Com mais de 8 milhões de hectares de área plantada e 300 mil unidades de produção agropecuária, a agricultura do estado de São Paulo, o mais rico da federação, padece da falta de fiscais. Ao sair do governo para disputar a Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB) deixou a Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento com apenas 75 servidores para monitorar o cumprimento da legislação do setor. Outros 30 deverão ser contratados por meio de concurso. E há apenas um fiscal para acompanhar o cadastramento de agrotóxicos usados em todo o território paulista.
O cheiro insuportável do veneno incomodou os moradores da aldeia Madzabdzé e, segundo os Xavante, provocou um surto de doenças respiratórias especialmente entre as crianças. A legislação brasileira de “faz de conta” supõe proteção a aglomerações urbanas, rurais e mananciais a apenas 250 metros das áreas de pulverização aérea – o que, ainda assim, foi violado pelo piloto flagrado nas imagens.
#PulverizaçãoAéreaÉCrime!
Infelizmente só tomamos conhecimento hoje do evento, realizado na semana passada. Mas vale sabe que mais uma cidade - Botucatu - está se levantando contra o absurdo da pulverização aérea!
"Algumas cidades estão rodeadas por grandes áreas de monoculturas que utilizam a pulverização aérea como prática agrícola, o que potencializa o efeito destes produtos no ar e pode comprometer tanto a zona rural como os centros urbanos", declara.
Na postagem, o marceneiro diz ainda que, no rastro deixado pela aeronave amarela, pássaros mortos. Em entrevista, menciona comentários de pessoas relatando mortes de peixes e galinhas nas áreas urbanas onde o veneno também é derramado, mesmo não sendo o alvo.
#ChegaDeAgrotóxicos!
Pulverização aérea é crime!
A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida é uma articulação nacional que reúne organizações de diversos campos, com objetivo de denunciar os efeitos dos agrotóxicos no Brasil, e anunciar a agroecologia como projeto alternativo e necessário para produção de alimentos e vida no campo.
O uso de agrotóxicos pelo agronegócio afeta a saúde das pessoas diretamente expostas, mas a contaminação ambiental leva os venenos à toda a sociedade, sobretudo através da água.
Denunciamos o agronegócio pelo uso da pulverização aérea de agrotóxicos como arma química, contaminando propositalmente a água de comunidades indígenas e sem terra, com objetivo de expulsar os camponeses de suas terras.
Denunciamos também a conivência do poder público, que autoriza a presença de 27 agrotóxicos na água potável, em limites que chegam a ser 5000 vezes maiores do que os limites existentes na União Europeia, como é o caso do Glifosato. Para outros 355 agrotóxicos autorizados no Brasil, não há sequer limites estabelecidos, tampouco procedimentos de monitoramento.
A presença já comprovada de agrotóxicos nos aquíferos Guarani e Jandaíra é uma prova irrefutável de que não há limites para destruição causada pelo agronegócio e seus defensores.
O oligopólio internacional do mercado de sementes e agrotóxicos, hoje concentrado em apenas 3 mega-corporações é uma ameaça ao futuro da humanidade, pois tende a forçar cada vez mais o aprisionamento das famílias camponesas dentro do seu ciclo vicioso e pode fazer desaparecer o conhecimento e as sementes cultivadas há milênios pelos povos do mundo.
Assim, convidamos a todos os movimentos sociais a se unir na luta por um modelo de produção de alimentos saudáveis para quem planta e quem come, e que ao invés de exaurir as fontes hídricas, produz água, vida e justiça social.
#ChegaDeAgrotoxicos
#FAMA2018
Vitória histórica das vítimas da chuva de agrotóxicos em Rio Verde.
Muito importante a condenação da Syngenta, maior vendedora de venenos no Brasil, e em última instância, maior responsável pelo envenanamento em massa da sociedade brasileira.
A Syngenta produz agrotóxicos proibidos em seu país de origem, a Suíça, para despejar em nossas cabeças. Exemplos são o Paraquat e Atrazina.
Fora Syngenta!
Grande vitória, ainda no fim do ano passado. Temos agora o registro agora de três municípios que proibiram a prática criminosa da pulverização aérea. Além de Boa Esperança, Nova Venécia e Vila Valério, todas as três no Espírito Santo.
Alguém conhece outro município que tenha proibido esse crime?
Sensacional! Pelo fim da pulverização aérea e da guerra química contra os camponeses!
Pulverização aérea é guerra química!
Um relatório apresentado pela subcomissão que debate o tema na Câmara dos Deputados aponta que cerca de 70% dos agrotóxicos aplicados por aviões não atingem o alvo, atingindo o ambiente do entorno, áreas urbanas, rios, animais, propriedades dedicadas ao cultivo orgânico, além de causar a mortalidade de insetos importantes para a polinização das plantas, como abelhas e borboletas.
Amanhã, em Primavera do Leste - MT.
Na Terra do Agro, querem mudar a lei e permitir pulverização aérea a 90m de perímetros urbanos, casas, escolas, hospitais.
90 metros! O nome disso é Guerra Química!
http://www.cenariomt.com.br/2017/10/02/forum-de-luta-contra-os-impactos-dos-agrotoxicos-na-regiao-sul-promove-reuniao-amanha/
Ana do Carmo disse que a aprovação da Política Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica é importante para garantir o apoio aos agricultores familiares que não utilizam agrotóxicos, de modo a ampliar a produção e baratear os preços dos alimentos orgânicos.
Por um voto, cidade de Americana volta atrás e decide manter pulverização aérea.
Para a produtora agrícola e diretora estadual do MST, Eunice Pimenta, a mudança na votação foi uma surpresa. “A gente queria que tivesse sido aprovado, porque nós lutamos mais de 3 anos para ter o certificado de orgânico nos nossos produtos, e corremos o risco de perder isso. O que leva uma pessoa a voltar atrás assim? Acho muito estranho”, disse.
Pelo fim da pulverização aérea, somos todos #AmericanaContraOsAgrotóxicos!
"O autor é o professor Padre Sérgio, que defende que há um sério prejuízo e risco de saúde pública e coletiva e recorda que a pulverização aérea já foi extinta em diversos países da Europa e da América do Norte. “São alergias de pele e respiratória que atingem as pessoas. A Europa e América do Norte já aboliram esta prática, e o Brasil não tem controle”, denuncia o vereador."
Município de Americana, em SP, está próximo de uma decisão histórica: proibir a pulverização aérea.
Carla Bueno da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e Pela Vida afirmou que "o município de Americana e toda sua população sofre sérios riscos de contaminação pela produção do agronegócio da cana ao redor da cidade com esse modelo de produção assassino, baseado no latifúndio e no veneno. A conquista da proibição da pulverização aérea deve servir de exemplo para todo o estado de São Paulo. Essa é uma luta que envolve toda a região, pois o desafio da construção de uma transição deste modelo de produção atrasado é assunto urgente nacional e precisa se alastrar."
Mais uma reportagem da série envenenados, produzida pela Rádio Brasil Atual.
Crianças, adolescentes e professores de um assentamento em Goiás ainda sofrem com os efeitos da pulverização aérea que atingiu a escola há 4 anos. O professor Hugo Alves dos Santos (foto), foi ameaçado de morte por reivindicar atendimento adequado aos alunos atingidos pela chuva de veneno.