Manifiesto de la Campaña Permanente Contra los Agrotóxicos y por la Vida en el día Mundial de la Lucha Contra los Agrotóxicos En el mundo entero, se celebra el 3 de diciembre el Día Mundial de la Lucha Contra los…
Assim como a Anvisa, no Brasil, a FDA nunca incluiu o glifosato em seus testes anuais de alimentos. Também não testa o 2,4-D, fato igualmente criticado pela autoridade fiscalizadora dos EUA. Os testes para resíduos de 2,4-D estão sendo demandados porque seu uso deve crescer com a comercialização de novos herbicidas que combinam glifosato com 2,4-D – uma combinação cujos efeitos levantam sérias dúvidas.
Trump, agrotóxicos e transgênicos
A eleição de Donald Trump coloca vários aspectos negativos para o mundo. O mais comentados se referem ao racismo, machismo e intolerância. No entanto, há outra agenda perversa por trás desta vitória: o controle do mercado mundial de agrotóxicos e sementes pela Bayer/Monsanto, que junto com a Basf doaram dinheiro para o presidente eleito dos EUA. Confirma o comunicado da Coordenação Contra os Perigos da Bayer, organização alemã de oposição à empresa.
Eleições nos EUA
Vitória para Trump e Bayer
Tradução: Pedro Guzmán | Fonte: http://www.cbgnetwork.org/6962.html
Os laboratórios Bayer doaram US$ 433.000 dólares através dos Comitês de Ação Política (CAP) para a campanha de Donald Trump. Da doação realizada pela Multinacional de Leverkusen para estas eleições, 80% foram direcionados para as campanhas de candidatos republicanos. Antonius Michelmann, organizador da Coordenação contra os Riscos da BAYER (CBG) comenta que: “O triunfo de Trump é também um triunfo para a BAYER”. A BAYER pertence tradicionalmente ao grupo dos mais importantes doadores estrangeiros em campanhas eleitorais nos EUA, e com o atual volume de doações estabeleceu um novo recorde. A empresa aumentou sua doação em 65% em relação ao ano de 2012, onde tinha deixado "apenas" U$261.000 à disposição dos republicanos.
Um povo soberano é aquele que mantém sob seu controle o patrimônio genético, pois as sementes significam vida, futuro, esperança, avançamos na recuperação e multiplicação das sementes e nas técnicas de estocagem das variedades, caso contrário, a Soberania Nacional seguirá ameaçada pelas grandes corporações, hoje representadas pelas multinacionais como a Monsanto.
O glifosato é o ingrediente ativo do herbicida roundup, patenteado pela Monsanto em 1974. Segundo a Agência Internacional de Pesquisas do Câncer, o agrotóxico está ligado ao surgimento de linfomas não-hodgkins, que incluem mais de 20 tipos diferentes de tumores.
Os membros da CTNBio sabiam que a Monsanto e Syngenta estavam ofertando variedades de milho com características peculiares, que não foram geradas para fins de nutrição. São plantas transformadas objetivando o processamento industrial em usinas de etanol, ou o cultivo em condições de deficiência hídrica (comuns em todas as regiões produtivas do Brasil). O que impediria os agricultores de cultivarem este milho e oferecerem transgênicos não avaliados nas condições brasileiras?
Encontramo-nos hoje no meio de uma batalha entre duas abordagens opostas sobre agricultura. Uma é a agroecológica baseada no uso das sementes livres tradicionais, biodiversidade e na vida em harmonia com a natureza. A outra tem a ver com o mundo mecanicista de um sistema industrializado baseado na monocultura, pesticidas, venenos e OGM, onde os cartéis dos químicos competem pela destruição dos nossos ecossistemas. (brochura da Assembleia Popular de Haia, 14/10/2016: Sementes de Liberdade)
“O tribunal dará uma opinião legal no dano ambiental e de saúde que supostamente foi causado pela multinacional. Ele também dará a pessoas ao redor do mundo um arquivo legal bastante embasado para ser usado em futuros processos contra a Monsanto e companhias químicas similares”, afirmou ao jornal britânico The Guardian uma porta-voz do Tribunal Monsanto.
O Tribunal Monsanto não é o fim, mas o início de uma luta mais organizada contra os crimes das corporações transnacionais. Daqui irão sair forças coletivas de resistência ao biocapitalismo, estratégias organizadas, coletivas e solidárias para fazer frente às injustiças promovidas por estas transnacionais.
Desde 2015, temos visto níveis sem precedentes de fusões pelas poucas corporações do agronegócio na forma de fusões e aquisições como Monsanto-Bayer, Dow-DuPont, Syngenta-ChemChina, Agrium Inc. e Potash Corp. Com estas consolidações, apenas quatro empresas controlam mais dois terços da produção mundial de insumos agrícolas, dando-lhes a capacidade de manter como refém a agricultura mundial para os seus lucros. A fome e a pobreza vão piorar na medida em que estas empresas que ganham enormes lucros por meio de segregação, a diversidade de alimentos será reduzida e a impunidade reforçada, bem como seu controle sobre as políticas agrícolas e dos Estados Soberanos.
Será que as sementes geneticamente modificadas vendidas pelas duas multinacionais vão ser uma das soluções, como dizem os seus presidentes executivos?
Na última quinta-feira (06), a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) liberou no Brasil mais três tipos de milho transgênico para comercialização. As marcas MON 87427 e MON 87460, da Monsanto, e Evento 3272, fabricada pela Syngenta, agora podem causar danos ao mercado de rações no país, além de ameaçar contaminar as lavouras, caso plantado.
Mais transgênico, mais agrotóxico, mais transgênico...
Mais uma boa análise sobre a fusão entre Bayer e Monsanto.
Para a Bayer, a fusão significa mais acesso a sementes, inclusive transgênicas, de soja e trigo. Para a Monsanto, é completar sua linha de produtos com mais de 80 agroquímicos hoje produzidos pela alemã.
http://www.ihu.unisinos.br/560231-fusao-entre-bayer-e-monsanto-deve-agravar-inseguranca-alimentar-no-brasil-diz-professor