Tag meio-ambiente
Seminário debate “O agrotóxico na alimentação que chega à mesa dos brasileiros”
O Agro não para…de destruir, poluir e matar!
Por Luiz Fernando Leal PadullaDo Diplomatique Casos de intoxicação por agrotóxicos usados nos latifúndios do agronegócio, e que foram notificadas no Brasil entre 2007 e 2017, apontam 41.612 pessoas contaminadas, ou seja, uma média de 4 mil por ano, ou 10 casos diários. No entanto, cientistas acreditam…
Nota de repúdio à pulverização aérea das comunidades tradicionais Carranca e Araçá, em Buriti, Estado do Maranhão
Em plena pandemia do Coronavírus, que no Brasil já vitimou 400 mil pessoas e que no Maranhão fez mais de 7 mil vítimas fatais, as comunidades tradicionais Carranca e Araça, ambas em Buriti, no Baixo Parnaíba maranhenses, foram vítimas de…
#AHistóriaQueEuCultivo premiará guardiãs e guardiões da agrobiodiversidade
Intercâmbios agroecológicos, certificados e vídeos estão entre as premiações aos que praticam o resgate, a multiplicação e o cultivo de sementes crioulas, dentre outras ações em defesa da agrobiodiversidade O Prêmio #AHistóriaQueEuCultivo, idealizado pelo Grupo de Trabalho (GT) Biodiversidade da…
Das nossas florestas só restarão as cinzas?
por Franciléia Paula, Letícia Tura e Rosilene Miliotti no Le Monde Diplomatique Brasil Setembro é um mês marcado por datas comemorativas relativas ao meio ambiente, como o dia da Amazônia (05), do Cerrado (11), de luta contra os monocultivos de árvore…
Quais os impactos socioambientais do uso de agrotóxicos na Amazonia?
Brasil: a lixeira tóxica da BASF
Nota referente à reunião de acionistas da BASF A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida vem a público denunciar os crimes da empresa alemã BASF no Brasil. Hoje, durante a Assembleia Geral da BASF, enquanto seus acionistas estão…
Crise ambiental no Brasil é marcada por avanço do desmatamento e conflitos no campo
Anvisa proíbe agrotóxico que mobilizou redes sociais por riscos à saúde humana
Fotos da Linha do Tempo
O retrocesso no controle dos agrotóxicos no Brasil
Chuva de veneno ameaça parques nacionais
Pesquisadores da UFRJ descobrem contaminação por agrotóxicos
por Ana Lucia Azevedo, no Globo
RIO - Uma serra que traz o pranto no nome chora veneno. Trazidos pela chuva, agrotóxicos contaminam os campos de altitude da Serra da Mantiqueira no Parque Nacional do Itatiaia, um dos lugares de natureza mais rara e espetacular do Brasil. Cientistas da UFRJ descobriram contaminação por endosulfan, um pesticida altamente tóxico e proibido no país desde 2014, mas capaz de permanecer por décadas no ambiente.
A Mantiqueira é a “serra que chora”. Alusão à lenda tupi sobre o pranto de uma índia de coração partido e à chuva copiosa que alimenta nascentes fundamentais para plantações e cidades de Rio, São Paulo e Minas Gerais.
O trabalho do grupo de Rodrigo Meire, do Laboratório de Radioisótopos Eduardo Penna Franca, do Instituto de Biofísica da UFRJ, revelou a contaminação dos campos de altitude do Itatiaia e também no Parque Nacional da Serra das Órgãos.
Não queremos mais venenos!
Brasileiras e brasileiros,
Está em curso na Câmara Federal um projeto de lei que pode colocar ainda mais veneno na sua mesa. O Projeto de Lei dos Venenos está tramitando desde o início deste ano, e abriga sob dele diversos PLs que representam um enorme retrocesso na legislação de agrotóxicos. O pior deles atende pelo nome de PL3200, e começa por alterar o nome de Agrotóxico para Defensivos Fitossanitários, escondendo da sociedade todo o risco que estes venenos trazem para nossa saúde e o meio-ambiente. Além disso, esta mudança na lei irá facilitar o registro de novos agrotóxicos, reduzindo necessidades de estudos aprofundados sobre seus riscos.
A hora é de pressionar. Listamos aqui os nomes dos/as deputados/as que estão na Comissão Especial e seus emails. Envie uma mensagem dizendo que você não aceita nenhum retrocesso na Lei de Agrotóxicos! Sugestão de texto:
Título: Não queremos mais venenos!
Senhores/as Deputados/as,
Venho por meio desta me manifestar contra qualquer alteração na Lei 7802/1989 que facilite o registro de novos agrotóxicos no Brasil. Nosso país já é o maior consumidor mundial de agrotóxicos, e os efeitos destes venenos na saúde e no meio ambiente são inaceitáveis. Precisamos de leis que favoreçam a agroecologia e permitam aumentar a produção de comida sem veneno para toda a população.
Digo NÃO ao PL do Veneno!
Atenciosamente,
Prêmios Nobel à serviço da Monsanto e Syngenta
por Silva Ribeiro - Grupo ETC, traduzido pela Campanha Contra os Agrotóxicos.
São poucas as vezes em que tanta gente proeminente do âmbito científico assume sua ignorância em tão curto espaço. Assim é a carta pública que uma centena de ganhadores do prêmio Nobel publicou no dia 30 de junho defendendo os transgênicos, particularmente o chamado “arroz dourado” e atacando o Greenpeace por sua posição crítica a estes de cultivos. A missiva abunda em adjetivos apelativos e altissonantes, faz afirmações falsas e não dá argumentos, o que a faz parecer mais uma diatribe propagandística de empresas de transgênicos do que cientistas apresentando uma posição.
Para começar, o chamado arroz dourado (arroz transgênico feito para expressar a pró-vitamina A), que defendem com tanta ênfase, não existe. Não pelas críticas que tenha feito o Greenpeace e muitas outras organizações, mas porque seus promotores não conseguiram alcançar uma formulação viável, em que pese os quase 20 anos de pesquisa e mais de 100 milhões de dólares investidos. Tampouco conseguiram demonstrar que tenha efeito em aportar vitamina A.