Na quinta (30), representantes da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida participaram de reunião no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, em Brasília, para discutir pautas prioritárias à política de redução de agrotóxicos no Brasil e debater a ampliação do acompanhamento de denúncias e garantia de acesso as informações sobre violação de direitos humanos por exposição à venenos agrícolas.
Animais mortos ou adoecidos, pastos e plantações ressequidos e estéreis; águas contaminadas e impróprias para consumo humano, animal e para irrigação de hortas e pomares; crianças, jovens e idosos penando diariamente com dores de cabeça, diarreia, dores no estômago e alergias crônicas na pele.
Por Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – Publicado em 29 de março de 2023. As abelhas nativas uruçu nordestina (Melipona scutellaris), jataí (Tetragonisca angustula) e mandaguari (Scaptotrigona postica) são mais sensíveis ao agrotóxico tiametoxam (TMX) do que a Apis…
A Justiça Federal determinou, nesta quinta-feira (23), a suspensão da pulverização aérea de agrotóxicos na Fazenda Ema, imóvel vizinho do Assentamento Lagoa do Junco, em Tapes, na região Metropolitana de Porto Alegre. No ano passado, em outubro, cerca 26 famílias assentadas neste local haviam sido atingidas por derivas aéreas de agrotóxicos, prejudicando a saúde das pessoas, suas produções, a fauna, e a flora.
Investigação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apontou a multinacional de sementes Basf e proprietários de duas fazendas de arroz como responsáveis pela situação dos 85 trabalhadores resgatados em situação análoga à escravidão em Uruguaiana, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul.
Afinal, o que significa aquele T dentro de um triângulo amarelo nas embalagens de diversos produtos nas prateleiras dos supermercados? E o que isso pode significar de impacto para nossa saúde?
Está no ar o segundo episódio do podcast “O negócio tóxico do agro”, que tem como foco denunciar os impactos do agronegócio e dos agrotóxicos no território brasileiro, na saúde da população e na produção de alimentos, além de anunciar a agroecologia como caminho para a proteção das comunidades e uma alimentação sem veneno.
Março é o mês da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Sem Terra, com mobilizações de caráter massivo, atos, protestos, ações de solidariedade, de formação, diálogo com a sociedade e de enfrentamento por direitos, entoando o lema: “O agronegócio lucra com a fome e a violência. Por Terra e democracia, mulheres em resistência!”.
Por Karine Pescard, Defending Peasants Rights – Publicado em 7 de fevereiro de 2023. Em novembro de 2021, a Suprema Corte de Honduras declarou por unanimidade a inconstitucionalidade da Lei de Proteção de Variedades Vegetais (Decreto nº 21-2012), considerando que…
Um produtor rural do município de Belterra, no oeste do Pará, foi multado em mais de R$ 1 milhão por uso irregular de agrotóxicos em plantação de soja, que causou a intoxicação de alunos e professores de uma escola da rede pública. Em janeiro deste ano, o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) constatou a prática nociva às pessoas e realizou oito notificações. No mês seguinte, mais 30 notificações por intoxicação à mesma propriedade foram feitas pelo órgão ambiental.
O Ministério Público do Estado, por meio do Centro de Apoio Operacional Cível, Processual e do Cidadão (CAO CPC), sob a coordenação da promotora de Justiça Ângela Maria Balieiro Queiroz, lançou, nesta sexta-feira, 3, o Roteiro de Atuação do Promotor de Justiça relativo ao Uso do Agrotóxico. O lançamento ocorreu no gabinete do Procurador-geral de Justiça, César Mattar Jr., e reuniu membros, servidores e técnicos de órgãos parceiros do MPPA.
ma operação resgatou de condições análogas às de escravo 207 pessoas que atuavam na colheita e carga e descarga de uvas em Bento Gonçalves (RS). Os trabalhadores denunciam que foram vítimas de ameaças e maus tratos, incluindo o uso de choques elétricos e spray de pimenta. Eles trabalhavam para uma empresa prestadora de serviço contratada pelas vinícolas Aurora, Salton e Cooperativa Garibaldi.
Menos de 10 dias após a última denúncia sobre pulverização aérea de agrotóxicos, assentados registraram novamente a ação criminosa, agora no Assentamento Dom Tomás Balduíno, em Sandovalina, São Paulo.
Mais de 8 milhões de pessoas morrem todos os anos pela exposição à fumaça do cigarro, estima a Organização Mundial da Saúde. O que esse cálculo não inclui são os riscos à saúde para quem produz o tabaco. Substâncias que podem causar câncer, são tóxicas para a reprodução humana ou desregulam a produção hormonal do corpo estão presentes em parte dos agrotóxicos usados por fumicultores do Brasil, maior exportador mundial.
No Pontal do Paranapanema a monocultura da cana-de-açúcar ocupa cerca de 400 mil hectares de terras, inclusive em terras públicas devolutas. A prática de pulverização aérea de agrotóxicos se estende para todos os municípios onde há cultivo de cana causando devastação ambiental e contaminação humana.