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Uso de agrotóxicos foi discutido em evento na Fiocruz Minas

“Não é raro vermos crianças de colo no meio das plantações acompanhando os pais. O impacto que isso tem na saúde é, muitas vezes, complicado de mensurar porque são vários os fatores que entram na relação exposição e dano”, disse. “Altas concentrações de produto tóxico por um período curto têm um efeito imediato, mas baixas concentrações por um longo tempo têm um efeito tardio de difícil avaliação”, explicou Tânia Maria Alves, da Fiocruz Minas. De acordo com a pesquisadora, há muitos desafios no enfrentamento dessa questão. Segundo ela, é preciso melhorar o conhecimento, bem como a rede de apoio ao diagnóstico e ainda promover a educação para a saúde. “Todos sabem dos malefícios causados pelos agrotóxicos; isso já está provado. Precisamos, agora, travar uma luta política”, destacou.

Dr. Rodrigo Figueira, promotor de justiça e responsável pela área de alimentos em Minas Gerais, …

Dr. Rodrigo Figueira, promotor de justiça e responsável pela área de alimentos em Minas Gerais, revelou que o controle de agrotóxicos está entre as preocupações prioritárias pois é um tipo de não conformidade que não gera reclamação do consumidor e ele está vulnerável. E não só os mineiros estão de olho no problema, pois ele compartilhou que o órgão tem operações no RS e RN, com apreensão. Reforçou ainda que os mercados têm responsabilidade solidária em caso de detecção de desvios. A parte vegetal tem ações específicas também do Funed dentro do PARA. http://foodsafetybrazil.org/controle-de-agrotoxicos-e-prioridade-para-o-procon-em-minas-gerais/

Bate Papo na Saúde – Bacia do rio doce: Uma responsabilidade de todos

Em entrevista ao programa Bate Papo na Saúde, do Canal Saúde, Christovam Barcellos, coordenador do Laboratório de Informação em Saúde (LIS), do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), concedeu entrevista sobre os problemas ainda encontrados na Bacia do Rio Doce, após o rompimento da barragem de dejetos químicos localizada em Bento Rodrigues, distrito de Mariana, em Minas Gerais, e que matou dezenas de pessoas e destruiu não só a cidade, mas trouxe o maior impacto ambiental em MInas Gerais e no Espírito Santo, por onde a lama de dejetos passou.

Café Desonesto: Produção Cafeeira, Agrotóxicos e Trabalho Escravo

Após um trabalho coletivo, voluntário e dedicado de tradução e legendagem, compartilhamos com vocês matéria da maior rede de TV italiana, a Rai, sobre o café brasileiro que chega à Europa. Propagandeado como sustentável, a produção do café, em especial em Minas Gerais, esconde uma absurda realidade de trabalho análogo à escravidão e uso abusivo de agrotóxicos banidos na Europa. Itália e outros países europeus estão informados sobre o que está se passando com os trabalhadores do café brasileiro. Divulgue para que o máximo possível de brasileiros também saibam. Obs: ATIVEM A LEGENDA NO BOTÃO CC NO CANTO INFERIOR À DIREITA.

Brasil é denunciado na OEA por negligência com trabalhadores intoxicados por DDT – De Olho nos …

O Estado Brasileiro foi denunciado à Organização dos Estados Americanos (OEA) pelo abandono dos trabalhadores federais da extinta Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam), gravemente intoxicados por DDT ao combater endemias como febre amarela, malária e dengue, ao longo do século 20. A denúncia ocorre no mesmo momento em que um surto de febre amarela assalta o país, irradiado pela Minas Gerais pós-Samarco. Câncer, diabetes, problemas neurológicos, alergias, danos no fígado e nos rins são doenças associadas à exposição ao DDT (dicloro-difenil-tricloroetano), considerado cancerígeno. O pesticida foi usado em larga escala no Brasil para combater os vetores de endemias por mais de 50 anos, até a década de 90, principalmente nas regiões Norte e Centro-Oeste.

Em Minas Gerais, tradição e luta do povo geraizeiro – Articulação Nacional de Agroecologia

A sétima edição da série Caravana Agroecológica adentra o cerrado brasileiro para avaliar a economia de duas experiências agroecológicas. O programa parte de uma contextualização histórica do território do Alto Rio Pardo, no Norte de Minas Gerais, e aborda as estratégias e prioridades para cada família camponesa permaneça construindo sua própria história. O recorte território inclui um cenário de mineração, pecuária e monocultivo de eucalipto no Semiárido brasileiro.

Iniciada a cerca de três anos, o estudo está …

Iniciada a cerca de três anos, o estudo está sendo desenvolvido em territórios específicos nos estados da Bahia, Piauí, Pernambuco, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas e Sergipe. Aproximadamente, 50 famílias agricultoras participam da pesquisa que analisa aspectos econômicos, sociais e ecológicos das experiências, a fim de apontar a viabilidade dos diversos modos de produção, sobretudo, no período de estiagem que já se estende na região por mais de cinco anos.

Chuva de veneno ameaça parques nacionais

Pesquisadores da UFRJ descobrem contaminação por agrotóxicos

por Ana Lucia Azevedo, no Globo

RIO - Uma serra que traz o pranto no nome chora veneno. Trazidos pela chuva, agrotóxicos contaminam os campos de altitude da Serra da Mantiqueira no Parque Nacional do Itatiaia, um dos lugares de natureza mais rara e espetacular do Brasil. Cientistas da UFRJ descobriram contaminação por endosulfan, um pesticida altamente tóxico e proibido no país desde 2014, mas capaz de permanecer por décadas no ambiente.

A Mantiqueira é a “serra que chora”. Alusão à lenda tupi sobre o pranto de uma índia de coração partido e à chuva copiosa que alimenta nascentes fundamentais para plantações e cidades de Rio, São Paulo e Minas Gerais.

O trabalho do grupo de Rodrigo Meire, do Laboratório de Radioisótopos Eduardo Penna Franca, do Instituto de Biofísica da UFRJ, revelou a contaminação dos campos de altitude do Itatiaia e também no Parque Nacional da Serra das Órgãos.

Após pressão de movimento popular, Monsanto se retira das Malvinas Argentinas

Em setembro deste ano, a Assembleia Malvinas Luta pela Vida completa três anos de resistência - Créditos: Reprodução

Na Argentina e no Brasil, especialistas e atingidos indicam que Monsanto é uma ameaça social, econômica e ambiental

por María Julia Giménez

Em setembro deste ano, a Assembleia Malvinas Luta pela Vida completa três anos de resistência - Créditos: Reprodução Em setembro deste ano, a Assembleia Malvinas Luta pela Vida completa três anos de resistência / Reprodução

Durante a primeira semana de agosto, o site corporativo "Profesional" publicou a notícia de que a Monsanto começou a desmontar sua planta de “acondicionamento” de sementes de milho transgênico, destinado a produção de biocombustíveis e alimentos, que estava sendo construída desde 2012.

O fato é uma vitória de três anos de mobilização dos moradores e moradoras da cidade Malvinas Argentinas, na província de Córdoba, que se manifestaram contrários ao empreendimento e bloquearam o acesso às obras logo que começaram. Eles estão organizados desde setembro de 2013 na Assembleia Malvinas Luta pela Vida, que irá completar três anos no mês que vem. 

Agora

Agora: audiência pública sobre trabalho escravo, nas fazendas de café do sul de Minas Gerais. Entre os problemas constatados, está o alto uso de agrotóxicos. http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/webcamara/ao-vivo/transmissoes-do-dia/aoVivoSinais?codReuniao=44130