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Plantas resistentes a componente do agente laranja podem ser liberadas

 

do Portal Terra

Os herbicidas à base de glifosato, anunciados em anos anteriores como solução definitiva contra pragas na agricultura, já não exercem a mesma eficácia sobre plantas daninhas. Como resultado, as espécies invasoras ocupam lavouras e resistem à pulverização, prejudicando ou até inviabilizando safras inteiras. Uma solução apresentada propõe o plantio de variedades transgênicas de soja e milho resistentes a um defensivo mais agressivo, o 2,4-D (ácido diclorofenoxiacético).

 

Atualmente em análise na Comissão Nacional de Biotecnologia (CTNBio), órgão vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia, a solicitação caminha para a liberação. Mas a medida gera controvérsias: enquanto uma força-tarefa capitaneada pelo setor agroquímico defende a aprovação, alguns pesquisadores a condenam por fomentar o uso de um produto que imporia riscos à saúde humana.

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Integram a pauta da CTNBio pedidos de liberação comercial de duas variedades de soja e de uma variedade de milho tolerantes ao 2,4-D - todos impetrados pela Dow AgroSciences em 2012. Dois deles já foram examinados e aprovados por subcomissões que avaliam seus impactos sobre a saúde humana e animal.

 

Seminário da Campanha durante a Jornada de Agroecologia 2013

Durante a Jornada de Agroecologia de 2013, será realizado no dia 8 de agosto um seminário sobre a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida. Veja o evento no facebook.

Seminário da Campanha Nacional Contra os Agrotóxicos e Pela Vida

Data: 08 de agosto de 2103

Hora: 13:30h

Local: Auditório do DACESE na UEM

Na programação da 12ª Jornada de Agroecologia, (http://jornadaagroecologia.com.br/) que acontecerá entre os dias 07 e 10 de agosto em Maringá, o Comitê da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida estará promovendo um Seminário sobre a Campanha Nacional Contra os Agrotóxicos e Pela Vida. 

Papo com feirante – O veneno nosso de cada dia, continua na mesa…

por João Siqueira da Mata

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Jales é uma cidade do noroeste paulista. 

Sábado dia de feira dos produtores. Normalmente as 3h30min da madrugada já estão montando as barracas.

Gosto de comprar na feira,  é uma oportunidade de conversar com os produtores que sempre tem uma lição de vida a dar e e além do mais, é uma forma de saber quando foi feito a última aplicação de agrotóxicos, quando compramos no supermercado não temos a garantia  por parte de ninguém que o período de carência foi observado. 

Recentemente, um colega comprou tomate em um supermercado da cidade e ao chegar em casa, sentiu um cheiro  forte de veneno e mesmo lavando o cheiro não saia e acabou jogando os tomates no lixo.

Participantes da IX Feira de Sementes Crioulas de Jutí, MS, aprovam carta de apoio à campanha

Os participantes da IX Feira de Sementes Crioulas de Jutí, MS, aprovam no dia 13 de julho uma carta de apoio à campanha. O encontro foi realizado durante o 2o Seminário sobre Uso e Conservação do Cerrado do Sul de Mato Grosso do Sul. Veja a íntegra da carta:

A mesa redonda realizada na 9a Feira de Sementes Crioulas de Juti-MS, no dia 13 de Julho de 2013 contou com a participação de atores de diversos setores sociais que se engajam e se mobilizam nesta Grande Luta em Defesa da Vida, “Por uma Terra sem males, livre de Transgênicos e Agrotóxicos”, a participação popular teve brilho especial pela sua clareza de objetivos, coerência com a realidade cotidiana dos agricultores familiares e consumidores, impressionou ainda a firme disposição para a Luta.

A demonstração de domínio de conhecimentos, dada pelos agricultores em Agroecologia evidencia a capacidade dos Movimentos Sociais em responderem de maneira concreta às necessidades da sociedade relacionadas com a Saúde Humana e Ambiental, Segurança e Soberania Alimentar, bem como reflete o elevado grau de consciência existente sobre os enormes prejuízos sociais, econômicos e ambientais causados pelos Agrotóxicos ou Venenos Agrícolas.

O setor institucional ligado à pesquisa e transferência de tecnologias também cumpriu o seu papel, mostrando de maneira clara e precisa, o potencial da Agroecologia como Modelo Produtivo, como meio de produção de alimentos mais adequado para o equilíbrio ambiental. Por sua vez o setor institucional ligado às políticas públicas de desenvolvimento agrário fez questão de ressaltar a enorme importância da organização social e pressão política popular, principalmente nos momentos de definição de políticas públicas, evidenciando a força do poder popular em pautar as decisões do poder público institucionalizado.

