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Seminário Internacional discute a sobre a luta …

Seminário Internacional discute a sobre a luta contra os agrotóxicos

Durante os dias 24 a 26 de outubro, a Escola Nacional Florestan Fernandes em Guararema – São Paulo, recebe o Seminário Diálogos Internacionais sobre a luta contra os agrotóxicos.

Organizado pela Campanha permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, o evento tem como principal objetivo promover o diálogo entre as inúmeras iniciativas de enfrentamento aos agrotóxicos em vários locais do mundo, fortalecendo as mobilizações conjuntas acerca de legislações, políticas públicas, ações diretas e iniciativas populares, articulando-as com lutas de populações urbanas em defesa de uma alimentação saudável.

Análise encontra presença irregular de agrotóxico em merenda escolar do Rio

por Mariana Alvim, do Globo

RIO - O cardápio nas escolas municipais do Rio tem arroz, feijão, couve e outros produtos nutritivos. Mas, segundo uma análise do Greenpeace Brasil, pode ter também procimidona, metamidofós e mais “ingredientes” de nomes estranhos. Em uma pesquisa inédita, a organização adquiriu 20 amostras de alimentos, ou 40kg de comida, de um fornecedor da rede de ensino carioca. Na avaliação dos produtos, foram encontrados agrotóxicos em 60% das 20 amostras. E 45% apresentaram alguma irregularidade, como a presença de um pesticida proibido no Brasil, o metamidofós, que, de acordo com o Greenpeace, foi verificado em 10% das amostras.

Dentre as amostras, 35% apresentaram agrotóxicos não permitidos para aquela cultura específica. Em 20%, havia pesticidas acima do limite permitido. E, finalmente, 35% das amostras continham resíduos de duas ou mais substâncias diferentes — o que não é proibido mas, segundo especialistas, acende o alerta para um “efeito coquetel” cujos malefícios para a saúde ainda precisam ser estudados.

A agricultura paulista cresceu 90,4% entre 1990 e …

A agricultura paulista cresceu 90,4% entre 1990 e 2012, numa média de 3,1% por ano. Pesquisa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) mostra também que houve concentração da renda e da propriedade da terra, queda do número de trabalhadores – com o aumento do número de tratores. Os ganhos de produtividade foram acompanhados pelo crescimento de renda, apesar do declínio da população rural. E São Paulo se tornou um imenso canavial.

Coletivos, incluindo a Campanha Contra os …

Coletivos, incluindo a Campanha Contra os Agrotóxicos, lançam carta visando compromisso na eleições de 2016 pela comida de verdade em São Paulo.

"Uma cidade mais humana, solidária, justa e com conquistas sociais e ambientais de verdade. Esta é a cidade de São Paulo que os movimentos e coletivos em prol da Segurança Alimentar e Nutricional, da Agroecologia e da Sustentabilidade que assinam esta carta querem."

Veja o documento:

Chuva de veneno ameaça parques nacionais

Pesquisadores da UFRJ descobrem contaminação por agrotóxicos

por Ana Lucia Azevedo, no Globo

RIO - Uma serra que traz o pranto no nome chora veneno. Trazidos pela chuva, agrotóxicos contaminam os campos de altitude da Serra da Mantiqueira no Parque Nacional do Itatiaia, um dos lugares de natureza mais rara e espetacular do Brasil. Cientistas da UFRJ descobriram contaminação por endosulfan, um pesticida altamente tóxico e proibido no país desde 2014, mas capaz de permanecer por décadas no ambiente.

A Mantiqueira é a “serra que chora”. Alusão à lenda tupi sobre o pranto de uma índia de coração partido e à chuva copiosa que alimenta nascentes fundamentais para plantações e cidades de Rio, São Paulo e Minas Gerais.

O trabalho do grupo de Rodrigo Meire, do Laboratório de Radioisótopos Eduardo Penna Franca, do Instituto de Biofísica da UFRJ, revelou a contaminação dos campos de altitude do Itatiaia e também no Parque Nacional da Serra das Órgãos.

Fórum para combater agrotóxicos é fundado em São Paulo

Pimentões à venda no Ceagesp, em São Paulo

02/09/2016 02h01 - Por Mara Gama

Pimentões à venda no Ceagesp, em São PauloNo início da semana, foi criado em audiência pública na cidade o Fórum Paulista de Combate ao Impacto dos Agrotóxicos e Transgênicos. Seu objetivo principal é fomentar o debate sobre o uso de agrotóxicos, analisar seus impactos, estabelecer estratégias de fiscalização e atuação institucional no combate ao uso inadequado dessas substâncias.

