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Deputados debatem Caso Zé Maria

A Assembleia Legislativa do Ceará promove hoje (21 de maio) audiência pública para discutir a violência no campo e a impunidade nos dois anos do assassinato do líder comunitário e ambientalista Zé Maria do Tomé, em Limoeiro do Norte. A discussão acontece na Comissão de Educação da Assembleia e faz parte das reivindicações do Movimento 21, que reúne associações, sindicatos, grupos de pesquisa e trabalhadores rurais. "A violência no campo e o direito de lutar pela vida - dois anos do assassinato de Zé Maria do Tomé" é o tema da audiência.

Motivados pelo clima de impunidade e pela falta de uma legislação rigorosa que preserve o meio ambiente e saúde humana, movimentos sociais colocarão para os deputados estaduais o problema da concentração fundiária e das lutas sociais na zona rural do Ceará.

Um terço dos alimentos consumidos pelos brasileiros está contaminado por agrotóxicos

Segundo o dossiê, a soja foi o cultivo que mais demandou agrotóxico - 40% do volume total de herbicidas, inseticidas, fungicidas e acaricidas
Fabíola Ortiz
Do UOL, no Rio de Janeiro

Segundo o dossiê, a soja foi o cultivo que mais demandou agrotóxico - 40% do volume total de herbicidas, inseticidas, fungicidas e acaricidas
Segundo o dossiê, a soja foi o cultivo que mais demandou agrotóxico - 40% do volume total de herbicidas, inseticidas, fungicidas e acaricidas

Há três anos o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking de consumo de agrotóxicos no mundo. Um terço dos alimentos consumidos cotidianamente pelos brasileiros está contaminado pelos agrotóxicos, segundo alerta feito pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), em dossiê lançado durante o primeiro congresso mundial de nutrição que ocorre no Rio de Janeiro, o World Nutrition Rio 2012, que termina nesta terça-feira (1º).

O documento destaca que, enquanto nos últimos dez anos o mercado mundial de agrotóxicos cresceu 93%, o brasileiro aumentou 190%. Em 2008, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos e assumiu o posto liderança, representando uma fatia de quase 20% do consumo mundial de agrotóxicos e movimentando, só em 2010, cerca de US$ 7,3 bilhões - mais que os EUA e a Europa.

Trabalhadores denunciam modelo de desenvolvimento do país

O atual modelo de desenvolvimento do Brasil favorece o agronegócio, os latifundiários e as empresas multinacionais. Essa é uma afirmação do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR), composto pela CONTAG, pelas Federações de Trabalhadores na Agricultura (FETAGs) e pelos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTRs). Essas entidades, representadas por cerca de 5 mil assalariados e assalariadas rurais, estiveram na tarde desta terça-feira (20 de março) em frente ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para denunciar as medidas adotadas que inviabilizam o fortalecimento da agricultura familiar, a manutenção dos postos de trabalho no campo e melhores condições de emprego e renda aos assalariados e assalariadas rurais de todo o país.

Ato denuncia casos de morte pelo uso de agrotóxicos

Cerca de 150 assalariados e assalariadas rurais de vários estados estão reunidos na manhã desta terça-feira (20 de março) na Praça dos Três Poderes, em Brasília, em um ato com caixões pretos representando os casos de morte de trabalhadores e trabalhadoras rurais pelo uso de agrotóxicos sem proteção em atividades agrícolas. Segundo informações da Embrapa, o Brasil é o líder mundial no consumo de agrotóxicos e utiliza pelo menos oito tipos de ingredientes tóxicos já banidos em outras partes do mundo.

Seminário avalia Campanha Contra os Agrotóxicos

Nesta terça-feira (08), as entidades participantes promovem um ato político SINDSEP-DF, às 19h30

08/11/2011

Maria Mello

Vinícius Mansur

Brasília (DF)

Em abril deste ano, mais de 20 organizações da sociedade civil organizada, entre movimentos sociais, ambientais e estudantis, lançavam nacionalmente a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida.

De lá para cá, novas entidades se somaram à campanha e comitês locais foram consolidados em vários estados para realizar atividades de conscientização, formação e pressão política em torno da luta contra os venenos agrícolas e por um novo modelo para a agricultura do país.

Projeto de Lei proibindo pulverização aérea com agrotóxico é discutido em São Mateus

Flavia Bernardes


Já está em tramitação na Câmara de Vereadores de São Mateus o Projeto de Lei do vereador Elias Zanelato (PT) que proíbe a pulverização aérea com agrotóxico no território do município. A medida é uma solicitação dos agricultores familiares que iniciaram em abril deste ano a Campanha Nacional contra o uso de agrotóxico na produção de alimentos, encabeçada em todo o País pela Via Campesina.

“A pulverização aérea potencializa os malefícios dos agrotóxicos que atingem tanto agricultores quanto moradores da cidade que consomem alimentos contaminados”, disse o vereador.

Segundo ele, entre as justificativas do PL estão problemas como intoxicações agudas e crônicas; má formação fetal e distúrbios endócrinos, neurológicos e respiratórios gerados pela manipulação, aplicação e consumo de agrotóxicos.