Tag agronegócio

O aumento do número de agrotóxicos aprovados no Brasil

O número de políticos claramente identificados com a bancada diminuiu no pleito de 2018, mas, por outro lado, houve expressiva eleição de candidatos do conservador PSL (Partido Social Liberal), na esteira do presidente Jair Bolsonaro. Na visão da professora da USP (Universidade de São Paulo) e autora do livro “Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia”, Larissa Mies Bombardi, mesmo não tendo se lançado a partir de sua identificação com o agronegócio, esses quadros conservadores também tendem a ser favoráveis à aprovação de agrotóxicos.

Setor produtivo se mobiliza contra proibição da aviação agrícola no Ceará

Pulverização aérea pode ser proibida no Ceará; agronegócio se revolta. Mostrando que realmente só se preocupam com seus lucros, entidades do agronegócio estão buscando vetar o projeto de lei que proibe a prática da pulverização aérea no estado do Ceará. Essa prática é a mais nociva de todas, pois contamina o solo, o ar e os rios, e principalmente as comunidades no entorno. Pela memória de Zé Maria do Tomé, e pelo fim de pulverização aérea, estamos de olho!

Resíduo de agrotóxico é detectado em área urbana de Santana do Livramento

Notícia altamente preocupante. E tão preocupante quanto o fato de haver detecção de agrotóxicos na zona urbano, são os escolhidos como "especialistas" pela redação da RBS: * José Otávio Menten, defensor árduo do agronegócio e seus agrotóxicos, defende que tudo é questão de mau uso e não se pode "criminalizar" os agrotóxicos. * Angelo Trapé, toxicologista assessor das indústrias de agrotóxicos. * Iniciativa 2,4-D , grupo de empresas produtoras do 2,4-D que fazem "pesquisa" para comprovar que o 2,4-D não faz mal à saúde. Ta serto...

Quem é a turma da Tereza Cristina, a nova ministra da Agricultura

Mas a futura ministra é marcada mesmo por sua ardente defesa dos agrotóxicos. Sua condução na comissão que aprovou o “PL do Veneno”, que flexibiliza o uso de agrotóxicos proibidos no país, lhe valeu o apelido de “Musa do Veneno”. Tereza Cristina figura também entre os parlamentares que mais receberam doações do agronegócio. Em 2018, dos R$ 2,3 milhões arrecadados, R$ 900 mil vieram de empresas do setor – como a Cosan, por exemplo, conglomerado do setor de acúcar e etanol.

Futuro ambiental projetado para país esbarra em ideias de Jair Bolsonaro

Em contraste a um mundo idealizado, a desistência do país de sediar em 2019 a COP-25, conferência da ONU para discussão climática, decisão que teve participação do presidente eleito Jair Bolsonaro, causa preocupação em grupos como a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, que congrega mais de 180 entidades acadêmicas, ambientalistas e do agronegócio.

‘Musa do veneno’, Tereza Cristina será ministra da Agricultura de Bolsonaro

Surpresa!!! Quem financia a 'musa'? Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, o partido Democratas injetou R$ 1,35 milhão na campanha para a reeleição de Tereza Cristina nas eleições de 2018. Na sequência de maiores financiadores aparecem empresários do agronegócio, como Osmar Martignano Junior, que sozinho doou R$ 200 mil. Entre seus negócios está a Elo Agrícola, que tem entre os parceiros a Basf e a Arysta, fabricantes de agrotóxicos e plantas transgênicas, que estão no centro dos interesses pela aprovação do Pacote do Veneno.

Fotojornalista argentino retrata o percurso da morte por agrotóxicos

Atrofia muscular, câncer, mutações genéticas, hidrocefalia e retardo mental são algumas das condições que afetam crianças e adultos nas províncias de Misiones, Entre Ríos e Chaco, na Argentina, onde o glifosato, herbicida comercializado pela Monsanto sob o nome comercial de Roundup, é utilizado em grande escala. Em entrevista exclusiva à Campanha, Pablo Piovano relata como foi percorrer 15 mil km para contar as histórias daqueles atingidos pelo agronegócio Argentina. Tudo está registrado em seu documentário O custo humano dos agrotóxicos.

Conheça os riscos de Bolsonaro para segurança alimentar e meio ambiente

É possível votar no Bolsanoro e ser a favor do meio ambiente? "Outro agrado pretendido para o setor é o apoio à aprovação do “Pacote do Veneno”, que tramita na Câmara, deixando a Anvisa e o Ibama fora do processo de registro de agrotóxicos no país. Este é um dos pontos mais polêmicos da proposta rejeitada pela sociedade, que não quer mais agrotóxicos, e por centenas de órgãos nacionais e internacionais, como a ONU."