Campanha recebe doações para publicar informativos sobre agrotóxicos

Fundo financeiro será utilizado para publicar materiais direcionados à sociedade que alertam sobre os males gerados pelos agrotóxicos no meio ambiente e na saúde

16/07/2013

da Redação

Com o objetivo de alertar sobre os males causados pelo uso de agrotóxicos, tanto na saúde quanto no meio ambiente, a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida realiza uma mobilização para arrecadação de contribuições financeiras para a publicação de materiais informativos direcionados à sociedade. As publicações serão entregues em escolas, universidades, postos de saúde e em setores da sociedade civil organizada.

As contribuições devem ser feitas através de depósito ou transferência bancária, em uma conta administrada pela Secretaria Operativa Nacional da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, até o dia 30 de julho de 2013. As pessoas que depositarem e quiserem se identificar, devem enviar o comprovante de depósito para o e-mail [email protected]. Após o fim da mobilização de arrecadação financeira, a Campanha fará um documento de prestação de contas que será enviado a todas as pessoas que contribuíram e se identificaram.

A Campanha acredita que essas publicações contribuirão para o fortalecimento da consciência social em relação aos problemas gerados pelo uso abusivo de agrotóxicos e plantio de sementes transgênicas. “Queremos aproveitar este momento em que o povo sai às ruas para reivindicar seus direitos e, assim, poder distribuir materiais à sociedade com o objetivo de informá-la”, diz a organização.

O Brasil é o primeiro colocado no ranking mundial do consumo de agrotóxicos. De acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Agrícola, mais de um milhão de toneladas (equivalente a mais de 1 bilhão de litros) de venenos foram jogados nas lavouras em 2009 e, nos anos seguintes, esse número só aumentou.

Dados bancários para as contribuições

Instituição bancária: Banco do Brasil

Agência: 2901-7

Conta corrente: 33.153-8

Titular: Associação Nacional da Agricultura Camponesa – ANAC.

 

Muito usado e pouco conhecido

A utilização de agrotóxicos aumenta sem controle no Uruguai, junto a doenças associadas 

Afecções nervosas, problemas respiratórios e câncer são algumas das doenças crônicas associadas com a exposição aos agrotóxicos, cujo uso no Uruguai se realiza em quantidades cada vez maiores. Segundo especialistas, a ausência de pesquisas a respeito, o pouco respeito às normas e a falta de informação e de cuidados na hora de aplicar os produtos fazem com que a situação seja cada vez pior.

Este tema deu lugar ao seminário regional “Agrotoxicos en el Cone Sur” realizado ontem pelo PIT-CNT, a Confederação de Operários e Funcionários do Estado, Redes-Amigos da Terra Uruguai, a Comissão Nacional em Defesa da Água e da Vida e o Programa Uruguai Sustentável.

Nesta instância, a doutora e ex-diretora do Departamento de Toxicologia do Hospital de Clínicas Mabel Burger assinalou que, se é verdade que os agrotóxicos são utilizados muitas vezes de maneira incorreta, também são bem empregados; entretanto, estão deixando sequelas cada vez maiores. No seu entender, as mudanças nos processos produtivos no âmbito agrícola trouxeram consigo um aumento de volume no uso de agrotóxicos. Segundo dados do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca, em 2006 foram importados herbicidas no valor de 30 milhões de dólares, enquanto que em 2011 o montante foi de 75 milhões. “Para avaliar qualquer substancia química, um dos critérios de risco é o volume de uso; se este aumentou na mesma superfície, vou estar mais exposto. Esta mudança se deu de forma evidente com os transgênicos [...]. Hoje em dia o Uruguai recebe toneladas de agrotóxicos, com gente que segue sem estar capacitada para utilizá-los, e com populações que estão sofrendo repercussões. Não se respeitam as normas de aplicação. As autoridades do governo tomam conhecimento tarde. [...] O trâmite dentro do ministério pode durar dois anos, explicou Burger.

Comissão aprova informação sobre agrotóxico em rótulo de alimento

Julio Cavalheiro/Agencia RBSA Comissão de Defesa do Consumidor aprovou, na quarta-feira (3), o Projeto de Lei 6448/09, do deputado Sarney Filho (PV-MA), que obriga as indústrias de alimentos a incluírem nos rótulos informações sobre todos os tipos de agrotóxicos, medicamentos e substâncias similares empregados na fabricação dos produtos de origem vegetal e animal colocados à venda.