Grupos de defesa do consumidor, representantes da Defensoria Pública do Estado, da Defensoria da União, do Ministério Público Federal, pesquisadores, organizações sociais como a Aliança pela Água e sindicais como a CUT integram o fórum.

Há sete anos o Brasil é líder no uso de agrotóxicos do mundo. Muitas substâncias vetadas em outros países continuam sendo vendidas por aqui. O poder da indústria de defensivos é enorme.

O consumo médio mensal per capita é de 5,2 kg de veneno agrícola no país. Só o estado de São Paulo absorve 4% da produção mundial. Malformações, intoxicações, alguns tipos de câncer, empobrecimento do solo e contaminações são efeitos graves atribuídos ao uso massivo dessas substâncias na agricultura.

Sobre a audiência pública de hoje, em São …

Sobre a audiência pública de hoje, em São Paulo. A audiência segue amanhã, com transmissão pela internet.

Realizada pela Defensoria Pública da União em São Paulo, Ministério Público Federal, Defensoria Pública estadual até o final da tarde desta terça-feira (30), a audiência discute os riscos dos agrotóxicos à saúde e ao meio ambiente. Os debates ocorrem em meio ao avanço de projetos de lei no Congresso que revogam a atual lei dos agrotóxicos, permitindo ampliar o uso de venenos.

Na audiência serão debatidos os impactos à …

Na audiência serão debatidos os impactos à saúde e ao meio ambiente decorrentes do uso de agrotóxico no Estado de São Paulo, bem como os instrumentos para a atuação institucional e da sociedade civil sobre o tema.

Participe! Convide amigos, conhecidos e familiares.

Ótima reportagem da Folha de São Paulo mostra …

Ótima reportagem da Folha de São Paulo mostra novamente o indiscutível: agrotóxico causa câncer e deve ser proibido.

Não há argumento no mundo capaz de justificar o injustificável. Aqueles que lucram com os venenos repetem a velha toada: "Nossos produtos são seguros, a culpa é do agricultor, bla, bla bla".

E as pessoas seguem adoecendo. Até quando?

Na audiência serão debatidos os impactos à …

Na audiência serão debatidos os impactos à saúde e ao meio ambiente decorrentes do uso de agrotóxico no Estado de São Paulo, bem como os instrumentos para a atuação institucional e da sociedade civil sobre o tema.

Participe! Convide amigos, conhecidos e familiares.

Na próxima vez que vierem com esse papo furado …

Na próxima vez que vierem com esse papo furado que produtos sem agrotóxicos são caros, a resposta está na ponta da língua:

"O desembargador Carlos Bueno, do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), acatou recurso do governo paulista, e liberou a tramitação do Projeto de Lei 328/2016, que autoriza a venda de 79 imóveis do estado. São, em grande parte, fazendas vinculadas à Secretaria da Agricultura espalhadas pelo estado, onde funcionam laboratórios de pesquisa de tecnologia agropecuária destinada à agricultura familiar e pequenos produtores rurais, com foco na produção orgânica."

Lei míope ameaça pesquisa pública, agroecologia e agricultura familiar em SP

A Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e Pela Vida se insurge contra esta iniciativa e conclama a todos os paulistas e brasileiros a se unirem em defesa das unidades de pesquisa e ensino ameaçadas.

Em período de acelerada mudança climática, a multiplicidade de unidades de observação que permitam acompanhamento cientifico das relações entre o ambiente e o genoma, para atividades de interesse econômico, assume importância estratégica. Sabemos que a saúde da economia e estabilidade social dependem da consolidação de relações amigáveis do homem com o ambiente, e que estas se mostrem úteis para fortalecer o tecido social estabelecido nos territórios rurais.

Isto depende da biodiversidade e de seleções que assegurem uma combinação positiva entre as mudanças climáticas e seus impactos sobre as atividades de interesse da agricultura familiar. Se trata de algo ignorado pelas transnacionais do ramo, focadas em escassas atividades, que praticamente se resumem às lavouras de soja, algodão, cana, eucalipto e milho. Portanto, resta ao poder público dar conta do vasto leque de itens que que compõem agrobiodiversidade fundamental para a soberania e a segurança alimentar, nutricional e social dos territórios rurais.

Neste sentido causa espanto e asco a noticia de que, no estado mais rico do pais, o mesmo governador que perdoou dividas no valor de R$ 116 milhões da Alston, se proponha a desativar e a vender 79 unidades que realizam este trabalho, “para fazer caixa”.