Na quarta (19), em comemoração aos 12 da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, aconteceu em Brasília o seminário “Por uma Política e um Programa Nacional De Redução De Agrotóxicos”. A atividade teve como objetivo mobilizar o conjunto das organizações da campanha e entes governamentais para o alinhamento estratégico sobre a retomada do debate em âmbito nacional sobre a PNARA.
O caso de contaminação de abelhas pelo uso de agrotóxicos na região de São Sebastião do Paraíso, no sudoeste de Minas Gerais, mobilizou o diálogo entre apicultores, pesquisadores e integrantes do movimento agroecológico na primeira edição do Polo em Prosa, organizado pelo Polo Agroecológico do Sul e Sudoeste de Minas, de forma virtual, no mês de março. Para continuar o diálogo a partir da atenção a como essas substâncias afetam outros seres e da orientação sobre como realizar a denúncia, o Polo Agroecológico realizou, neste mês de abril, a segunda edição do Polo em Prosa com o tema “Agrotóxicos: impactos na biodiversidade e na saúde humana e caminhos para a defesa da vida”.
Em 2022 foram contabilizados 1.572 registros de conflitos por terra no Brasil. Esse e outros dados alarmantes fazem parte da 38º edição do relatório "Conflitos no Campo Brasil 2022" lançado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), nesta segunda (17), na Universidade de Brasília (UnB). O documento aponta que 46 camponeses foram assassinados no período, aumento de 123% em comparação à 2020.
Ameaças, impunidade, ausência de fiscalização e dificuldades no encaminhamento de denúncias e judicialização de casos que envolvem comunidades tradicionais e trabalhadores rurais atingidos por agrotóxicos é o tema do quarto episódio do podcast “O Negócio Tóxico do Agro”.
Na terça (11), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) promoveu um café da manhã para parlamentares e apoiadores da reforma agrária para debater a conjuntura econômica e política do Brasil. Na ocasião, os deputados apontaram os desafios a serem superados no governo Lula, reafirmaram ainda a defesa da reforma agrária, da luta pela produção de alimentos saudáveis e o fim da farra dos agrotóxicos no país.
A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida completa 12 anos de luta e resistência. Foi no dia 7 de abril de 2011, data em que se celebra o Dia Mundial da Saúde, que aconteceu o lançamento oficial da Campanha.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário lançará, em maio, um programa nacional voltado para estimular a produção de alimentos saudáveis. Segundo a secretária executiva da pasta, Fernanda Machiaveli, a política deve ser anunciada junto com a apresentação do Plano Safra deste ano.
Na quinta (30), representantes da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida participaram de reunião no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, em Brasília, para discutir pautas prioritárias à política de redução de agrotóxicos no Brasil e debater a ampliação do acompanhamento de denúncias e garantia de acesso as informações sobre violação de direitos humanos por exposição à venenos agrícolas.
Animais mortos ou adoecidos, pastos e plantações ressequidos e estéreis; águas contaminadas e impróprias para consumo humano, animal e para irrigação de hortas e pomares; crianças, jovens e idosos penando diariamente com dores de cabeça, diarreia, dores no estômago e alergias crônicas na pele.
Por Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – Publicado em 29 de março de 2023. As abelhas nativas uruçu nordestina (Melipona scutellaris), jataí (Tetragonisca angustula) e mandaguari (Scaptotrigona postica) são mais sensíveis ao agrotóxico tiametoxam (TMX) do que a Apis…
Lançado nesta segunda (27), o terceiro episódio do podcast “O Negócio Tóxico do Agro” debate os impactos dos agrotóxicos na vida das mulheres. Esta edição conta com a participação da pesquisadora do Núcleo Tramas - Trabalho, ambiente e saúde e professora da faculdade de medicina da Universidade federal do Ceará, Raquel Rigotto e pela coordenação do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Noemi Krefta.
A Justiça Federal determinou, nesta quinta-feira (23), a suspensão da pulverização aérea de agrotóxicos na Fazenda Ema, imóvel vizinho do Assentamento Lagoa do Junco, em Tapes, na região Metropolitana de Porto Alegre. No ano passado, em outubro, cerca 26 famílias assentadas neste local haviam sido atingidas por derivas aéreas de agrotóxicos, prejudicando a saúde das pessoas, suas produções, a fauna, e a flora.
Na segunda-feira (20) um incêndio atingiu o depósito da Cooperativa Agropecuária e Industrial – Cocari, localizada em Mandaguari, no Paraná. No local, a empresa armazenava grande quantidade de agrotóxicos, que provocou a emissão de fumaça tóxica na região. O volume de agrotóxicos e os princípios ativos que haviam no local ainda não foram divulgados.
Investigação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apontou a multinacional de sementes Basf e proprietários de duas fazendas de arroz como responsáveis pela situação dos 85 trabalhadores resgatados em situação análoga à escravidão em Uruguaiana, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul.
Afinal, o que significa aquele T dentro de um triângulo amarelo nas embalagens de diversos produtos nas prateleiras dos supermercados? E o que isso pode significar de impacto para nossa saúde?