O relator na comissão, deputado Ricardo Izar (PSD-SP), ressaltou que os produtos alimentícios estão relacionados diretamente com a saúde, e o direito à informação é um dos direitos básicos do consumidor. "Nada mais justo que o cliente seja informado sobre quais substâncias está consumindo juntamente com o produto que adquire", disse.

O projeto havia sido rejeitado pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, sob a alegação de que seria economicamente inviável prestar as informações. Para Izar, no entanto, essas dificuldades precisam ser superadas. "O que nos interessa é bem informar o consumidor e deixá-lo fazer suas opções baseado em boas e completas informações para seu consumo", disse.

Intoxicação por agrotóxicos leva mais de cem trabalhadores rurais para o hospital em Patrocínio

Dois deles estão internados em estado grave na Unidade de Tratamento Intensivo.

Mais de cem trabalhadores rurais de uma lavoura de cebolas procuraram atendimento médico durante a manhã desta sexta-feira (14) no Pronto Socorro Municipal da cidade de Patrocínio e em outros dois hospitais. Os pacientes apresentavam sintomas de intoxicação por defensivo agrícola e dois deles foram internados em estado grave em uma Unidade de Tratamento Intensivo. Profissionais do Pronto Socorro, pacientes e familiares destes precisaram usar máscaras para evitar a contaminação e as roupas usadas pelos trabalhadores serão queimadas.
 
De acordo com informações do Sgt. Borges, da Polícia Militar de Patrocínio, a lavoura de cebolas fica na Fazenda Santa Cruz da Vargem Grande, a cerca de 12 quilômetros da cidade e o defensivo agrícola que é comumente usado no combate a formigas estava sendo aplicado ao solo para uma desinfecção. Cerca de 150 trabalhadores foram levados para a fazenda em três ônibus e se dirigiram para a lavoura de cebolas que fica a cerca de 400 metros do local onde o defensivo era aplicado. Não houve contato direto dos trabalhadores com o produto, eles foram intoxicados após inalarem o ar contaminado. Vários deles começaram a passar mal e dezoito pessoas chegaram a desmaiar. Os ônibus que os levaram para a fazenda encaminharam todos ao Pronto Socorro Municipal onde 107 receberam atendimento. 

Rio Verde realiza ato em defesa do meio ambiente e debate chuva de agrotóxicos em escola

 da Campanha Contra os Agrotóxicos, Rio Verde

Foi realizado, na última quarta-feira (05/06/2013), na Câmara Municipal de Rio Verde/GO, Ato Público em Defesa do Meio Ambiente e da Vida, em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente. Participaram do evento representantes de diversas instituições e da sociedade civil de forma geral, congregando um público de, aproximadamente, 100 pessoas. As contribuições apresentadas pelos componentes da mesa de debate foram focadas nos impactos sociais, ambientais e para a saúde, causados pela intensa utilização de agrotóxicos no município e na região de forma geral. 

De acordo com Rosana Fernandes, da Via Campesina, “[...] o evento foi um momento importante pra gente refletir sobre uma questão tão ampla que é o modelo do agronegócio que traz tantos impactos sociais e ambientais, mas também para colocar publicamente a questão dos agrotóxicos para a sociedade de Rio Verde/GO”. O evento foi marcado também por uma mística promovida pelos alunos da Escola Municipal São José do Pontal que, há um mês, foi pulverizada com o agrotóxico Engeo Pleno da Syngenta, por aeronave da empresa Aerotex Aviação Agrícola. 

Justiça suspende autorização de uso de agrotóxico na Bahia

Sesab e Inema recomendaram a não utilização do produto considerando os riscos à saúde da população e ao meio ambiente. Anvisa considerou o produto altamente neurotóxico

Do Correio 24 Horas

Quarenta e quatro toneladas de agrotóxicos com benzoato de emamectina foram apreendidas no final da tarde desta quarta-feira (28), no município de Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano. O mandado de busca e apreensão do produto foi expedido pela juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública de Barreiras, que concedeu liminar solicitada pelo Ministério Público do Estado da Bahia em ação civil pública proposta em face do Estado e a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab).

A decisão judicial determinou ainda a não aplicação, em território baiano, de agrotóxicos que contenham o benzoato de emamectina, substância de alta toxidade e de uso proibido no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Secretaria Estadual de Agricultura da Bahia (Seagri) solicitou a importação do produto para combater a lagarta helicoverpa armigera, que vem devastando lavouras de algodão e soja no estado. No entanto, segundo o MP, pareceres técnicos da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) e do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) recomendaram a não utilização do produto, considerando os riscos à saúde da população e ao meio ambiente.