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Entrevista bem impactante com a autora do Mundo …

Entrevista bem impactante com a autora do Mundo Segundo a Monsanto, O Veneno nosso de cada dia e a Colheita do Futuro. Todos os filmes são imperdíveis.

"A jornalista e documentarista francesa Marie-Monique Robin, autora do “O mundo segundo Monsanto”, esteve na cidade de Córdoba, no centro da Argentina, e visitou o acampamento de Malvinas Argentina, que resiste à instalação de uma empresa da Monsanto. Ela também conheceu o grupo de mães do bairro Ituzaingó, que lutam por justiça em relação aos casos de câncer na região que são atribuídos às fumigações."

[Traduzido] Relatório importantíssimo sobre o …

[Traduzido] Relatório importantíssimo sobre o mercado do agronegócio. Segundo alerta do ETC Group, após a primeira onde de fusões/aquisições entre empresas de agrotóxicos e sementeiras, pode estar no horizonte a junção com empresas de maquinários e fertilizantes, mercados ainda maiores.

A indicação é pressionar os órgãos anti-cartel de cada país. Vamos estudar e pensar nossas ações.

Agradecimento especial pela tradução à leitora Vanessa Fortino!

Monsanto, voracidade infinita: Megafusões e ameças à soberania alimentar

Como evitar que os seis gigantes se tornem os “Três Titãs” dos negócios agrícolas

do ETC Group, traduzido por Vanessa Fortino

Como havia advertido pela ETC em maio do ano passado[i], e de novo em fevereiro deste ano[ii], as duas iminentes fusões das Seis Gigantes dos Agronegócio fariam inevitavelmente uma terceira associação. Nos últimos dias, os meios de comunicação informaram que a Monsanto negocia separadamente com Bayer e BASF – as dois gigantes alemãs do setor de insumos agrícolas. E enquanto os reguladores anti-monopólio observam criticamente os acordos entre DuPont e Dow, e entre Syngenta e ChemChina, a Monsanto necessita urgentemente se associar com alguém, com a esperança de que as autoridades deem lugar a outras duas megas fusões já que não poderão negar a Monsanto a oportunidade de fazer o mesmo.

Se as empresas conseguirem o que querem, as primeiras etapas da cadeia alimentar industrial (sementes e agrotóxicos) estarão nas mãos de apenas três empresas. Se for consumado o matrimônio Dupont-Dow  e Syngenta-Chem China, e a Monsanto se fundir com a área agrícola da Bayer, os três controlarão mais de 65% das vendas mundiais de pesticidas, e quase 61% das vendas comerciais de sementes. Se em vez disso, a Monsanto se unir a BASF, os “Três Titãs” controlarão quase 61% dos pesticidas e mais de 57% das sementes (Ver o gráfico).

De qualquer forma, será inevitável que se tenha uma quarta jogada. Seja quem for que vá ficar no altar, (Bayer ou BASF) teria que comprar ou vender, dado que não será possível de se enfrentar aos “Três Titãs”. Qualquer das opções poderiam ser irresistíveis para Deere & Co., ou qualquer outra das enormes empresas de máquinas agrícolas, que se encontram na melhor posição para dominar todos os abastecimentos agrícolas, desde as sementes e pesticidas até os fertilizantes, máquinas, dados e seguros. (Sobre essa possibilidade, ver o comunicado do grupo ETC  http://www.etcgroup.org/es/content/campo-jurasico)

Pessoal, …

Pessoal,

Hoje saiu um importante informe do grupo ETC sobre concentração no mercado de agrotóxicos e sementes. Infelizmente está em espanhol.

Alguma alma boa poderia contribuir com a tradução? Favor avisar no comentário (pra não ter trabalho duplicado!), e enviar o texto por inbox para publicarmos no nosso site.

Obrigado!

Argentina: 20 anos de soja transgênica

do IHU

No dia 25 de março de 1996, o secretário da Agricultura de Carlos Menem, Felipe Solá, autorizou a entrada da soja transgênica na Argentina, em um trâmite express baseado em estudos da Monsanto. Aumentou o uso do glifosato. Recorde de áreas desmatadas e expulsões.

A reportagem é de Darío Aranda e publicada por Página/12, 25-03-2016. A tradução é de André Langer.

Paseo Colón, 982, 25 de março de 1996. O governo de Carlos Menem autoriza a primeira soja transgênica e nada mais voltaria a ser como antes. Uma mudança drástica para a agricultura na Argentina, aprovada em apenas 81 dias e com base em estudos da própria Monsanto. Duas décadas depois, 60% da terra cultivada tem um único cultivo e são utilizados anualmente 200 milhões de litros de glifosato. Astronômicos ingressos para o país, mas também enormes consequências: recorde de áreas desmatadas, uso massivo de agrotóxicos, expulsão de camponeses e povos indígenas, concentração de terras em poucas mãos. Vinte anos de uma Argentina transgênica.

Sabemos que a Monsanto, assim como outras empresas …

Sabemos que a Monsanto, assim como outras empresas do setor, empregam diversos "métodos alternativos" para vender seus produtos. Um deles é oferecer vantagens às casas agrícolas, ou diretamente aos agrônomos que emitem a receita de uso. O Round-Up vende muito não porque seja um "produto bom", mas porque a empresa emprega grande esforço para fazer girar a espiral venenosa.

Estatal chinesa tenta ultrapassar a Monsanto na …

Estatal chinesa tenta ultrapassar a Monsanto na corrida pela compra da Syngenta. O acordo ainda não foi fechado, mas a oferta explica tamanha resistência que acionistas da Syngenta vinham tendo frente à oferta da concorrente estadunidense.

Seguimos acompanhando o percurso de monopolização do capital no agronegócio.

União Europeia revoga patente de melão da …

União Europeia revoga patente de melão da Monsanto

O escritório europeu de patentes revogou uma patente de melão obtida pela Monsanto (EP1962578) por razões técnicas. A Monsanto alegava que os melões com resistência natural a um vírus era sua invenção, derivada de cruzamentos sem o uso de engenharia genética. A resistência foi detectada em melões indianos. A patente foi dada pelo escritório europeu apesar da legislação não permitir patentes sobre variedades e processos de cruzamentos convencionais. O governo indiano apoiou a oposição do grupo Sem Patente Nas Sementes! (No Patents on Seeds!) enviando uma carta que solicitava que a patente fosse revogada. A carta foi enviada um dia antes da audiência pública realizada no dia 20 de janeiro em Munique, na Alemanha.

Essencialmente, a aplicação da patente constituiu um ato de biopirataria, violando a legislação indiana e tratados internacionais.