O paraquat já foi proibido em mais de 50 países (entre eles a Suíça e a União Europeia) devido à sua extrema toxicidade. Entretanto, o Brasil é atualmente o primeiro consumidor mundial desse herbicida poderoso. As vendas aumentaram estes últimos anos devido ao aparecimento de ervas daninhas resistentes ao glifosato, nomeadamente em culturas de soja.
O paraquat – um dos muitos agrotóxicos que não pode ser usado na Europa, mas é vendido nos Estados Unidos e em vários outros lugares –, é associado ao Parkinson em crescente número de pesquisas. do NYTimes. Tradução: Lila Almendra…
Agronegócio, a mentira do Brasil
Como temos mostrado já há tempos, o esplendoroso/magnifico/salvador ou simplesmente pop agronegócio não se sustenta em pé.
O nível extremo de dependência de insumos das multinacionais faz com que os produtos tenham um custo de produção altíssimo. O preço de venda, que também está muito longe do seu controle, na maioria das vezes não paga a produção, ou deixa uma margem bem pequena.
O produtor-agro na maioria das vezes já negociou a venda na hora de plantar, e fica assim ainda mais fortemente preso no sistema.
É preciso compreender que o Agronegócio é formado pelas empresas que produzem insumos, os produtores e as emrpesas que escoam a produção pra fora. Apenas a parte do meio é majoritariamente nacional; e amarga o prejuízo. O resto, são Monsanto, Syngenta, Bayer, John Deere, ADM, Cargill, etc etc, que obviamente nunca deixaram de lucrar 1 centavo.
Quem paga a conta? Hum... será que somos eu, você, nós, os R$200 bi do Plano Safra? Será? Será?
O segundo casamento dos infernos autorizado em duas semanas
A Comissão Europeia deu luz verde hoje para a fusão entre Syngenta e ChemChina, mais conhecida no Brasil como Adama. Na última semana, a fusão entre Dow e Dupont também já havia recebido sinal positivo.
A nota da CE afirma que a decisão foi tomada em diálogo com outros países, inclusive o Brasil. Ou seja, a fusão também não terá dificuldades de ser aprovada por aqui.
O resultado esperado? Mais força política para as multinacionais dos venenos, menos incentivo para investir em produtos menos tóxicos, e preços mais altos. É o agronegócio se enrolando nas próprias teias.
O EUA e as grandes transnacionais fazem dos nossos territórios celeiros para experimentos de transgênicos que beneficiam seus negócio bilionários.
Multinacionais como a Monsanto, DuPont Pioneer, Dow AgroSciences, Syngenta e AgReliant Genetics, ocupam 14% das melhores terras públicas para produção de alimentos em Porto Rico. Essas empresas recebem mais investimentos do que pagam imposto para o governo, cuja ilha enfrenta sua pior crise fiscal.
O Brasil é um país chave para todas estas empresas; ao contrário dos EUA e Europa, aqui a perspectiva é ainda de expansão. Estas fusões aumentam o poder político destas empresas e a possibilidade de levarem a diante seus interesses…
Enredo “Xingu, o clamor que vem da Floresta”, da Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense, fala sobre luta pela terraPor Alan Tygel* Há alguns meses, publicamos neste espaço um artigo sobre a tentativa desesperada do agronegócio em salvar sua imagem perante…
Como já temos alertado há tempos, do "fabuloso" PIB gerado pelo agronegócio pouco ou quase nada fica por aqui. Os ruralistas, que tanto brigam pelo agronegócio ficam com as migalhas, enquanto Monsanto, Bayer, Bunge, Cargill, Syngenta e demais levam o bolo inteiro.
Permanent Campaign against Agro-Toxics: World Day against Agro-Toxics Around the world, December 3 is World Day against Agro-Toxics. On this day in 1984, at the peak of the Green Revolution in India, a spill of agro-toxics from American-owned factory Union…
Manifesto da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida no dia Mundial de Luta Contra os Agrotóxicos 3/12/2016 En español | In English No mundo inteiro, celebra-se neste dia 3 de dezembro o Dia Mundial de Luta Contra os…
Manifiesto de la Campaña Permanente Contra los Agrotóxicos y por la Vida en el día Mundial de la Lucha Contra los Agrotóxicos En el mundo entero, se celebra el 3 de diciembre el Día Mundial de la Lucha Contra los…
Os membros da CTNBio sabiam que a Monsanto e Syngenta estavam ofertando variedades de milho com características peculiares, que não foram geradas para fins de nutrição. São plantas transformadas objetivando o processamento industrial em usinas de etanol, ou o cultivo em condições de deficiência hídrica (comuns em todas as regiões produtivas do Brasil). O que impediria os agricultores de cultivarem este milho e oferecerem transgênicos não avaliados nas condições brasileiras?
Desde 2015, temos visto níveis sem precedentes de fusões pelas poucas corporações do agronegócio na forma de fusões e aquisições como Monsanto-Bayer, Dow-DuPont, Syngenta-ChemChina, Agrium Inc. e Potash Corp. Com estas consolidações, apenas quatro empresas controlam mais dois terços da produção mundial de insumos agrícolas, dando-lhes a capacidade de manter como refém a agricultura mundial para os seus lucros. A fome e a pobreza vão piorar na medida em que estas empresas que ganham enormes lucros por meio de segregação, a diversidade de alimentos será reduzida e a impunidade reforçada, bem como seu controle sobre as políticas agrícolas e dos Estados Soberanos.
Na última quinta-feira (06), a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) liberou no Brasil mais três tipos de milho transgênico para comercialização. As marcas MON 87427 e MON 87460, da Monsanto, e Evento 3272, fabricada pela Syngenta, agora podem causar danos ao mercado de rações no país, além de ameaçar contaminar as lavouras, caso plantado.
Em entrevista, o engenheiro de Alimentos, Victor Pelaez, explica os riscos que as grandes empresas aprensemtam Patricia Fachin IHU On-Line, 27 de Setembro de 2016 às 13:16 Pelaez: “Os custos de produção são cada vez maiores na medida em que…