Semente crioula é sinônimo de resistência para o Vale do Ribeira (SP)

Tradição no Vale do Ribeira tem ligação ancestral com as sementes criolas
Tradição no Vale do Ribeira tem ligação ancestral com as sementes criolas
Debate online marcou a relação da soberania alimentar em tempos de COVID-19 com o direito fundamental dos povos à vida
O ano de 2019 vai passar para a história como um ano de grandes tragédias. Logo no mês de janeiro, a barragem do Córrego do Feijão, da mineradora Vale, se rompeu em Brumadinho (MG): 272 pessoas enterradas vivas sob uma…
Editorial Olá, Neste dia 3 de dezembro comemoramos o Dia Mundial de Luta Contra os Agrotóxicos. A data remete à tragédia de Bhopal (1984), quando uma fábrica de agrotóxicos da Union Carbide (hoje Dow Chemical) liberou um gás tóxico e…
Assentados da Gleba Novo Horizonte tiveram de deixar suas terras por causa da intensa pulverização de pesticidas *Esta reportagem é parte do Projeto Amazônia sem Lei, da Agência Pública, que investiga a violência relacionada à regularização fundiária, à demarcação de…
Quatro crianças e dois adolescentes precisaram de atendimento médico depois de serem intoxicados por agrotóxicos e calcário utilizados em fazendas próximas à aldeia Guyraroka Por Renato Santana, da Assessoria de Comunicação – Cimi Quatro crianças e dois adolescentes Guarani Kaiowá…
Uma mata de pinheiros nascerá na Terra Indígena (TI) Rio dos Índios. É o que os Kaingang do território localizado em Vicente Dutra (RS) planejam, a partir de uma ação realizada na última semana. Durante uma mobilização que envolveu cerca de 500 indígenas Kaingang e Guarani de várias aldeias do Rio Grande do Sul, mudas de araucária foram plantadas na área retomada de uma fazenda no interior da TI.
A ação, além de fortalecer a luta pela demarcação da terra tradicional, tem outros aspectos importantes: denunciar a degradação dos territórios indígenas, que se aprofunda à medida que as demarcações são postergadas, e recuperar um tipo de vegetação bastante significativo para a cultura e o modo de vida Kaingang.
Se a demarcação de TIs sempre foi conquistada a duras penas, hoje o cenário é apontado pelo movimento indígena como o mais duro ataque aos direitos constitucionais dos últimos 30 anos. Este é um dos principais temas do Acampamento Terra Livre (ATL) 2018, que acontece até a próxima sexta (27) no Memorial dos Povos Indígenas, em Brasília.
Maria Cristina Fernandes, do Valor Econômico 26/10/2017 O painel da Câmara marcava 9h46 quando o deputado Luis Carlos Heinze pediu a palavra para relatar seu périplo por Brasília como cicerone do presidente de uma associação de empresas de aviação agrícola.…
Em documento entregue à ONU, o grupo de organizações da sociedade civil relata às instâncias internacionais o sucateamento da Fundação Nacional do Índio (Funai); a ineficiência do Conselho Nacional de Políticas Indigenista (CNPI), adjetivado como paternalista, ao não cumprir com sua função de controle social das políticas voltadas aos povos indígenas; a paralisação nas demarcações das Terras Indígenas (TIs) e os alarmantes casos de suicídio entre os Guarani e Kaiowá, “devido à falta de perspectiva e políticas preventivas, por não haver seus territórios tradicionais”.
Um levantamento do De Olho nos Ruralistas – com base em informações de organizações como o Instituto Socioambiental (ISA) – mostra que há pelo menos 25 Projetos de Lei tramitando no Congresso que configuram ameaças aos direitos dos povos indígenas e quilombolas. A maioria dos projetos foi sintetizada em projetos guarda-chuva, como a PEC 215, que pretende transferir para o Congresso a demarcação de terras tradicionais. A Proposta de Emenda Constitucional recebeu o texto de 10 desses 25 Projetos de Lei e é uma bomba prestes a explodir em Brasília.
O marco temporal, defendido por ruralistas, prevê que os indígenas e quilombolas só teriam direito às terras que estavam sob sua posse no dia 5 de outubro de 1988, quando foi criada a Constituição Federal. A tese é uma ameaça às delimitações dos territórios dessas comunidades.
Enquanto políticos planejam uma mudança radical para a demarcação de terras para 900 mil povos indígenas do Brasil, ambientalistas afirmam que áreas como a Reserva 124, onde o território é propriedade formal de comunidades indígenas, representam a melhor maneira de salvar florestas ameaçadas de extinção.
Diversos ativistas se opuseram fortemente à medida, por uma questão de soberania nacional e alimentar, e pelo mínimo direito à autodeterminação. Afinal, se a vegetação nativa e o ambiente natural já são cotidianamente extorquidos pelos ruralistas nacionais, visando a exportação de soja e gado, o que seria então com a entrada de estrangeiros, somada à diminuição dos parques nacionais, à precarização do licenciamento ambiental, à MP da regularização fundiária e ao retrocesso nas demarcações de terras indígenas?
Enquanto você não tem nada a ver com isso...
#DemarcaçãoJá
#ChegaDeAgrotóxicos
#ContraOAgronegócio
Charge: Ribs