Escritório Europeu de Patentes comprovou que o tomate era resultado de uma reprodução convencional e não uma invenção da empresa O Escritório Europeu de Patentes (EPO, na sigla em inglês) revogou oficialmente a patente EP1515600 da Syngenta, que reivindicava sementes…
Diário oficial desta segunda (11) publica o registro de mais 19 agrotóxicos pelo MAPA. Só este ano, novos produtos já chegam a 57 Nota da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida Passados 42 dias do ano de 2019,…
Outras duas substâncias também foram suspensas até que a Anvisa conclua os procedimentos de reavaliação toxicológica, com prazo máximo até o dia 31 de dezembro Uma decisão judicial concedeu na sexta-feira, 3, uma tutela antecipada para que a União suspenda…
O jornal Folha de S. Paulo divulgou esta semana uma matéria com “verdades e mentiras” sobre os agrotóxicos. A matéria vem como uma tentativa de amenizar os efeitos da campanha contra a chamada PL do Veneno, projeto de lei que flexibiliza o uso de agrotóxicos e que foi aprovado recentemente em comissão da Câmara dos Deputados.
É comum que funcionários públicos façam viagens para seminários e congressos. O problema, neste caso, é que os nove servidores participam, no Brasil, dos processos que definem se um pesticida pode ou não ser liberado para uso no país, justamente em benefício das empresas que eles visitaram nos EUA. Elas dominam o mercado.
Desde a volta dos servidores, duas empresas conseguiram licenças para colocar seis novos produtos à venda no país: os pesticidas Tibet, Sniper, Tibet Prime, Maestro, e Diquat, da Nufarm, e o Clariva, da Syngenta. Exceto o Maestro e o Clariva, todos são classificados como “extremamente tóxicos” pelo próprio Ministério da Agricultura que os aprovou. Um deles, o Diquat, tem formulação próxima à do perigoso paraquate, que é fatal em casos de intoxicação aguda e está relacionado ao aumento do número de casos da doença de Parkinson entre trabalhadores rurais.
Enquanto o país se distrai com o futebol, nessa terça, dia 19 de junho, acontecerá uma reunião deliberativa da comissão especial deste projeto de lei 6.299 (https://bit.ly/2I1C8Lu), com resultados temidos se for aprovado. Se ainda restam dúvidas das intenções dessa reforma e de seus apoiadores, finalizamos com esse documentário, saído do forno (Goiás, 2018), “Brincando na Chuva de Veneno: Cinco anos depois” (https://youtu.be/2Rc4pr6V4bM), de Dagmar Talga. Trata-se do que aconteceu após a pulverização aérea de agrotóxico da multinacional Syngenta em área rural de Rio Verde, Goiás, em 2013, atingindo quase uma centena de crianças, adolescentes e adultos no recreio de escola.
A situação dos ruralistas só piora. Além de tudo - veneno, morte, doença - desprezam nosso país e trabalham unicamente a serviço das multinacionais.
#ChegaDeAgrotóxicos!
Como noticiamos largamente durante a semana, a disputa no campo científico em torno do Pacote do Veneno estava complemente favorável ao veto do Projeto de Lei 6299 Nada menos do que as mais importantes instituições públicas do Brasil, com a…
Vitória histórica das vítimas da chuva de agrotóxicos em Rio Verde.
Muito importante a condenação da Syngenta, maior vendedora de venenos no Brasil, e em última instância, maior responsável pelo envenanamento em massa da sociedade brasileira.
A Syngenta produz agrotóxicos proibidos em seu país de origem, a Suíça, para despejar em nossas cabeças. Exemplos são o Paraquat e Atrazina.
Fora Syngenta!
Para exemplificar, a Syngenta, empresa suíça, produtora do Paraquat, que não tem seu uso autorizado naquele país, pelo simples fato de produzir nos Estados Unidos passa a ter autorização para comercializá-lo em nosso Estado. Situações similares devem ser esperadas para o caso do Tiram (proibido nos EUA por ser mutagênico, com impacto sobre o sistema reprodutivo), da parationa metílica (proibida na Comunidade Europeia por ser neurotóxica e suspeita de mutagênica e carcinogênica) e outros produtos.
Na tentativa de limpar sua imagem, cada vez mais manchada em todo o mundo em meio a processos na Justiça e desvalorização de suas marcas, os fabricantes investem em estudos em parceria com instituições respeitadas.
No Brasil não é diferente. Por aqui, a nata da chamada indústria do veneno se juntou a outros setores do agronegócio e a sindicatos patronais, criando a Associação Brasileira de Estudos das Abelhas (A.B.E.L.H.A).
Na avaliação de especialistas que falaram à reportagem na condição de anonimato, o edital conjunto expõe a mistura de objetivos e interesses públicos e privados, podendo favorecer o setor empresarial, que deveria estar sendo regulado. Assinam a chamada pública o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e a Associação Brasileira de Estudos das Abelhas (A.B.E.L.H.A), formada por entidades sindicais patronais, como de produtores de soja, milho e algodão, e indústrias de agrotóxicos, como a Bayer, Basf e Syngenta.
Em um dos momentos na Suíça, em 17 de novembro, em visita ao Secretário de Estado para Formação, Pesquisa e Inovação, Mauro Dell'Ambrogio, os parlamentares foram alvo de um protesto organizado pelas organizações não-governamentais suíças Public Eye e Multiwatch.
A Syngenta toma medidas nos bastidores para convencer as autoridades brasileiras a rever essa proibição e a flexibilizar a regulamentação em vigor. Um grupo de parlamentares brasileiros estão atualmente na Suíça para descobrir “as receitas de sucesso da Suíça em matéria de inovação”, a convite da Câmara de Comércio Suíça-Brasil. Documentos internos mostram que a Syngenta está manobrando.
COMUNICADO DE IMPRENSA Zurique, em 17 de novembro de 2018 Fonte: Public Eye e MultiWatch O Brasil juntou-se à lista dos Estados que proíbem o uso do herbicida Paraquat devido a sua elevada toxicidade. A Syngenta, seu principal fabricante, toma…