deputados e senadores ruralistas que tentaram a reeleição, 128 (52,2%) perderam a disputa em…
Candidatas e candidatos às eleições de 2018, A luta contra os agrotóxicos é uma luta política. Por isso, precisamos eleger pessoas que assumam seu compromisso contra os agrotóxicos e em defesa da vida. A declaração de comprometimento a seguir reflete…
Boletim da Campanha de hoje, pra ficarmos bem informados/as sobre a questão dos agrotóxicos no Brasil.
Boa leitura!
Para o presidente da Comissão de Participação Popular da ALMG, deputado Doutor Jean Freire, a modificação da nomenclatura será prejudicial para a população. “Assim como aprovaram um projeto de lei para retirar o “T” de transgênico, agora querem retirar o nome agrotóxico e dizer que tem defensivos fitossanitários. Isso reduz o impacto do nome e diminui a rejeição da opinião pública em relação a essas substâncias, utilizando um nome menos negativo”, explicou Freire.
A organização internacional de direitos humanos Human Rights Watch divulgou um relatório nesta sexta-feira (20) em que documenta a intoxicação aguda devido ao uso de agrotóxicos em sete localidades rurais do Brasil, incluindo comunidades quilombolas, indígenas e escolas. O artigo traz entrevistas com moradores da Bahia, Pará, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás.
Bancada ruralista - a mesma que deu o golpe em Dilma - continua apontado o (mau) caminho para o Brasil:
Candidato a vice-governador de Minas Gerais na chapa do tucano Antônio Anastasia, o deputado Marcos Montes também exaltou o poder da bancada. "Como na época do impeachment [de Dilma Rousseff, apoiado pela bancada ruralista], nós temos que apontar um caminho para o Brasil."
As crianças e os adolescentes brasileiros estão entre as principais vítimas dos agrotóxicos no Brasil. Segundo dados oficiais, entre 2007 e 2014 foram registradas 25 mil intoxicações relacionadas a esses produtos, um dado que pode ser dezenas de vezes maior, dada à subnotificação das ocorrências. Desse total, 20% – 2.181 casos – têm idades entre 0 e 14 anos. Em estados como Minas Gerais e Mato Grosso, 30% das vítimas têm entre 0 e 4 anos.
“Em minas existe cerca de 800 comunidades reconhecidas, apenas uma titulada, localizada no Vale do Jequitinhonha e, mesmo assim, esta comunidade foi relocada para a construção de uma hidrelétrica. Desse modo, a gente não considera o título. Aqui a gente enfrenta vários conflitos. A disputa pelos territórios é imensa. São vários empreendimentos, entre eles as monoculturas da cana, grãos, eucalipto, a criação de gado, as barragens, a mineração. A gente tem também a expansão imobiliária que afeta as comunidades próximas das cidades. Grande parte das comunidades de Minas gerais estão localizadas em áreas urbanas e possuem diversos conflitos. A gente tem discutido a questão dos quilombos urbanos, principalmente de estar inserindo estas comunidades nos Planos Diretores dos municípios. Outra questão grave é o imenso fechamento de escolas em comunidades quilombolas, e isso traz vários outros problemas, principalmente a desistência escolar da juventude, aumentando o êxodo rural. Também nesse contexto, está o aumento da violência e extermínio da juventude negra”.
“Serão apresentados os dados da realidade e debatidos os impactos dos agrotóxicos na saúde e no meio ambiente, bem como instrumentos para atuação institucional e da sociedade sobre o tema”, explicou. Outra iniciativa prevista para o aprimoramento do instrumento será a consulta pública, na qual se pretende ampliar a participação da sociedade, antes do lançamento oficial, conforme o assessor.
Além de palestras sobre os perigos dos agrotóxicos e agricultura orgânica, o encontro contou com atividades culturais com grupos da cidade de Caldas Cuidar da terra e da saúde, gerando emprego e renda para essa e para as futuras gerações.…
AGORA AO VIVO / Debate sobre o uso de agrotóxicos e suas consequências no Brasil, na I Oficina de Vigilância e Promoção da Saúde em Áreas de Reforma Agrária em Minas Gerais.
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? ? Sabemos que o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos no mundo e que cada brasileiro consome em média 7 litros de veneno por ano. Este é um dos resultados da hegemonia do agronegócio no campo.
? Acesse: facebook.com/minassemterra
? Entenda a situação na atualidade. Quais são as alternativas a este modelo? Como superar as transnacionais que dominam territórios e nos envenenam?
✅ Acompanhe a mesa sobre o uso de agrotóxicos e suas consequências no Brasil, na I Oficina de Vigilância e Promoção da Saúde em Áreas de Reforma Agrária em Minas Gerais, hoje, 09|08, às 14h30.
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Pesquisadores de Uberlândia, em Minas Gerais, produzem em laboratório milhares de ovos de Trichogramma, uma vespinha de meio milímetro que é capaz de combater uma das maiores pragas de plantações de algodão, tomate, feijão e soja.
A aplicação desse tipo de controle biológico é inovadora na região. Os ovos da vespa são espalhados por um drone, o que dá ainda mais agilidade ao processo de proteção das lavouras. Fazendeiros da região já comemoram a redução do uso de agrotóxicos.
“A gente vive em um mundo em que a produção e o consumo são colocados em primeiro lugar desde a necessidade mais básica até a mais supérflua. Então a agroecologia vem mostrar que a gente pode viver bem saudável, a gente pode viver feliz, ter qualidade de vida, mas sem necessariamente está sempre acumulando”