As agricultoras e agricultores, vindos dos quatro cantos do Brasil, trazem à capital paulistana sua produção in natura e agroindustrializada com o sabor marcante das lutas camponesas.
A comercialização de alimentos saudáveis dos assentamentos e acampamentos de Reforma Agrária vem acompanhada de uma vasta programação. Ivoneide destaca como um sucesso o espaço Culinária da Terra, com pratos típicos das diferentes regiões.“Convidamos a sociedade a vir conferir o sabor da luta pela terra, ver de perto os frutos de nossa luta, saborear um pato no tucupi, um bode com cuscuz ou o carreteiro gaúcho e o vatapá baiano”, convida.
O Parque da Água Branca será palco mais uma vez do grande encontro entre o campo e a cidade, a 3ª Feira Nacional da Reforma Agrária, sinônimo de fartura de alimentos saudáveis e de cultura popular. A programação cultural é aberta aos públicos de todas as idades e está recheada com artistas populares que animam o evento organizado pelo MST.
São quatro dias apresentando artistas nacionalmente consagrados, como os pernambucanos Siba e Otto, a cantora Ana Cañas, a banda afro Ilê Aiyê e o sambista carioca Martinho da Vila.
Com mais de 8 milhões de hectares de área plantada e 300 mil unidades de produção agropecuária, a agricultura do estado de São Paulo, o mais rico da federação, padece da falta de fiscais. Ao sair do governo para disputar a Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB) deixou a Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento com apenas 75 servidores para monitorar o cumprimento da legislação do setor. Outros 30 deverão ser contratados por meio de concurso. E há apenas um fiscal para acompanhar o cadastramento de agrotóxicos usados em todo o território paulista.
Ao todo serão oferecidos cerca de dois mil títulos, das mais variadas áreas de atuação da editora como educação, comunicação, direito, história e literatura. Mas, combinando com o tema central da Feira organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a coleção dedicada à agroecologia terá destaque na circulação. É o que explica Carlos Bellé, que compõe equipe da editora.
“A coleção de agroecologia, dentro do espaço Café Literário, tem dois grandes objetivos. O primeiro é explicitar que a alimentação saudável só é possível com agroecologia. Por outro lado, significa um combate à política do agronegócio dentro do pacote do agroquímico. Então são duas formas de ver, visualizar e sentir o desenvolvimento de que tipo de alimentação saudável nós queremos em oposição à política mais geral no campo do agronegócio”, disse.
Estaremos com um espaço na 3ª Feira Nacional da Reforma Agrária, organizada pelo MST.
A atividade ocorre entre 3 e 6 de maio, no Parque da Água Branca, em São Paulo, e emprestará à maior cidade da América Latina, conhecida pelas avenidas e arranha-céus, as cores e sabores aconchegantes do campo.
Os visitantes poderão levar para casa produtos direto dos assentamentos da reforma agrária, como uma diversidade de alimentos saudáveis oriundos de 23 estados, e também provar pratos regionais típicos da culinária brasileira.
Bom dia
Todas às quintas feiras, a partir das 8h30 da manhã estaremos na Rádio Brasil Atual São Paulo - FM 98,9, discutindo o Atlas e a temática dos Agrotóxicos.
Hoje, 26, debateremos sobre o PL 6299.
O exame feito por um laboratório de São Paulo apontou princípios ativos de agrotóxicos nos 11 insetos analisados.
O exame feito por um laboratório de São Paulo apontou princípios ativos de agrotóxicos nos 11 insetos analisados.
Panorama discute a segurança dos alimentos consumidos no Brasil. O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos no mundo. Testes realizados a pedido do Greenpeace mostraram que 60% das amostras de alimentos vendidos em centrais de abastecimento de Brasília e São Paulo continham resíduos de agrotóxicos. O que prevê a legislação brasileira a respeito do uso de agrotóxicos na agricultura? Quais são os riscos do consumo de alimentos com a presença dessas substâncias? O que o consumidor pode fazer em casa para diminuir possíveis riscos? Defensores dos agrotóxicos na agricultura afirmam que esses produtos são necessários para garantir a alimentação de uma população mundial que está perto de atingir 8 bilhões de pessoas.
Vitória em SP!
"Alimento orgânico não pode ser algo exclusivo de quem vai comprar em tal supermercado, com um preço pouco acessível. Toda a população tem o dinheiro de se alimentar de forma saudável”, apontou a deputada Ana do Carmo, após a aprovação de seu projeto de lei.
Os dados alarmantes constam do atlas Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia (clique aqui para acessar), lançado nesta segunda-feira (27) pela professora Larissa Mies Bombardi, pesquisadora do Laboratório de Geografia Agrária da Universidade de São Paulo (USP).
Graças às desonerações fiscais concedidas pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB) às operações envolvendo agrotóxicos, o estado de São Paulo deixou de arrecadar em 2015 cerca de R$ 1,2 bilhão.
É praticamente o valor do calote de R$ 1,1 bilhão que Alckmin deu na Companhia do Metrô entre 2011 e 2015 para subsidiar a Linha 4, beneficiando a concessionária privada ViaQuatro, que administra a linha.
Hoje, logo mais em São Paulo -
#ComidaDeVerdade!
? O BANQUETAÇO será um ato público com o objetivo de sensibilizar a opinião pública e entidades da sociedade civil para o problema da alimentação popular na capital paulista.
Rejeitando as tentativas ou propósitos de implantação de alimentos ultraprocessados (como a “Farinata”) na alimentação das populações em situação de risco e em idade escolar, os organizadores do BANQUETAÇO mostram, na prática, como se pode produzir boa alimentação a partir de produtos da agricultura orgânica, sustentável e justa.
BANQUETAÇO é um ato de solidariedade com aqueles que necessitam do fornecimento de alimentação pública, um congraçamento em torno da mesa com vistas à inclusão social.
Especialistas reunidos pela Defensoria Pública de São Paulo foram taxativos em demonstrar o aumento na incidência de malformações e cânceres em regiões agrícolas do Estado intensivas no uso de agrotóxicos. Concluíram que apenas 30% do produto pulverizado chega às plantações. Cubatão deixou de ser o paradigma de cidade em que os moradores pagam com sua saúde o preço do progresso. Hoje a prevalência de malformação em Cubatão está na média do Estado. A de Franca é o dobro e a do Pontal de Paranapanema, o triplo.
Maria Cristina Fernandes, do Valor Econômico 26/10/2017 O painel da Câmara marcava 9h46 quando o deputado Luis Carlos Heinze pediu a palavra para relatar seu périplo por Brasília como cicerone do presidente de uma associação de empresas de aviação agrícola.…